Capítulo 6

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pov:Harry

-Ele veio de carro e a levou para sua casa.

-Foda-se maldito Dallas.

Como pode isso deve ser brincadeira com a minha cara, eu sabia que o Dallas  não ia com a minha cara mas rondar a "minha ômega já é demais" se continuar assim eu não respondo por meus atos. Volto a meu carro e dirijo de volta a minha casa.

 Quando chego estaciono e movo meus pés de forma rápida até a festa vindo várias pessoas ao meu encontro me comprimentar
Em meio a Todas aquelas pessoas vejo zayn  vindo com seu sorriso sarcástico em minha direção.

- acho bom parar Harry daqui a pouco todos vão perceber a sua presença é visível que você tá com raiva Mas pelo menos finge que não.

- Eu sei Zayn, mas fica difícil com o Dallas cercando o que não lhe pertence.

- a ômega ainda não é nem sua e você já está com esse espírito possessivo. Vá com calma está muito afobado para quem conheceu ela outro dia.

- acontece que se eu vou passar a minha vida inteira com ela acho que tenho o direito de me sentir ameaçado quando houver outros alfas interessados.

- Ta certo Harry, só tome  cuidado com o que vai acontecer daqui para frente, não sei se percebeu, mas ela não é como as outras ômegas, ela não vai se apaixonar por você e passar o resto da vida sendo boba, muito cuidado com terreno em que pisa.

-Ta certo mano agora eu vou lá conversar  tentar puxar assunto essas coisas.

Sai de perto dele e vou até a moça que conversava com meus pais e o seu pois Gemma estava apresentando seu noivo aos nossos conhecidos.
Logo me junto a eles e começo a falar:

- Boa noite a todos resolvi vir me juntar a vocês pois a conversa parece bastante interessante de participar também.
Logo vejo minha mãe se pronunciar e começaram a falar.
- Estávamos comentando um período que a menina Diana esteve fora para estudar literatura, é fascinante como uma moça tão jovem tenha se interessado pela leitura tão cedo, enquanto a outras moças  simplesmente passam seus dias a se envolver com um e outro alfa, como se fosse meros brinquedos, é triste a situação em que os jovens de hoje se encontram.
Minha mãe suspira com um ar decepcionado.
Logo a vejo se manifestar.

-Realmente senhora Anne a melhor coisa que eu fiz foi ter me dedicado a literatura cedo, mas a real razão foi porquê eu me encontrei messe meio.
Meu querido pai de nada me influenciou sempre me deu opções e se algo de errado  vier acontecer foi por escolha minha.
Na verdade, não vou saber manter um diálogo com a senhora sobre os jovens daqui, pois eu cheguei a pouquíssimo tempo e ainda não pude me atentar a isso.
Mas obrigada pelo elogio.

Ela sorri de forma singela e da atenção ao meu pai que fala sobre mudanças que houveram no ministério desde a sua partida. É notório o domínio dela em relação a fatos sociais e políticos, e normalmente os ômegas não gostam de discutir esses temas.
Meus pais e o dela vão para outro local utilizando de uma desculpa fajuta para nos deixar sozinhos, por isso logo resolvo perguntar:

- senhorita Sharp o que está achando do noivado do seu irmão ?
- Esta muito bonita a festa. Eu so tenho a dizer que eu o amo, e se ele está feliz não serei eu que vou lutar pelo contrário.

De repente me lembro de algo importante, eu não conseguia sentir o cheiro dela, mas imaginei que a distância não permitia mas agora tão perto continuo sem sentir.
Inspiro profundamente em buscar do indício  qualquer  aroma, mas não sinto absolutamente nada.

-Eu tomo remédios por isso você não senti o meu cheiro, é difícil viver em uma cidade estranha e sentir medo a todo momento. Não ia ser muito agradável meu cio  acontecer no meio da rua, já  que é uma coisa que nós não temos controle.

-Quer dizer então que a senhorita sempre tomou remédios??

-Sim mas creio eu que temos algo mais importante a tratar do que o meu cheiro não é mesmo??

Paro de observar a festa e volto toda a minha atenção para si.

- Eu sei o porque dessa festa de noivado, o porque de eu estar aqui, e pode ter certeza ninguém vai estar mais constrangida do que eu, mas o senhor pode ter certeza de uma coisa. Eu seria incapaz de fazer o senhor passar vergonha em público então faça o pedido não vou recusar será muito mais confortável a nós dois. E em relação ao noivado a gente pode atrasar o tempo que for necessário até a gente se conhecer já que não vai ter escapatória e iremos casar de uma forma ou de outra.

-Como sabe que eu farei isso??

Observo o modo simples e direto como ela trata esse assunto.

-Seu pai conversou comigo, ele achou viável que eu soubesse da verdade, pois se eu não soubesse seria provável que eu recusasse.

Espaço de tempo em que conversei com essa moça pude me surpreender por ver o quão objetiva ela pode ser, talvez a convivência fora daqui a tornou tão diferente e intrigante.
Estava tão absorto em meus pensamentos quando todos se juntaram ao salão principal e ao centro se encontravam Gemma e Tomas que sorriam de forma radiante.

-Eu gostaria de agradecer a todos que estão aqui por estarem fazendo parte desse momento importante pra mim e para o meu futuro alfa e marido.

Sinto a presença de meu pai atrás de mim que comenta de forma baixa.

- Harry essa é a deixa se você tiver que fazer isso seja agora e para que todos saibam  assim diminui essa maldita fama de mulherengo.

Assinto e ando de forma cautelosa até o meio do salão chamando a atenção de todos presentes.
 
-Eu gostaria de aproveitar esse momento de tanta alegria para fazer um pedido muito especial e Gostaria que todos aqui presentes fossem testemunha desse momento. Eu conheci uma garota uma Ômega muito interessante apesar do pouco tempo de convivência eu me senti muito atraído por isso eu criei coragem e vim aqui na frente de todos arriscar meu pescoço para poder pedir.

Saio em direção a ela que parece me olhar surpresa pelo discurso.

-Diana Sharpe você aceita ser a minha noiva??

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Diana(HS)Onde histórias criam vida. Descubra agora