Diga-me Algo

E assim começou...!

Eu já não aguentava mais, eram brigas uma atrás da outra, não havia mais confiança, não havia mais um relacionamento, acho que também já não havia mais amor de ambas as partes.

Não sei como cheguei a esse ponto, não sei como pude deixar isso acontecer, como fui tão estúpida de chegar a esse estado deplorável que minha alma se encontra. Fui tão ingênua, que chega a dar pena de mim mesma. Sertamente era isso que todos sentiam de mim PENA. 

Lembro de quando nós nos conhecemos, eu havia passado mal durante uma aula pedi para o professor deixar eu ir tomar água, mas na verdade eu iria tomar um ar, foi quando eu o vi, ele estava atrás da escola com duas garotas, estava beijando uma loira enquanto uma ruiva chupava ele, aquilo me deu nojo mas também me deixou excitada. Acho que ele notou que tinha alguém observando aquela urgia porque ele parou com a loira e olhou na minha direção, foi ae que me dei conta de que observava tempo de mais. Saí dali com passos apressados com um misto de vergonha e medo dentro de mim, adentrei a escola e fui para a minha aula logo em seguida ele apareceu na sala, se sentou no único lugar vago que para meu desgosto era atrás de mim.

Pude sentir seu olhar o tempo inteiro sobre mim. Quando finalmente o sinau indicando o término das aulas suou me senti muito aliviada, arrumei minhas coisas rápido e quando eu estava me levantando para ir em bora, senti uma mão tão gélidas quanto às de um morto me segurarem, meu coração disparou eu estava com tanto medo que me recusei a olhar para trás até que a sala estivesse vazia, e quando finalmente isso aconteceu ele se levantou e se pôs a minha frente.

_Qual é o seu nome?_Assim que eu ouvi aquela voz eu o encarei, e pude ver como ele era lindo, os olhos tão negros quanto um buraco de minhoca, os cabelos escuros arrepiados como se tivesse acabado de acordar, aquele cheiro amadeirado que só ele tinha mas que infelizmente estava misturado a um perfume doce e injuativo que só de sentir o cheiro meu deu ânsia de vômito.

_Sakura_Disse por fim tentando me recompor_Sakura Haruno.

_Hm_Nossa quanto desgosto_Eu sou Sasuke Uchiha_Disse e esticou a mão para poder me cumprimentar, o qual eu aceitei de bom agrado, só que ele não largou ela, pelo contrário ele foi apertando cada vez mais_Sakura você contou para alguém oque você viu?_Sua voz não era de irritação, pelo contrário era bem calma.

_Na... Não_Droga ele estava apertando tão forte a minha mão que cheguei a gaguejar com a dor_Por favor... tá doendo_Disse tentando me manter calma e esperando que ele me soltasse.

_Ótimo, assim você se lembra de que é feio espionar as pessoas_Disse cada vez mais apertando.

_Eu Não estava te espiando, eu só... _Eu Não devia satisfação para ele, afinal não era eu que estava fazendo sexo a três atrás da escola_Eu não devo satisfação da minha vida para você, então se puder por favor larga a minha mão!

_Tcs, eu não pedi satisfação a você, só disse que é feio espionar, seus pais não te ensinaram isso?_Dessa vez ele parecia um pouco impaciente, e apertou mais a minha mão fazendo eu soltar um gemido de dor.

_Não, mas você pode cobrar a eles no inferno!_Droga, odeio quando falam dos meus pais, eles me abandonaram quando eu tinha 10 anos e acabará de menstruar pela primeira vez_Assim quem sabe você não manda meus cumprimentos a eles.

Eu tinha 10 anos quando meus pais foram embora, eu tinha ganhado minha primeira menstruação e não tinha uma mãe que pudesse me ensinar a como usar um absorvente, ou a me orientar qual remedio tomar quando eu estava  prestes a desmaiar de tanta cólica. Eu não sei o motivo mas só oque eles me disseram foi: "Você já está grande o suficiente para se cuidar sozinha". Eu realmente não entendo oque eu fiz para eles me largarem aqui. Com o tempo fui me acostumando a ficar sozinha, arrumei um emprego de meio período em uma padaria perto de casa, não ganho muito mas oque recebo da para me manter. Pelo menos não preciso do meu pai para isso.

_Hm_Ele já está me irritando com esse jeito indiferente dele_Não do a mínima, só estou aqui para me assegurar de que você vai ficar na sua_Por fim ele largou a minha mão_Enfim estamos entendidos?!_Isso suou autoritário.

_Vai se ferrar_Disse massageando minha mão, mas que filho da puta, estou com uma certa raiva dele, quem ele pensa que é para me maltratar assim?_Se você não quer que eu espalhe por ae que você da ré na porra do seu quibe, eu surgio que você nunca mais encoste em mim seu corno safado_Em um gesto repentino, me levantei e sai daquela sala soltando fumaça, deixando aquele bastardo de olhos arregalados e com cara de quem chupou limão e não gostou.

E foi assim que no conhemos, a primeira vez que nos falamos. No dia seguinte ele ficou me encarando de longe mais não se aproximou, pude perceber que ele havia dispensado as garotas do dia anterior, assim como muitas outras que iam até ele clamar por sua atenção. Ele apenas ficava de longe me observando, parecia até que ele estava arquitetano um tipo de plano para me matar ou imaginando algum tipo de fantasia sexual comigo pelas expressões que ele fazia. Eu sei que ele queria me falar alguma coisa, mas não tinha coragem para se aproximar. No dia seguinte foi a mesma coisa, e no outro também, e no outro, no outro, e no outro, até que finalmente um dia, na aula de Educação Física ele veio até mim.