"Saiba que a verdade do mundo te leva a uma realidade triste.
E quanto mais queremos negar,somos puxados para esse abismo sem fim chamado de realidade. E essa é a minha história e como tudo mudou. Clichê? Talvez. Mas não muda o fato de que realmente aconteceu."Parece que as histórias para fazer crianças tremerem de medo estão tomando vida e invadindo as ruas de Seul na Coréia do Sul. Esses animais atacam suas vítimas no meio da noite, quando estão sozinhas e indefesas, principalmente mulheres, crianças e idosos. Outra cituação que vem dando medo na população são os tumulos amanhecerem com fechaduras abertas e nenhum corpo mais visto lá dentro. Familiares dos falecidos e das vítimas atacadas enquanto vivas estão indiguinadas como o governo esta lidando com esta situação.
Na antiga escola sul coreana Sogang HighSchool abranja alunos de várias classes sociais, é uma escola pública e boa em aprendizagem e educação. Uma escola sempre bem vista entre todos daquela região, muitos pais matriculavam seus filhos em Sogang pois sabiam que o ensino era realmente muito bom. Naquela escola, como todas as outras tem seus grupos de amigos, aquele em que você se encaixa melhor com sua personalidade e seus gostos. Com Jung Hoseok não era diferente, Park Jimin e Kim Taehyung eram seus melhores amigos, os três sempre andavam juntos, era uma amizade muito bonita e cheia de risadas, piadas, brincadeiras, era lindo ver os três jovens juntos. Mas, o principal dessa história perturbadora que vos conto agora, é eu, Jung Hoseok.
Nunca fui de arranjar confusões mas naquela noite, fria, após a escola eles que vieram até mim. Dois valentões de grande porte me abordaram de repente enquanto eu atravessa um beco escuro. Não sabia o que fazer. Entrei em pânico instantaneamente e mal conseguia me mexer, eu não era muito forte e também odiava fazer exercícios e não sabia como me defender. Achei que só queriam meu dinheiro mas pareciam querer algo mais.Os dois estavam se aproximando até me cercarem, bati minhas costas na parede e um dos garotos segurarou minhas mãos, não dava para enxergar muito bem o rosto dos dois, o outro levou suas mãos até meu rosto e o contornou com suas mãos.
Sim, eu os perguntava mas não me respondiam e isso me deixava cada vez mais ansioso. Acariciando meu rosto o mesmo se aproximou de mim, e em minha cabeça não pensava mais em roubo, seria estupro?. Levou sua boca muito perto de meu pescoço, eu sentia muito medo, eu me arrepiei, as mãos do garoto subiam pelo meu braço, seus lábios se encontrou com meu pescoço, o garoto o beijou, logo, retirou sua língua e passou em meu pescoço, na hora fechei meus olhos e senti uma imensa dor como se algo perfurasse minha pele, eu gritei alto fazendo os dois garotos correrem de volta, era minha chance; Eu corri o mais rápido que pude, senti algo escorrer pelo meu pescoço e pude ver que era meu sangue.– Mas que porra é essa?! _ Disse eu colocando a mão no meu pescoço e sentindo um grande furo. – Essa pessoa me mordeu? Mano!!
Eu corri mais rápido ainda, chegando em casa ouço minha mãe me chamando mas ignoro subindo as escadas até meu quarto rapidamente, eu havia colocado um capuz para tampar a ferida. Fechei a porta e fui para o banheiro em meu quarto, retirei o capuz e quando meu olhei no espelho, juro que me assustei. Havia marcas de dentes fincados em meu pescoço, ele realmente havia me mordido para arrancar um pedaço de mim. Pensei em muitas coisas, vampiros, lobsomens, canibais etc; Mas nada fazia sentido. Observei mais de perto e pude ver um líquido branco saindo de dentro da ferida, elas estavam escorrendo pelo meu pescoço, fiquei com receio de mexer já que não sabia do que se tratava. Mas o líquido caia intensamente e eu abri a torneira e peguei uma toalha de rosto colocando-a debaixo da água e levando até meu pescoço colocando em cima da ferida.
– Aaah Merdaa!
Eu gemia de dor, a água parecia ácido naquele momento, aguentei firme e comecei a limpar toda a ferida.
Após isso ela estava completamente limpa, apenas dava para ver a marca dos dentes daquele garoto e uma pequena abertura por onde saiu o líquido. Ouço minha mãe me gritando novamente e consigo ouvir seus passos pesados na escada, saio rapidamente colocando um faixa fixada no local da ferida e abro a porta:
– Eu estava me arrumando mãe.. O que tem pro jantar?
Ela me olhou estranho
– O que é essa faixa no seu pescoço?
Eu me machuquei enquanto jogava...
– Mas você não gosta de exercícios..
– Isso que da tentar praticar esportes, mãe.
Minha mãe sorri e bate de leve em minha bunda:
– Desce que fiz espaguete.
Desci correndo as escadas um pouco alíviado por ter minha mãe comigo, fui até o fogão e preparei meu prato me sentando na mesa, minha barriga estava doendo muito e eu sentia muita fome, parecia que antes deu comer os ácidos já estavam sendo jogados em meu estômago. Então, logo comecei a comer. Mas eu não me enchia, não adiantava o quanto eu comia, a fome me apertava ainda mais. E o espaguete estava muito bom, eu não entendia. Estava com uma imensa vontade de comer carne.
– Mãe! -Gritei – Não tem carne?
Minha mãe gritou de seu quarto:
– Filho, eu coloquei ovos ao invez de carne, temos que comprar.
Eu comi todo o prato, mas eu não estava satisfeito, e minha barriga somente doía, enquanto minha mãe tomava seu banho fui até a sala e tentei me entreter com a tv, me sentei no sofá e procurei algum bom canal. Vi um rato passando pela sala e logo dei um grito:
– Mãe! Tem um rato aqui na sala!
Não recebi nenhuma resposta, logo eu tentei mata-lo, peguei uma vassoura na varanda, na primeira vez consegui acerta-lo, me agachei para pega-lo e minha fome disparou, minha mão, sem eu perceber já estava levando o rato para perto de minha boca. Eu não acreditava que estava fazendo isso, eu poderia simplesmente esperar até amanhã, mas eu não aguentava, abri minha boca e o comi.
– Mano.. O que eu fiz... Mano..
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Não me esqueça
HorrorComo uma vida inteira pode mudar de um dia por outro, não é mesmo? Jung Hoseok era um simples garoto da escola de Sogang, tinha amigos, era um bom aluno, tudo parecia normal até que em uma noite enquanto ia de volta para casa como de costume, dois h...