Capítulo 1

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Ao acordar com o barulho do despertador, Ágata sentira-se totalmente cansada e indisposta, a garota na noite passada fora dormir quando passara de meia noite.
A jovem se espreguiçara e aos poucos levantou-se por completo. Caminhara em passos tranquilos até o banheiro existente em seu quarto. E lentamente se despiu ficando totalmente nua.
Após ligar a água, a mesma caíra sobre seu corpo o molhando. Ágata apenas aproveitara aquele relaxante momento.
Depois de terminar seu banho se vestira com seu uniforme, formado por uma camisa de botões e mangas compridas que era de cor branca e uma saia de pregas que como cor tinha o preto. Ágata colocara também uma meia 3/4 na cor branca e uma sapatilha de cor vermelha. Optara em deixar seus longos cabelos acobreados soltos, os mesmos caíam abaixo da cintura da garota.
A jovem após isso foi até a cozinha e preparou o seu lanche da manhã. Comeu, acompanhada com seus pais e irmãos. E depois de despedir-se de cada um deles pegou sua mochila e caminhou sorridente em direção ao colégio que estudara.

- Bom dia. Hoje és a princesa que será salva pelo príncipe ou a fera que ronda o castelo? - seu amigo Antônio disse e a garota sorriu.

- Bom dia. Qual tu achas que sou neste dia? - após ela falar olha para o amigo esperando uma resposta.

- Sem dúvida alguma, acho que hoje és a princesa que será salva pelo príncipe. - Antônio fala e Ágata não entende o motivo dele parecer tentar segurar seus risos.

- Por que achas que sou a princesa? - após dizer ela olha para o amigo com curiosidade.

- Porque estás com uma aparência cansada, como se não dormisse por séculos. Com isso concluo que tu não és a Bela Adormecida. Mas, ainda assim, precisas da ajuda de um príncipe que te leve em sua casa pra que, assim, tu possas descansar. - Antônio diz gargalhando em alguns momentos e a mesma tentava parecer ter ficado brava por ele ter falado sobre a aparência dela, mas ela só conseguia rir das coisas que seu amigo falara.

- E quem seria o príncipe, Antônio? - ela pergunta entrando na brincadeira dele.

- Eu, é claro! - ele fala e a garota ri.

- Mas como irás me levar em casa para que eu descanse? Não podemos sair da escola! - a menina diz e ele concorda.

- Príncipes sempre dão um jeito. - Antônio fala e encara os olhos escuros de Ágata enquanto parecia pensar em uma solução pra isso. - Talvez não precisamos sair da escola! - ele volta à falar e a jovem o olhava sem entender o que ele quis dizer.

- Como? - ela perguntou ainda tentando entender se seria possível, mas não conseguiu.

- Confia em mim. - foi apenas o que o jovem garoto de cabelos castanhos lhe disse antes de puxar Ágata pelos corredores do grande colégio.

Antônio abriu uma porta que Ágata já vira outras vezes, mas nunca havia entrado.
Ao passarem pela porta, a garota percebeu que aquela porta levava para um lugar fora da escola. Ela nunca havia visto um lugar tão lindo quanto aquele.

- Eu sei, esse lugar é maravilhoso! - Antônio disse e quando virou-se para trás para olhar a garota que trouxera contigo, apenas sentiu um rápido vento eu seu rosto, Ágata correra por entre as flores que lá haviam, eram tantas de tipos e belezas diferentes, que cativaram a menina.

- Nunca imaginei que aquela porta nos traria para cá, se soubesse, sem dúvidas, já teria vindo aqui antes! - a jovem exclama enquanto observava atentamente tudo que existia no campo de flores.

- Esse campo é da escola, ainda não sei a razão de terem ele, mas gosto de vir aqui. Me sinto em paz, parece que tudo faz sentido. - Antônio diz e em seguida volta à falar. - Mas e então, como eu ainda sou o príncipe e você a princesa cansada, por quê você não descansa?

Em busca de um amorOnde histórias criam vida. Descubra agora