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Minha segunda noite

A cidade durante a noite é maravilhosa, é tão iluminada e me faz querer ficar encarando cada detalhe como se ele fosse único.

Eu caminhava pelo centro aproveitando para memorizar cada detalhe como se não fosse vê-los mais, hipnotizada em toda aquela beleza.

Sabe como é, coisa de brasileira, não pode ver uma coisa bonita que fica doida.

Enquanto passava por uma rua qualquer percebi a presença de um carro logo atrás de mim, o que não indica ser uma boa coisa.

Eu queria parar e esperar o garoto perfeito me oferecer carona, mas como sou brasileira e tenho uma consciência que poderia não acabar em algo tão legal comecei a andar mais rápido esquecendo as luzes ou então o caso de ser um local que eu não conhecia.

Percebi que foi uma péssima ideia quando me vi encurralada.

Olhei para trás e vi que o carro também estava mais rápido, ainda me acompanhando.

E então eu corri.

Corri como se estivessem dando algo grátis em algum lugar por perto.

Ninguém era mais rápida que eu nestas situações!

Foco Luana, você está sendo perseguida e não tem dinheiro pra fiança.

Vi de longe um beco escuro e sem pensar duas vezes entrei.

Obs: burrice eu sei

Atravessei o beco e quando cheguei do outro senti uma forte pancada em minha cabeça, vi minha visão ficar confusa e então eu apaguei.

E foi aí que tudo começou.

Foi ali que o meu inferno e a salvação dele começou.

A Mafia - REVISANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora