Grey's Anatomy

Owen Hunt

Beijo o pescoço de Amélia enquanto ela arranhava minhas costas, estávamos chegando no ápice, quando alguém bateu na porta do quarto.

– Droga! – Digo a soltando e coloco a cueca e depois a calça. Ando até a porta e a abro. – O que foi? Estou trocando de roupa, Avery.

– Temos um caso, anda! – Diz Avery.

– Mas por que o... – Ele me corta.

– Porque quis vir te chamar pessoalmente. Anda, vamos. – Diz Avery e ele se vira, mas ele para e me olha. – Ah, e vê se chama a Amélia também. – Ele dá uma risada enquanto sai.

Fico um pouco sem graça enquanto a Amélia ri da situação. Vou até ela agarrando em sua barriga, a levantando e a beijando. Eu sempre gostei do som de sua risada, sempre gostei de como ela me olhava. Na verdade, eu sempre a amei. Surge uma enorme vontade de fazê-la uma pergunta. Coloco-a no chão e ela estranha o fato de eu ter a soltado assim, então se vira para mim.

– O que foi? – Ela pergunta me olhando com o cenho totalmente franzido, o que mostra que realmente estava confusa.

– Você.... – Faço uma pausa olhando para o chão, mas depois a olho nos olhos. – Você quer se casar comigo.

Ela parece congelar no tempo, não respira, não fala, nem sequer pisca... por alguns segundos.

– Você tem certeza? – Pergunta ela.

– Claro. – Respondo empolgado.

Sinto seus braços envolverem meu pescoço enquanto a ouvia dizer que sim e aquilo foi totalmente mágico. Eu a amava e ela me amava. O que poderia dar errado entre nós? Absolutamente nada.
Depois de um tempo, nos soltamos e nos beijamos, mas Avery volta a bater na porta nos chamando.

– É melhor irmos. – Digo sorrindo.

– Sim, é sim. – Ela responde.