•∆Bilhete∆•

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1998

As vozes que vinham em minha cabeça, cada vez que mamãe chegasse perto eu ia me encolhendo, os seus olhos negros me assombravam de um modo que eu tivesse medo. Mamãe você tem noção do que me causa? porque chega tão perto de mim? eu odeio sua presença! Você é apenas um verme que julgo ser passageiro em minha vida, sabe o porque, mamãe? Porque eu vou arrancar cada parte de seu corpo devagar e te matar, sua vaca desgraçada! Eu lhe odeio! Você é um erro em minha vida e não ao contrário. E quando eu crescer e amar alguém, você vai ver sua maldita! ela sim vai me dar valor caso ao contrário eu irei mata-la assim como farei a você. Me ame e não morra :)."

Carta deixada por OSH, depois de matar e queimar o corpo de sua mãe.

Manicômio Hardy Lacoste, 2004.

-Olá, SeHun. Como se sente essa manhã?

-Me sinto estranho, eu sonhei com aquela mulher novamente e não estou feliz, doutor Park.

-Você tem grandes traumas, SeHun. Por quê?

-Não é legal falar de traumas, eu sou a única criança daqui e me pergunte o porque disso.

-Como quiser, por que de você estar aqui, SeHun?

-Porque eu matei a vadia da minha mãe, e é o que vai acontecer com você amanhã, doutor Park.

Atualmente..

Cada dia eu me surpreendo mais ao saber do assassino dos olhos, ele é grande perturbado e quase ninguém conhecia seu rosto agora -nem mesmo a polícia-, só tem algumas fitas velhas do antigo manicômio e aquilo me deixava em arrepios, guardei a caixa que havia pegado no departamento, tinha algumas vantagens de ser ou não ser um jornalista conhecido. Suspirei pesado passando a mão entre meus fios, meu trabalho estava apenas começando e havia tanto caminho pela frente. Marcava 00:45 no relógio pendurado no meu escritório, já havia passado mais do que na hora de eu ir pra casa mas esse assunto me deixa cada vez mais digamos..curioso? Coloco diversas caixas que peguei no banco de trás e entrei no carro.

Nesta noite de sexta feira, no ano de 2014. Foi registrado um assassinato perto da emissora YG, o assassino anda percorrendo toda a cidade, tomem cuidado.

Desliguei o rádio sentindo um enorme sentimento de medo percorrer meu corpo, liguei e carro dando a partida me concentrando na estrada, assim que parei no sinal vermelho uma pequena pedra foi jogada contra meu vidro. Esses moleques de rua ficam cada vez piores, tirei o cinto e sai do carro encarando a enorme sombra preta do outro lado da rua, dava pra se ver seus fios negros caindo pela testa balançando levemente, estava ventando muito naquele dia.

-Ei, você! Não tem respeito com os mais velhos?

Me encolhi ao ver sua mão sendo estendida, o cara era tão alto e seu tronco largo junto as roupas pretas me assustavam, peguei o bilhete com um papel que tinha a textura desgastada até demais para época.

-Você não fala, garoto? Vá para casa e pare de besteiras.

Peguei o bilhete rapidamente, fechei todos os botões de meu sobretudo e corri até o carro novamente, encarei aquele homem por mais uns minutos até ele sumir na escuridão entre os becos da cidade.

Um doido qualquer.

Não teve mais interferências até o caminho da minha casa, esse caso sobre o tal SeHun estava me deixando maluco! ash, mas eu não posso desistir agora quando estava as peças se encaixando aos poucos, deixar a emissora na mão seria maluquice da minha parte. Tomei um banho rápido e vesti minhas roupas de moletom, a primeira coisa que fiz foi me enfiar embaixo das cobertas com aquela papel antigo entre meus dedos, medo de abrir, talvez? Muito! curiosidade por favor deixe o meu corpo. Sem mais delongas abri o bilhete e me assustei com a frase escrita.

Eu lhe conheço, LuHan.




Oi tudo bom? Tinha o capítulo pronto e estava ansiosa, esse capítulo é uma passagem para o que vai acontecer mais pra frente.

Infelizmente não conseguimos 50votos mas não posso negar que fiquei feliz com os que 17? <3

Obrigada pelo carinho eu não estou acostumado com esse tipo de fanfic, até mais 💖

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