O FIM DA GUERRA

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Mais rápido do que ela conseguiu agir, McGonagall, Kingsley e Slughorn foram arremessados para trás, debatendo-se e contorcendo-se no ar, quando a fúria de Voldemort pela morte de Bellatrix, explodiu com a força de uma bomba

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Mais rápido do que ela conseguiu agir, McGonagall, Kingsley e Slughorn foram arremessados para trás, debatendo-se e contorcendo-se no ar, quando a fúria de Voldemort pela morte de Bellatrix, explodiu com a força de uma bomba. Voldemort ergueu a varinha e apontou-a para Molly Weasley.

– Protego! – Berrou uma voz, e um Feitiço Escudo expandiu-se no meio do Salão Principal, e Voldemort olhou admirado ao redor, procurando de onde viera.

- AI MEU DEUS! – Gritou Hydra.

Harry Potter aparecia do nada, aparentemente se despindo de uma capa de invisibilidade, COMPLETAMENTE INTEIRO, VIVO!

O berro de choque, os vivas, os gritos de todos os lados de "HARRY!", "ELE ESTÁ VIVO!" Foram imediatamente sufocados. A multidão se amedrontou, e o silêncio caiu brusca e completamente quando Voldemort e Harry se encararam e começaram no mesmo instante a se rodear.

– Não quero que mais ninguém tente ajudar – disse Harry em voz alta e, no silêncio total, sua voz ecoou como o toque de uma trompa. – Tem que ser assim. Tem que ser eu.

- Você ouviu, Hydra? – Perguntou Peter. – Temos que deixar eles duelarem...

- Eu sei, eu entendo isso agora... – Disse Hydra, vendo que Harry Potter é que teria que terminar aquela guerra por eles, não ela e ninguém mais.

Voldemort sibilou.

- Potter não está falando sério – disse ele, arregalando os olhos vermelhos. – Não é assim que ele age, é? Quem você vai usar como escudo hoje, Potter?

- Ninguém – respondeu Harry, com simplicidade. – Não há mais Horcruxes. Só você e eu. Nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver, e um de nós está prestes a partir para sempre...

- Um de nós? – Caçoou Voldemort, e todo o seu corpo estava tenso e seus olhos vermelhos atentos, uma cobra armando o bote. – Você acha que vai ser você, não é, o garoto que sobreviveu por acaso e porque Dumbledore estava puxando os cordões?

- Acaso, foi? Quando minha mãe morreu para me salvar? – Desafiou Harry. Eles continuaram a se movimentar de lado, os dois, em um círculo perfeito, mantendo a mesma distância entre si, e para Harry só existia um rosto, o de Voldemort. – Acaso, quando decidi lutar naquele cemitério? Acaso, quando não me defendi hoje à noite e, ainda assim, sobrevivi e retornei para lutar?

Hydra apenas observava chocada, encontrou Jorge e Lino que pararam perto dela, ela abraçou Peter e segurava a mão de Jorge forte, mantendo Lino também perto dela, observando toda a cena.

– Acasos! – Berrou Voldemort, mas ainda assim não atacou, e os circunstantes permaneceram imóveis como se estivessem petrificados, e, das centenas de pessoas no salão, ninguém parecia respirar, exceto os dois. – Acaso e sorte e o fato de você ter se escondido e choramingado atrás das saias de homens e mulheres superiores a você, e me permitido matálos em seu lugar!

A Batalha Final - Livro 6 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora