— Que fome. — Resmunguei, deitada na cama do meu quarto.
Sim, eu passava a maior parte do meu humilde tempo lá. Principalmente quando eu tinha que estudar, já que a vida não está ganha ainda, certo?
Terminei de fazer meu "pequeno" resumo de cinco páginas e levantei. Guardei meus materiais escolares na mochila com cuidado e deixei a mesma em um canto do quarto, enquanto olhava para os lados procurando meu celular. Encontrei o mesmo em cima da minha escrivaninha, e o peguei, pronta para sair do quarto. Andei até a porta, e assim que toquei na maçaneta para abrir a mesma, ouvi a campainha do quarto ser tocada. Fiz questão de abrir a porta na mesma hora.— Amy. — Fitei os olhos dele, mais uma vez. Dói admitir, mas eu nunca me cansaria de vê-los.
— Nash. — Respondi.
— Você atendeu rápido. — Avaliou.
— Eu estava de saída. — Respondi, no mesmo tom.
— Posso falar com você?
— Já tá falando. — Me mexi um pouco desconfortável. — Pode falar.
Dei espaço para ele entrar no quarto e assim ele fez. Fechei a porta atrás de mim, e esperei ele dizer algo.
Contei até dez, ele nada disse.
Até vinte, eu estava ficando impaciente.
No trinta, eu estava pronta para dizer algo quando ele finalmente abriu a boca:— É depois de amanhã.
— Eu sei. — Mordi o lábio inferior. Por que ele tinha que me lembrar disso?
— Passou rápido, né?
— Passou. — Suspirei. — Muito mais do que eu esperava.
— Você ainda odeia a gente?
— Não. — Balancei a cabeça, soltando uma pequena risada. Como ele perguntava uma coisa daquelas ainda? — Não mais.
Ele sorriu.
— E a gente? — Arqueei uma sobrancelha quando ele levantou. Era de se esperar.
— O que tem a gente? — Inclinei um pouco a cabeça, me fazendo de desentendida. Eu não ia ceder, não dessa vez.
— Não sei bem. — Ele deu de ombros. Fui ficando sem ar a cada vez que ele chegava mais perto. — Um dia você me beija... Outro dia me odeia.
— Um dia você só quer me pegar e outro parece que se importa. — Devolvi, sem pensar.
— Cara — Ele suspirou, e começou a andar pelo quarto. Eu não vou discutir com ele, não mesmo. — Eu só queria entender. Tipo, eu fui meditar no meu quarto que por um acaso é muito perto do seu e percebi isso. Não é estranho?
— O quê? — Perguntei.
— Isso tudo. — Ele passou as mãos pelos cabelos. Percebi uma mecha loira entre eles, bem na frente. Epa, isso não estava ali antes.
— O que fez no cabelo? — Franzi o cenho.
— Viu? Você se importa! Eu me importo! — Ele apontou para onde eu estava, como se tivesse descoberto algo muito incrível. — Por que é que você tenta esconder?
— Esconder o quê, Grier?
Ele estava ficando impaciente comigo.
— Que você está me querendo!
Fiquei ali, paralisada. Mas o quê?
— Quê? — Foi o que eu disse.
— O que você ouviu. — Ele veio até onde eu estava. De novo, não. — eu sei que você liga, você sente alguma coisa.
— Nash. — Comecei, travando. Caralho, como assim, ele me solta uma bomba dessas? — A gente se conhece há duas semanas. Sendo que há uma eu te odiava.
— Aí é que você se engana. Eu estive observando, você já não nos odiava mais no primeiro dia.
— Mentira. — Cruzei os braços.
— É a mais pura verdade. — Ele deu de ombros.
— Tudo bem, Nash, eu preciso comer alguma coisa, certo? E preciso pensar nisso que você disse também.
— Você sempre foge do assunto. É incrível.
— Você sempre me pega de surpresa! — Devolvi. — Quando parece que estamos normais, você aparece com algo do tipo e põe tudo de cabeça para baixo de novo. Isso que é incrível.
— Eu coloco tudo de cabeça para baixo? Já parou para reparar nas suas ações? No que você diz, no que você faz, e no que você demonstra?
— E desde quando você tem algo com o que eu faço ou deixo de fazer? — Aumentei o tom de voz.
— Desde que você começou a fazer como se gostasse de mim! — Devolveu, totalmente estourado.
— Não. Eu não gosto de você, e esse seu show não vai me fazer mudar de ideia. — Foi tudo o que eu disse, cruzando os braços. Senti minhas mãos trêmulas, mas não podia demonstrar isso.
— Quer saber? — Ele suspirou. — Você venceu. Não vou falar com você mais, pode ser? Assim você já se acostuma, já que daqui dois dias eu vou embora.
Ele se virou para sair, e antes de passar pela porta, ouvi ele dizer:
— Passar bem.
O som dela sendo fechada foi o suficiente para eu arregalar os olhos e tentar entender o que tinha acontecido. Senti meus olhos queimarem então fiquei surpresa comigo quando uma lágrima quente escorreu pelo meu rosto. Não, não era verdade.
Isso não estava acontecendo.
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Oi xerusss, Desculpa sumir, queria pedir pra vocês lerem fake love, a minha fic nova com o dino. Resolvi inovar e fazer a personagem principal ser a vilã!
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Hotel ∞ N.G
FanfictionAmy Lindemann nunca gostou do grupo intitulado como "Magcon", grupo esse que seu tio, Bart, Administrava. Ela morava na matriz da rede de hotéis que seus pais tinham, e sua vida mudou quando o grupo que ela mais detestava em sua existência, vai se h...