Meu celular sobre o criado mudo, nada acontecia, a noite fria, eu estava deitado na cama, meu corpo descoberto, olhando para o teto esperando que algo anormal acontecesse. Resolvi sair, meu celular marcava 11:30, peguei meu sobre tudo e sai com calça de pijama acompanhado de uma camiseta cinza claro, eu já estava acomodado com aquele frio, fui com o sobretudo aberto, não me designava nenhum trabalho, só sai pra comer um lanche e me distrair, não queria pedir em casa, eu precisava sair, e tudo que eu fiz foi chegar no fastfood, pedir uma porção de fritas sem a mínima preocupação de engordar, naquela noite eu estava exatamente disposto a apenas comer aquela batata sem preocupação, peguei minha porção de fritas e sai, andei um pouco e sentei num banco da praça, e comecei a comer minha porção de fritas e quando molhei minha primeira frita... algo de longe ofusca minha concentração com um barulho de câmera, olho para o lado e bem lá no arbusto, um pouco escondido, um garoto, não muito arrumado, apenas com um casaco e uma calça de dormir com uma câmera pendurada no pescoço com um cordão que à sustentava. - Oi, Desculpa não vi você aí, a lua está bonita hoje. - Está sim, bom pra comer ! - respondi com um leve e forçado sorriso torto no rosto, sem a mínima empolgação, - Ele sorrio leve - eu olhei pra ele com um olhar estranho, pensei - o garoto rio com uma piada dessas ? - Ele retruca meu pensamento sem nem saber o que pensei, - Não pareço ser sério e bem inteligente, eu sei.- Não, não parece mesmo - falei - posso sentar ? - Ele pergunta, - Pode sim - ele sentou, eu senti um velho arrepio, não sentia a tempos, ele chegou e simplesmente isso acontece, senti vontade de sair dali. - Desculpa por ter tirado a foto, se quiser eu posso apagar. - Não tudo bem, não tem nada de importante, você não vai me sequestrar. A gente rio junto e ao mesmo tempo, sem nenhum atraso, depois tudo parou, o silêncio tomou seu posto. - o que faz essa hora aqui ? - Pergunto o mesmo, - o que faz aqui ? - vim tirar foto da lua, o brilho dela esta incrível hoje. - Eu vim só comer as fritas mesmo, risos mais uma vez. Ele me pareceu um garoto legal, meu celular toca, eu o seguro sobre meu rosto. ( - Oi Lucas, sou eu Raian, quero conversar com você, mas você não responde meus e - mails. ) - o que foi ? - ninguém nada importante - Eu havia acabado de sair de um relacionamento, mais não queria falar com ninguém sobre isso.- Acho que tenho que ir - Eu também preciso ir, esta tarde. - Ele falou, então me despedi e fui pra casa. Me deitei na cama e não respondi os e - mails, me deitei e tentei pegar no sono, pela primeira vez o frio me incomodava, e eu não conseguia tirar aquele garoto da cabeça, seus cabelos negros com olhos castanhos e pele branca e delicada, eu não sabia o que estava acontecendo, eu estava confuso, eu mal conversei com o garoto e ele já mexia comigo. Consegui dormir, eu acordei tarde, despertei devagar, olhei para o despertador achatado e azul que ficava em cima do meu criado mudo, e eu estava atrasado, o relógio já marcava - 6:50 - eu só teria dez minutos pra me ajeitar, consegui, me arrumei rapidamente e fui trabalhar no mesmo de sempre, eu trabalhava no café na esquina da avenida rostford, Bluecafé, os cafés com o único glacé azul da avenida. cheguei a tempo, iniciei meu trabalho, e alguém entra e um garoto com um sobretudo ( fechado )preto com uma calça preta, all star e um boné branco, ele chegou e sentou lá no fundo, puxou um notebook e um pendriver do seu bolso, eu sinti o mesmo arrepio da noite passada, como se a mesma cena estivesse se repetindo, e eu finji que não aconteceu nada, continuei fazendo o meu café. Depois do meu expediente eu voltei pra casa, o relógio já marcava 6:30, mais atrasado do que o normal, abri a porta e fui pra cozinha preparar algo ( um sanduíche ), eu não cheguei nem a ligar a luz da sala de tão cansado, um e - mail, fui ver. Novo ☆ - Oi Lucas, me encontra na praça de frente ao seu apartamento. - Kaio - Eu não respondi, não tinha o menor enteresse em sair aquela noite, Kaio era um antigo amigo que já vinha me acarretando Boas lembranças, mas não estava afim de sair, tudo que eu queria era o nome do garoto da foto, pelo menos é assim que vou chama - lo já que não sei o nome dele, fiz uma cara de espanto rápido, desliguei o microondas e não tirei o sanduíche de dentro, eu subi até o quarto, peguei meu casaco e liguei pra Kaio, pedi pra ele me deixar na praça de frente para a fastfood, chegando lá eu peguei uma porção de fritas e fui para o parque de alguns metros dali, esperei encontrar o garoto da foto, mas ele não estava lá. alguns minutos depois alguém chegou em uma bicicleta, com uma câmera no pescoço, era ele, meu coração bateu forte, umas batidas amais por segundo, o relógio marcava 11:40, e ele desceu, era ele, eu tinha certeza, ele estava vindo na minha direção, tentei agir normalmente, como se tudo fosse mais uma coincidência. - você aqui de novo, achei que não gostasse de andar a noite. - é opiniões mudam, o que faz aqui ? - nada apenas pensando, posso tirar uma foto sua ?. eu gelei, não sabia o que responder, então fiquei calado, ele sacou a câmera e " Splam" ele já tinha mais um foto minha, eu não sabia o que fazer, ele ficava olhando para mim mutuamente, beijei, ele não hesitou, seus lábios gelados pareciam ser doces e macios, com uma sensação de refrescansia. O beijo dele, delicado, voraz, doce, amargo, confuso. mais era prazeroso, eu soltei a minha porção de fritas, que não fazia o menos sentido ali, ele colocou as mãos sobre meu rosto, eu soltei. - Desculpa, desculpa. Eu não sabia o que eu tinha feito, eu estava tão confuso não estava entendendo, eu não perguntei nome eu não hesitei em nada, agi pulsivamente, pela força de uma vontade incontrolável, eu corri, rápido, chamei um táxi, ele não agio, ficou parado sentado no banco da praça que estava completamente vazia, eu entrei no meu apartamento e fui pra o meu quarto, me deitei na cama com as mãos no rosto que escondião meu rosto, eu estava tentando distinguir o que era sonho e o que era passar vergonha, eu estava completamente fora de mim. Eu tentei dormir, não consegui, cochilei, acordei com o barulho da campainha, 11:50, tarde da noite, eu não recebia visitas, agendas eletrônicas, endereços eletrônicos, resolvia minha vida por ali, desci para atender, peguei meu sobre tudo que estava pendurado na parede, segui em direção a porta, atendi, era ele, o garoto que eu avia beijado por impulso, parei olhando para ele tentando entender o que ele estava fazendo na minha porta e olhando para mim, tudo parecia ser coisa de filme, eu não estava acreditando em nada, eu estava com minhas mãos frias, ele entrou, mas não entrou como pessoa normal, ele invadiu minha alma, ele me agarrou de forma proprietária, me beijou de forma sedenta, arrancou o meu sobre tudo de mim e fechou o a porta com um empurrão com o pé, ele me agarrava de forma tão prazerosa que eu não conseguia evitar, o beijo dele seifava a minha alma, eu estava entregue, subimos para o quarto e de alguma forma já estávamos na cama, ele estava sobre mim e segurava minha mão com os seus dedos entre os meus, ele beijava o meu pescoço de forma sedutora, eu não conseguia evitar, era tudo que eu queria, e ele também, nossas intenções mútuas, ele beijou a minha boca mais uma vez, e seus lábios estavam macios, frios, doce, como na noite do primeiro beijo roubado, ele tirou a minha camisa e eu não hesitei, ele ficou em cima de mim com as pernas dele entre o meu corpo, ele tirou a camiseta cinza claro lentamente, eu poderia ficar a noite inteira olhando ele tirar a sua camisa lentamente com aqueles cabelos escuros, ele voltou a me beijar, abriu meus braços e segurou em cada um deles com as mãos e os dedos entre os meus, me passava segurança, ele descia com a boca até chegar na minha barriga, beijando delicadamente, e arrepiava, prazerosamente, eu me contorcia sobre a cama de tanto prazer, ele não parou, tirou minha calça devagar, e me virou de costas, beijando as minhas costas e me virando novamente, ele tirou a calça e olhou para mim por alguns segundos, ele era fascinante, ele voltou a me beijar, ergueu as minhas pernas e se deitou sobre mim me beijando, a dor mais prazerosa que eu já senti, era tudo que ambos a gente queria, eu conseguia ver no olhar dele, que ele estava sentindo o mesmo prazer que eu, ele me beijava devagar na sincronia de uma penetração calma e desejável, ele parou. Depois de tudo aquilo, eu tomei um banho, ele tomou um banho e nos deitamos, os olhos dele brilhavam, o cabelo dele bagunçado, nos não falávamos, conseguia nos comunicar por olhares, estávamos enrolados, ele colocou a mão sobre meu rosto. Ele fazia um cafuné maravilhoso, eu estava quase pegando no sono, quando ele perguntou, - Como foi ? - a voz dele calma e delicada, com os olhos vidrados em mim e os meus nele, Eu fechei meus olhos vagarosamente seguido do cafuné que ele fazia em minha cabeça, - Maravilhoso. Ele sorrio, e eu dormi com aquela imagem diante de mim, um sorriso doce e brilhante, eu dormi com segurança, não faltava mais nada em mim, senti que estava completo, a noite não era mais fria e escuro, minha alma estava brilhando, como se todos os dias que eu vivia na noite, viraram dia e eu só precisava de dele, e mais nada, ele era a minha fonte de inspiração, seu nome, eu nao sabia mas eu poderia viver aquela noite mil vezes
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Garoto sem nome
RomanceUma história simples, para pessoas simples que procuram um prazer na escrita.