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Tom via o carro chegar cada vez  mais perto da casa do menor, o jovem ao ver o carro arregalou seus olhos e olhou para o chão, diferente do que talvez todos pensem, não, Tom não ia bater no jovem, nem gritar, nem causar problemas para nenhum dos 2, ele queria conversar. Ele queria o jovem, o quanto antes ele fosse de Tom, melhor seria. Talvez pareça que falando assim o jovem é como um objeto, porém não, ele era como um... Como um sentimento puro! Para Tom o jovem era o amor em uma forma física. Em seus 32 anos e milhares de casos Tom nunca havia se apaixonando. Talvez não soubesse como o amor é, porém se para o coração dele o jovem era  o amor, ele teria o amor.

- Pare aí. - Josias estacionou o carro, Tom desceu e caminhou despreocupado até o jovem.

- T-Tom? - Lucas abaixou sua cabeça, o homem ao seu lado analisou Tom da cabeça aos pés, então fez algo inesperado. Estendeu a mão para ele e sorriu.

- Prazer! Me chamo, Jota! - O mesmo parecia ser um cara agradável, mas isso não mudou muito a cara de Tom, seu ciúmes estavam estampados no seu rosto.

- Prazer, me chamo Tom. - Tom olhou para Lucas que ainda estava com a cabeça meio baixa.

- Algum problema, Lucas? - Tom perguntou.

- Não, só estava resolvendo alguns problemas.

- Quais? - Tom levantou sua sobrancelha e questionou o jovem.

- Eu... Bem é alguns problemas com meu aluguel, mas sei que posso resolver. - O jovem sorriu amarelo, mesmo que dissesse isso nem ele sabia como se livrar da furada.

- Lucas, quanto você está devendo? - Tom perguntou com naturalidade.

- Quase mil e quinhentos reais. - O homem disse olhando para o garoto. - Eles tem alguns dias para pagar.

- E-Eu... Eu ainda não consegui o dinheiro todo, mas em alguns dias serei pago, só me dá mais um tempo...

- Não precisa de tempo. Não precisa se preocupar com isso Lucas. - Tom pegou um cartão do bolso e entregou para o homem. -  Ligue para esse número, irão te ajudar, irei avisar a minha assistente que você irá ligar. Eles resolverão o problema do dinheiro atrasado. - Tom olhou para Lucas e então viu o olhar do pequeno, um olhar de agradecimento e preocupação.

- Bom, irei fazer isso, mas se eu não for pago, terei que lhe botar na rua. - Disse o homem sendo frio.

- Podemos entrar, Lucas? - Tom perguntou olhando para o jovem.

- C-Claro... - O jovem abriu o pequeno portão, Tom se despediu do homem e entrou.

Sweet BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora