7 capítulo

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O senhor mafrend apresenta um cansaço visível aos olhos de quem o ver naquele momento .
- Fique a vontade Silvério ...Venha sente aqui você também deve estar exausto saímos muito cedo o sol ainda estava saindo .
- Eu que o diga ,também não conseguiu descansar ,porque toda minha preocupação é com a menina Carolina .
O senhor Manfred senta no enorme sofá da sala recostando a cabeça em uma das almofadas que adornam aquela poltrona confortável , enquanto o senhor Silvério se acomoda em uma cadeira de madeira com fundos de veludo marrom que fica encostada em um dos recantos da enorme mansão .
-Fique a vontade senhor vou buscar o seu café para o senhor esquentar os ânimos afinal foram horas a fio matagal a dentro e sem êxito .
- Sim senhora mas como a senhora mesma escutou o senhor Manfred não vai desisti de procurar o animal e também tem razão esse cachorro serviu de cura para sua filha .
- Carlota se afasta da cozinha deixando Silvério admirando a beleza que continha a sala e também os adornos que eram de bom gosto também pudera comprados a peso de ouro.
-Num instante a governanta está de volta não se sabe se é por curiosidade ou por receio de o deixar -lo sozinho na sala ,nunca se sabe principalmente quando se trata de um estranho .Porque para Carlota aquele senhor era Totalmente alheio a sua sua confiança .
O homem se levanta para ir embora mas Carlota pensa que aquela é uma ótima oportunidade para falar do castelo que ela teme tanto , certamente​ ele terá inúmeras estórias para contar a respeito do mesmo e como o senhor mafrend cochila no sofá ela vai aproveitar aquele momento para tirar algumas dúvidas.
- Senhor eu soube
pelo senhor Manfred que o senhor trabalhou muito anos com os antigos donos por isso eu sei que o senhor​ tem muitas coisas para falar a respeito do castelo
-Eu estou muito curiosa para saber a respeito pois nunca vira um tão grande .
- O senhor está muito tempo aqui ,e verdade que o senhor quando veio trabalhar aqui este castelo estava a quanto anos aí?
-Sim senhora eu trabalhei muito anos com esta família ,na verdade eu já trabalhei com o pai do senhor Adolfo ,quando eu fiquei aqui muitos anos trabalhando de jardineiro para seus pais ,vir o Adolfinho crescer e também sua irmã a Alicinha .
- Desde moleque quando cheguei aqui junto com meus pais ,esse castelo estava aí ,muitas vezes eu escutava minha mãe conversando com meu pai ,eu tinha muito medo no início mas com o passar dos anos eu fui mim acostumando .
-Quer dizer que o senhor chegou aqui muito pequeno ?
-Sim senhora! Meu pai veio trabalhar aqui de jardineiro eu era um moleque e os donos eram recém casados ,não tinham filhos ,não demorou a senhora Constância engravidou e nasceu gêmeos ,Adolfinho e Alicinha ,eu era bem pequeno tinha 5 anos .
-A senhora sabe filho de rico cresce rápido ,os dois nasceu e não demorou eu já brincava com eles a mãe tinha um cuidado mas minha mãe estava sempre por perto pois trabalhava de cozinheira para os patrões .
Os pais do Adolfinho morreram e ele ficou com essa casa .O velho pai dele tinha muitas terras de café eram o homem mais rico da região .O Adolfinho junto com a irmã herdou tudo que o pai deixou .
- O ano passado ele resolveu fazer uma viagem com sua esposa ,gostou muito do país que resolveu comprar uma casa lá ,alugou todas as fazendas de café e viajou com seus filhos .
Carlota ouve tudo com muita atenção nunca tinha escutado algo parecido .
- E a irmã do Adolfinho onde está ?
- O senhor Silvério faz uma pausa  no rosto uma expressão de tristeza.
-Coitada que Deus a tenha porque ela morreu ?
-Morreu ? De que senhor?
-Afogada ! Em uma das terras do pai do Adolfinho tinha uma propriedade que tinha um açude muito Fundo e grande ,um dia fomos para a fazenda ,eu também fui junto porque o pai do Adolfinho deixou eu ir junto .
-Em uma tarde a Alicinha enganou nós dois dizendo que ia no cafezal com seu pai a cavalo ,porém ela mentiu ,foi para o açude tomar banho sozinha mesmo sabendo que o açude era muito fundo .
-Seu pai ficou muito preocupado e sua mãe também .
-O patrão mandou os empregados procurar por todas as terras por sua filha ,a notícia veio a tardinha quase anoitecendo .
-Foi muito triste o Adolfinho nunca se confirmou com a morte de sua irmã .O pai dele ficou muito desgostoso e não demorou e morreu e sua mãe também morreu alguns anos depois.
-Na verdade foi uma grande tragédia que esta família foi acometida ​.
-Adolfinho herdou toda fortuna de seus pais e vive no país muito distante ele queria que fosse com ele ,mas estou muito velho para viajar para um lugar muito distante.
-Senhor que estória mas triste ,as tragédias sempre acontece .
-Estou muito triste com essa situação do cachorro da menina ter sumido ,mas vejo que o senhor viveu conviveu com um problema muito maior ,perdeu uma amiga que eram como irmãos .
-Sim senhora é verdade.
-Vou cuidar dos meus afazeres senhora outro dia eu conto as estórias que se falam desse velho castelo , não tenho medo gosto de entrar lá e cuidar de tudo que posso .
- O senhor sempre entra no castelo ?
- Sim sempre entro lá ,já acostumei com ele ,desde criança que visito ,o Adolfinho também visitava mas sua irmã tinha muito medo .
- Vou indo senhora ,não tenha medo do castelo , depois a senhora acostuma ..
O Silvério se afasta deixando Carlota pensativa e um pouco triste com uma estória de um final tão infeliz.
Ela entra nem olha mas em direção ao castelo tem medo não pode negar .
  Atravessa a sala ofegante , realmente a estória que o Silvério contou mexeu com os nervos de Carlota .
   Que estória triste ,mas pensando bem ele tem a estória muito parecida com a minha .
    A diferença é que a minha não tem uma tragédia ,pobre moça .
  - Melhor tirar tudo isso da cachola porque daqui a pouco a família desce e o desjejum não está pronto.
















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