A noite

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Se colocas o palmo de tua mãoConsegues enfim toca-laNão és como um sermãoMas ela vem com precisão

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Se colocas o palmo de tua mão
Consegues enfim toca-la
Não és como um sermão
Mas ela vem com precisão

Para acalmar a alma dos que sofrem de solidão
Vem para o descanso de muitos
Vem para inspirar-te

Acompanhada de solidão
De tão tristes o poeta se inspira
De tão melancólicas
Sofrem os suicidas de amor

Com assopros de ventos
Com o barulho da chuva
Com o choro dos lamentos
Tão escura e torturante

Tic tac
O relógio marca sua chegada
Todos os dias
Sem vigia
Aqueles que por ela sofrem
Clordiazepóxido ajudaria
Ela que vem sem vigia

E lá vem ela novamente
Sem antecedente
Como nunca se sentiu
Fria e solitária
Como um grande vazio

Escurece teus olhos novamente
Te mata lentamente
Dentro da tua mente
Lembranças, dores
amores incolores,
passado, futuro

Se colocas o palmo de tua mão, consegues agarra-la
Mesmo sem encherga-la
Consegues senti-la
És noite, novamente

Se colocas o palmo de tua mão, consegues agarra-laMesmo sem encherga-laConsegues senti-laÉs noite, novamente

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