14 - O holandes Voador

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Quem assistiu "Piratas dos Caribe" sabe de quem estamos falando: o lendário Galeão, o navio-fantasma que mais causava terror nos mares, o temível Holandês Voador.

Existem cinco principais lendas sobre o Holandês Voador:

A primeira e a unica que tem provas da existência do tal navio diz que em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição.

A segunda é uma corrente do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.

A Quarta fala que Amos Dutchman é o capitão do Holandês e que ele virou um navio fantasma depois que Dutchman insistiu em atravessar o Triangulo das Bermudas durante uma tormenta fortíssima e que lá encontrou com certas "entidades" que ofendidas com a ousadia do capitão, condenaram ele e sua tripulação à navegar pelos mares destruindo tudo que cruze o seu caminho.

A quinta, a mais conhecida graças ao filme do Piratas do Caribe, é originária dos trópicos equatoriais do século XVIII, conta sobre Davy Jones ser o capitão do Holândes voador, nessa lenda Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenada a vagar para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos.

Independente de qual lenda esteja certa (ou se nenhuma esteja), alguns fatos coincidem: segundo as testemunhas que avistaram o Holandês, dizem que os marujos e o capitão tem corpo de homem e rosto de peixe, o navio veleja contra o vento e possui uma velocidade fora do comum, não permitindo que qualquer um dos seus alvos escape do seu impiedoso ataque.

Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iriam participar de uma batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso era um sinal - um mal sinal, pois em mar em que o Holandês Voador navega, nenhuma outra embarcação atravessa. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. Hitler era um ocultista e dizem que depois disso mandou uma equipe para caçar o Holandês.

Conta a história que no local onde foi construído esse aeródromo, em tempos passados uma bruxa havia sido enterrada embaixo de uma pedra que se localizava bosque de Dukes, sendo que a mesma tinha que ser removida para a construção da pista.

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