Capitulo 3

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Capítulo 3

Logo de tarde mamãe me avisou que ficaria em casa fazendo umas contas, começei a gritar

- Socorro!! Mamãe eu estou passando muito mal!!

Ela apareceu no meu quarto digamos "esbaforida"

- Que foi querida?- tampei a boca

- Acho que vou vomitar!!

Mamãe saiu tão rápido que esqueceu a porta aberta, peguei a chave e guardei num compartimento da escrevanhia dentro do meu caderninho de sons, ela reapareceu com um saco

- Aqui, vomita aqui!

- Ugh....Ugh...acho que estou me sentindo melhor

- Ai querida está suando coitada! Deita aí! Boa tarde....Cade a chave que estava aqui?- ela me olhou desconfiada

- Hum...não sei! Deve ter caído no chão na pressa ou algo assim

- Pode ser...não saia dai! Vou pegar a chave reserva no meu quarto- ela foi e voltou correndo- pronto! Qualquer coisa me avise!

- Sim! {...}

A madrugada me levantei com cuidado, coloquei vários travesseiros em baixo do lençol para fingir ser eu, peguei a chave e destranquei com cuidado... Aquele casarão era tão sinistro a noite... Olhei para os lados e vi uma porta com os dizeres "O amor é igual a plantação, você germina, rega e ele crescerá e dará lindos frutos" tive certeza que era dos meus pais, abri com cuidado, a porta rangeu levemente, mas não, não tinha ninguém naquele quarto, o que eu achei meio estranho, porém bom por dar para vasculhar, a única coisa realmente importante lá que ela com certeza não sentiria a mínima falta era uma carta, indereçada a ela, de alguém chamado G.t Venilab, guardei debaixo do meu travesseiro e fui procurá-los, a porta que dava para o mundo (gostava de dizer assim) tinha uma fresta aberta, será que eles tinham sido raptados? Lá fora havia um grande brilho lilás, sim! Lá, praticamente levitando estava uma mulher de cabelos castanhos encaracolados com olhos iguais aos meus, na verdade bem parecida comigo! Poderia ser minha irmã mais velha, estava vestida com um vestido longo que voava, todo roxo, o movimento era completamente surreal, na frente da mulher meus pais ajoelhados

- Eu preciso dela!- disse a moça com uma voz rouca

- Nunca vai te-la! Nos deixe!Ela ainda não está pronta!-minha mãe suplicou

- Não, precisa ser agora!- papai parecia horrorizado

- Eu sou a mãe dela! Sou eu que escolho o seu futuro! - disse quase chorando

- Esqueceu? Eu que sou! E o futuro já está traçado! - disse de modo assustador a mulher, sua voz parecia um trovão

- Deixe-nos!- gritou papai e olhou para a porta

Sai correndo até meu quarto de volta, tranquei a porta e me enfiei debaixo dos cobertores, "eu sou a mãe dela" só podem estar falando de mim, mas espera, aquela mulher disse que ela era minha mãe? Bem que !admito, nos nós parecemos demais, mas e mentira! Ela parecia tão "diferente" de alguma forma... Me levantei e peguei a carta

"Queridos Marleny e Rob Leavienn

Estou lhes observando, toda noite, dia, tarde, cada grão que cresce em suas terras, cada folha que é regada, e o mais importante, cada passo de Scarlett, preciso de tudo que é meu

G.t. Venilab"

Acho que já tinha minha próxima missão antes de saber quem falava com meus pais, quem era "G.t. Venilab"

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