Ela era uma jovem, um tanto diferente das outras, mas era especial à seu modo. Era seu primeiro dia na escola nova, ela estava com medo, pois à experiência que teve em outras escolas não era nada boas. Mas enfim, lá se vai ela, nervosa e com medo do que pode vim acontecer, mas corajosa! Ela parou em frente à escola e travou, ela não conseguia sair daquela posição, até que as pessoas começaram a rir e debochar dela, a roupa que ela vestia não estava de acordo com o "padrão" dá outras garotas, as espinhas, o óculos, o aparelho, nada disso chamou a atenção de algum menino, só para chacotas é claro. Ela tinha acabado de terminar um tratamento, ela era viciada em remédios, tinha voltado de uma tentativa de suicídio, seus braços, eles eram cortados, seu rosto, bom ele tinha uma aparência triste. Antes de continuar nossa história, vou contar como tudo isso aconteceu.
Ela era uma menina feliz, "normal" digamos assim, até que aconteceu algo terrível. Ela presenciou a morte de sua mãe. Sua mãe, ela sofria de depressão, tomava 25 remédios ao dia, não saía de casa, não comia, não bebia, passava o dia todo trancada em seu quarto chorando e tomando remédio. Seu pai, ah, seu pai havia falecido um ano antes logo após, sua mãe ficou nesse estado. Seu irmão, ele era ocupado demais, nunca tinha tempo pra família, só queria saber em beber e ir em baladas. Ela, ela estava sozinha, não tinha amigas, nem família, não tinha ninguém!
Eu sentia uma pena daquela garota, sempre triste nos recreios dá escola, não falava com ninguém, sempre muito quieta, eu estranhava aquilo, todos os estranhavam, mas ninguém era capaz de chegar e perguntar se estava tudo bem, ao invés disso, zoavam ela, chamavam-a de "quatro-olhos", "fundo de garrafa", "estranha", e entre outros. Ela sofria, sofria muito, mas ninguém ligava, todos faziam bullying com ela. Em uma aula de homofobia, o professor pergunta: "Quem aqui é gay, lésbica ou bissexual?" Ninguém responde, até que lá no fundo dá sala surge alguém falando "EU, EU SOU LÉSBICA!", era ela, apartir desse momento todos começaram a rir e jogar piadinhas, ela sai dá sala aos prantos. Ela achou que contando aquilo ia melhorar, mas não, ao contrário, só piorou. E aquela grande revelação, tornou a vida dela pior do que já era.
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Ela Se Suicidou
Короткий рассказInfelizmente, a história não teve final feliz. Infelizmente, isso acontece muito hoje em dia. Isso está se tornando comum entre nós, às vezes o problema está na frente de nossos olhos e fingimos não vê-lo. Foi difícil escrever essa história, princip...