Essa decisão de dar espaço
Não sei se foi a mais acertada
Quando a vejo junto a outro,
Claramente sendo consolada,
O arrependimento me consome...
A minha menina,
Aquela que eu venero,
Não me deixou me aproximar
Seu bem é tudo que eu quero
Nem consigo direito pensar...
Uma nebulosidade me toma
Se ela soubesse o quanto dela preciso,
Não manteria essa distância...
Agora, ali, nos braços de outro,
Vejo o quão fraco e imbecil eu fui
Mas o verdadeiro amor
Liberta o outro
Só quer o seu bem
E para isso contribui
É benevolente, altruísta...
Não que eu tenha experiência!
Esses sentimentos são novidades
Ela é inocente
Em ninguém vê maldade
Mas, infelizmente, para mim,
Ela não me enxerga
Como uma possibilidade...
O meu passado me persegue,
Minhas atitudes me declaram
Como alguém em quem não se deve confiar
Mas eu juro, minha pequena,
Por você, sou capaz de tudo,
Pois você me ensinou a amar...