Eu andava por um jardim florido e repleto de rosas brancas e vermelhas. Meu vestido se arrastava pela grama verde daquele lindo jardim. Olho pra frente e vejo um balanço com um homem sentado sobre ele, caminho ate o mesmo e assim que o homem me olha, vejo William, ele sorri pra mim e se levanta. Nas mãos ele trás uma rosa vermelha. Ele chega Perto de mim, se ajoelha e me entrega a rosa.
-Uma rosa para outra rosa.. -diz me lançando uma piscadela..-Obrigada. -sorri-
-Princesa, acho que deveriamos firmar mais nosso compromisso. -Diz me abraçando.
-Certeza? -digo indecisa.
-Cla.. -Ele foi interrompido por um barulho auto e estrondoso. -Corra em direcao ao castelo- ele gritou pra mim.
-Eu não posso deixá-lo aqui. -digo já aos prantos.
-Eu te amo.. -Diz e me da um selinho casto.
Eu corro em direção ao castelo, mais antes que eu chegue lá, fui atingida por uma dor e logo cai no chão em uma imensa escuridão.
Acordo suada, que merda de sonho é esse? Meu deus parecia tão real. Olho no lugar onde eu tinha tomado o tiro e nele tinha apenas a minha marca de nascença, uma bola do tamanho médio em um tom mais escuro que a minha pele. Suspiro e me levanto da cama. Olho pros lados e vejo que estou em um quarto branco, em uma cama enorme. A Janela também era grande, e assim que chego perto dela, vejo o Jardim, não é possível, e... Eu... Não! Era só um sonho maluco. Não é possível, isso não pode ter acontecido. Sem perceber grito e logo vejo a senhora que se dizia minha mãe, um homem com um roupão vermelho com as bordas brancas e cheia de pelos e o Idiota do William. Sem perceber, e sem controlar meus instintos, corro em sua direção e o abraço. Ele corresponde, e eu desabo em seu peitoral, pelo que eu pude perceber, Era bem definido. Escuto ele dizendo "Me deixem asos com ela, por favor" logo ouso a porta se fechar, eu ainda chorava desolada, como se a dor do tudo estivesse surtindo efeitos somente agora. Olho pro William que me fita com aqueles olhos incrivelmente azuis.
-William, eu tive um sonho maluco. -Disse me afastando dele e me sentando na cama.
-E nele você levava um tiro na altura do abdômen e caía perto da entrada do Castelo. E eu tentava te socorrer e quando eu chegava ao seu lado você estava morta. E assim como você, Eu também levei um tiro e morria. -Diz calmo. Eu o olhei espantada, como ele sabia disso? Como ele adivinhou aquilo tudo? E como ele sabia o final do sonho? Não é possível...
-Como sabe disso? -pergunto assustada- -E como sabe o final do sonho?
-Eu também sonho com isso, aliás, Eu reconheci você dele. -Diz como se aquilo fosse a coisa mais comum do universo
-Co-como? -pergunto ainda perdida.
-É, na época eu até procurei um bruxo, e ele disse que isso é coisa de prometidos entre duas famílias. Pesquisei um pouco mais e vi que meu tatara avô era prometido da sua tatara avó e ela morreu com um tiro no abdômen e ele também. Você é a reencarnação dela e eu dele. -diz alisando meu cabelo em forma de carinho.
-Isso tá me assustando. -Digo chorando.
-no começo Eu também. Mais depois eu me empenhei em te procurar. Iremos casar logo. -fiz depositando um beijo em minha testa.
-Será que iremos morrer? -pergunto chorando
-Não há uma probabilidade grande, assim como também não há uma pequena.-diz me abraçando. -Vamos dormir? -pergunta se levantando.
-Acho que não consigo. -Digo ainda chorando.
-Eu fico velando o seu sono. Mais tarde teremos um dia cheio. - Diz me puxando pra um abraço.
Logo eu estava deitada e ele ao meu lado fazendo cafuné em meu cabelo. Sem perceber eu pego em um sono profundo e sem pesadelos essa vez, só sentindo as mãos de William.
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Acordo e vejo uma mulher em pé ao lado da minha cama, dou um grito e pulo da cama.
-Calma princesa, sou sua Criada. -diz assustada com o meu grito.
-Eu não preciso de criada, olha o meu tamanho, tenho 23 anos. Pelo amor né!? -digo tranquila.
-Senhora a Rainha ira ficar brava. -diz assustada.
-Nao precisa Me chamar de senhora. Por favor, onde eu posso tomar um banho?
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Eu tive que vestir um vestido azul Marinho enorme e fazer um penteado ridículo pra ir tomar café. Até maquiagem passei. Isso tudo pra um café,UM CAFÉ. Desci com a ajuda de Margaret. Assim que cheguei na cozinha, vi um senhor que tinha olhos verdes e cabelos claros, minha "mãe" e William sentados a mesa. Me sentei ao lado de William e logo tomamos café. Eles tentavam puxar assunto comigo, mais eu não estava pra conversa. Algo tava muito sem explicação ali. E eu iria descobrir de qualquer maneira. A se ia.
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Bom gente é Isso, ficou um cocô mais eu não consigo pensar em nada.
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A Princessa Perdida
General Fictioneu era normal, ninguém no universo poderia negar esse tal fato. Mais acontece que para Ele, eu era uma maluca destrabelhada e viciada em trabalho. Só que ele não sabia que eu não era boba, e que conhecia as artimanhas dele. CARLO PORTO como WILLIAM...