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-E o quê você quer que eu traga para você, filha? - O pai a olha como se ela fosse o ser mais importante de sua vida.As suas duas irmãs já haviam falado o que queriam que o Pai trouxesse de Viajem.As irmãs estavam animadas com a viagem do pai à Romênia .Haviam pedido jóias, vestidos... Enfim, presentes caros. Laís também gostaria de pedir coisas caras, exuberantes. Mas sabia da atual situação financeira da família. Sabia que não podia ceder a certos luxos.
- Nada ,papai.
Ela percebeu pelo olhar do pai que ele não acreditava muito em sua afirmação. Pra falar a verdade, nem ela mesma acreditava no que estava fanlado.Ela Sempre gostou de luxos,tanto quanto suas irmãs.
- Nada?Mas suas irmãs pediram roupas ,jóias... E você não pedirá nada, filha? -O pai a olha, agora, com olhar de dar pena. Era evidente, que ele sabia que ela tinha receio de pedir uma coisa que ele não poderia comprar.-Vamos, minha querida. Você deve querer algo. Diga o quê,e trarei a você.
- Tudo bem, Papai.Eu quero...quero...-Ela procurou pensar em algo que gostaria, e que não fosse caro.Nada que fizesse o pai ter gastos excessivos - Uma rosa. -Ela sorriu, um sorriso de felicidade, e de orgulho. Orgulho de si mesma. Por ter pensado em algo-Eu quero uma rosa, papai.
O pai sorriu, também. A primeira vez em dias. Ele beijou a filha caçula na testa ,e depois beijou também,as duas mais velhas. Havia chegado a hora mais temida por Laís. A hora da partida.

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A reunião havia terminado mais cedo do quê Andrew imaginava. Mas embora houvesse acabado cedo, ele se sentia cansado e sobrecarregado.
Mas o cançaso não era maior que sua alegria, na verdade, era minúsculo comparado a promessa que havia. Aquele acordo mudaria tudo. Estava feliz, pois agora tinha uma esperança que se ergueria,novamente.Agora conseguiria exportar seus produtos novamente. Estava tão feliz, que não percebeu que estava perdido.
Andrew, se encontrava em uma velha estrada de terra deserta. Com árvores marrons, e mortas ,em ambos os lados.Andrew não sabia onde estava. Como havia ido parar ali. Mas resolveu prosseguir.Dirigir pela velha estrada de terra.Cada minuto que passava se sentia mais perdido.Estava sem rumo, sem direção. Começou pensar em sua família. E um medo terrível começou percorrer seu corpo, e sua alma. Um medo de não encontrar as filhas novamente. De nunca mais ver o olhos verdes de Emma, de sentir o carinho de Ariel, e o sorriso de Laís.
Mais aí, foi como uma luz no fim do túnel. Andrew avistou, ao longe, uma enorme colina,e um majestoso castelo. Que mais parecia uma fortaleza. Aquilo o alegrou, pois teria a oportunidade de pedir ajuda à alguém.De perguntar onde estava.Ele estacionou, e saiu do carro. Por um momento hesitou.Agora não sabia mais se queria pedir ajuda ali. O enorme castelo era assustador. Embora ,estivesse bem cuidado, ainda lembrava um lugar abandonado, e sem vida. Era castelo muito grande,era praticamente impossível ultrapassar os altos muros que o cercavam,e chegar no topo da enorme colina.Mas ele achou que não custava nada tentar. O foi exatamente o que fez. Começou subir colina à cima. Em vários momentos achou que não conseguiria. Mas para a sua surpresa foi mais fácil do que havia imaginado. Andrew não conseguia avistar nenhuma flor,nada de vida. Tudo que havia, eram árvores ,com aparência macabra. Árvores sem vida ,e sem alegria.





O castelo era protegido, ao longe, por altos muros.
E lá, estava Andrew. Em frente aos portões, esperando ver alguma alma vivente. Várias tentativas em vão,pois não apareceu ninguém. Ele finalmente tomou coragem, e tocou a campainha.Esperou um pouco, e por um instante, pensou que ninguém apareceria. Quando já estava realmente desistindo ,viu uma mulher de meia idade aparecer e abrir o portão. Andrew não conseguia entender de onde ela havia saído.
-Pois, não?-A mulher ,embora firme, parecia ser muito gentil e amigável-Em quê posso ajudá-lo,senhor?
- É que acabei me perdendo. Não sou daqui, e gostaria de pedir informações-Andrew estava nervoso. Alguma coisa, no seu interior dizia para sair dali ,o mais rápido possível-Nunca estive aqui antes. Estou completamente perdido.
A mulher o olhou com cuidado. O observou por alguns minutos. Parecia está estudando as reações do homem a sua frente E Andrew não a culpava por isso. Afinal, ele poderia ser um ladrão, um assassino,ou um estuprador.
-Por favor, senhor siga -me.-A mulher caminhou em direção à entrada do castelo -Sou apenas uma empregada. Falarei com o meu senhor sobre sua situação, e ele saberá o que fazer.
Aquele enorme castelo, causava arrepios Em Andrew. Tudo era assustador,e sem vida. Andrew seguia a empregada por um caminho ladrilhado. O castelo ficava mais distante do portão, e dos grandes muros que a cercavam, do quê ele havia imaginado. Durante a longa caminhada ele percebeu que o lugar ,não era ,assim tão sem vida. Era cheio de lindas rosas. Rosas vermelhas ,e bem cuidadas.Eram ,simplesmente, as flores mais lindas que já havia visto em toda a sua vida. Imediatamente, Andrew lembrou de Laís. Do pedido que a filha havia feito, da rosa que ele prometeu levar.
Estava prestes a perguntar a empregada se poderia tirar uma rosa do jardim, quando, finalmente, chegaram a porta principal.
A empregada abriu uma,das duas,enormes portas e fez sinal para que Andrew entrasse.
A enorme casa era maravilhosa por dentro. Assim como por fora, por dentro ,ela também parecia com um castelo.A enorme sala principal era decorada com lindos,que Mas parecia ,que tinham saído direto do século XVIII .Andrew sentou em uma poutrona perto da enorme lareira ,que iluminava a enorme sala.
-O senhor deseja tomar alguma coisa?
- Não, obrigado.
A empregada fez uma certa reverência e seguiu pela majestosa escadaria. Agora o que restava era esperar até que a mulher voltasse, e o ajudasse a sair daquele lugar macabro.
Não demorou muito até que a mulher voltasse.Ele pediu para que ele esperasse o seu "senhor",como ela mesma o chamava.E que apareceria logo. E o ajudaria com o quê precisasse.Aquela pequena espera pareceu uma eternidade.
Mas,felizmente, o dono logo apareceu. Era um homem jovem, ainda. Estava bem vestido, tinha uma postura elegante. E os olhos mais tristes e sombrios que alguém já viu.

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 Meu Querido Vlad Onde histórias criam vida. Descubra agora