Capítulo 14

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Hoy Pessoal!!!

Olha quem veio att? Sim a #@#@#%, Autora miseravi, que vos fala!

Eeeeela merminha...

Desculpem os atrasos... (eu nem sei se essa frase faz algum sentido agora, massss... vale a tentativa)

Então, tá todo mundo vivo depois dessa apresentação da Camila Cabello na Billboard Music Awards 2017?

Hahahaahaha todo mundo tomando chazim de ca(mo)mila? Humm... Camomila... Camila... Sacaram? Ahahahaha (péssimo trocadilho)

Blz, vamos parar de enrolar então, vamos ao texto (curto e singelo).

Nos vemos lá em baixo...

XoXo

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Lauren's POV

Aço derretido.

Era essa a sensação que tinha.

Meus pulmões haviam derretido como aço em uma grande fornalha e se esvaído, liquefazendo meus órgãos, por onde passasse o metal fumegante.

Depois de corrermos mais da metade do caminho que entremeia o bosque que fica ao fundo da mansão dos Cabello, eu havia desistido de acompanhar Camila em sua "caminhada rápida" e deitado, no meio da trilha.

Os batimentos de meu coração estavam tão altos; era uma sensação de quase morte.

Lá deitada, eu abria meus olhos, vez ou outra, e podia ver o contraste dos escuros troncos das arvores de folhas ruivas borradas, contra a brecha longitudinal do céu azul claro, com resquícios de nuvens algodoadas. Uma perspectiva intimista de uma típica manhã de outono.

Então, na terceira ou quarta vez em que abri meus olhos, estava ali. O rosto mais lindo que conheci, e tudo o que eu sentia cessou: o zunido nos ouvidos, as batidas altas de meu coração, a roupa pesada encharcada de suor, a queimação em meu peito, a falta de oxigênio... Eu não sentia nada além de paz. Seria morte lenta e indolor, morrer vendo aquelas lindas amêndoas sobre mim.

Camila não disse nada. Não estava assustada com meu estado deplorável caída, largada, no meio da trilha. Não estava irritada, nem achava graça de minha falta de fôlego e preparo físico para exercícios aeróbios.

Por longos minutos nós apenas nos olhamos, numa espécie de contemplação.

As amêndoas, curiosas e enigmáticas, exercendo seu melhor papel: impedindo que se leia ou ao menos se tenha noção do que se passa dentro daquela cabecinha. E mesmo assim, me fazendo sentir que aquele lugar, no meio de um bosque, jogada, é o lugar onde eu queria estar.

— Já consegue falar? – Camila quebrou o silêncio, e sua voz estava tão doce e carinhosa que demorei a processar e responder; então ela continuou – Tudo bem. Fique aí o tempo que precisar.

E quando eu pensei em abrir meus lábios, senti suas mãos quentes envolverem meu rosto.

A divergência de nossas temperaturas fez minha pele formigar ao toque, e tudo que consegui fazer foi fechar meus olhos e aproveitar.

Quando voltei a abrir os olhos novamente, pude ver um sorriso, o mais lindo (porque dos sorrisos de Camila, o último é sempre o mais lindo).

— Mas que lobo mau mais dengoso... É só fazer um cafuné e ele fica assim? Todo dócil e rendido? – não pude deixar de sorrir de volta.

EX MEOnde histórias criam vida. Descubra agora