Stupid Love

CAPÍTULO DOIS

           

"Apesar de todas as imperfeições de quem eu sou, ainda quero ser seu homem."

Arabella Jones

Continuei encarando eles por alguns segundos decidindo se deveria fazer algo a respeito ou não.

"Já volto Brit, qualquer coisa pode entrar sem mim." ela ia falar algo mas sai rapidamente de lá indo na direção de Gray.

Cheguei perto deles que estavam prestes a se beijar quando eu me meti na frente agarrando ele, o mesmo demorou a corresponder, mas correspondeu. Parei o beijo por falta de ar e olhei pra Andrea que estava com raiva e saiu batendo pé, voltei meu olhar para Gray que sorriu safado, ele lembrava de mim, ele abriu a boca para falar "vadia" mas na hora eu atrapalhei. A minha ficha ainda não havia caído.

"Arabella!" falei rápido. "E eu quero sair daqui." tentei dar meu melhor sorriso malicioso. E funcionou.

"É pra já Arabella." ele disse pegando na minha mão, olhei pra fila e Brit já havia entrado, então ela nem notaria que eu não estava lá dentro, fomos em direção a uma Range Rover Evoque, ele desligou o alarme, entrei e em seguida ele também entrou.

"Gray..." subi no colo dele antes que ele ligasse o carro, não fazia ideia do que estava fazendo. "Antes de fazermos qualquer coisa," comecei a beijar o pescoço dele, mordi seu lóbulo já conseguindo sentir seu membro duro roçando em minhas coxas "Eu não sou tão experiente nisso." tentei dizer que era virgem, ele parou de me beijar e me olhou.

Hermann Gray

Quando eu ouvi aquelas palavras, não pude acreditar, um mulherão daqueles era virgem, tudo bem que eu estava morrendo de tesão mas eu não podia estragar a vida dela, ela ia se arrepender o resto da vida.

"Desculpa." tirei ela do meu colo. "Eu posso estar querendo te foder de todas as maneiras mais sujas agora, mas não posso fazer isso." ela me olhou confusa. "Você vai se arrepender o resto da vida por fazer isso."

"E o que você se importa com isso? Eu quero." ela disse pensativa tentando vir para cima de mim novamente.

"Mas eu não! Vem, vou te levar pro orfanato."

"Como você sabe que eu estou lá?"

"Lembra outro dia?" ela assentiu. "Eu sou bom tirando minhas próprias conclusões."

"Não quero ir para o orfanato, quero entrar na festa e curtir mais."

"Não! Você vai pro orfanato."

Porque eu estava cuidando dela? Eu já devia ter comido ela, eu nunca me importei com algo estúpido assim antes.

"Eu quero ir pra festa!"  ela disse irritada.

"Certo, então vamos." bufei cedendo as vontades da garota.

"Eba!" ela gritou animada.

"Agora fico imaginando você bêbada." falei fazendo uma careta e ela riu.

Descemos do carro andando em direção a entrada.

"Droga!" ela parou e cruzou os braços. Porra, os peitos dela se realçaram nessa posição.

"O que foi?" parei em sua frente.

"Não quero ficar nessa fila toda."

"Não precisa gatinha, eu sou o Gray." dei uma piscadinha e peguei a mão dela, pascei pelo segurança que abriu a porta ao me ver.

"Valeu." ela me beijou depois que entramos. Quando ela estava afastando sua boca da minha eu a puxei pela cintura a prendendo contra mim, sua boca veio faminta contra a minha mais uma vez, seu corpo se agarrando ao meu enquanto minhas mãos passeavam por suas costas, lentamente ela se afastou prendendo meu lábio entre os dentes. "Vou encontrar minha amiga." ela piscou e se afastou rebolado a bunda gostosa.

Fui até o camarote onde eu estava antes de sair, os meninos ainda estavam lá, sentei na mesa e fiquei olhando para o nada pensando em milhões de coisas banais. Fui tirado dos meus pensamentos com o Ryan se sentando na minha frente com uma cara interrogativa. "Eu. Neguei. Sexo." falei pausadamente surpreso comigo mesmo, Ryan me olhou e segurou o riso.

"O que?" era notavel seu estado bêbado só pelo modo como ele me olhava de lado e prendia o riso.

"Neguei sexo cara..."

"Você negou sexo? Caramba, esse mundo ta perdido!" ele disse levantando e seguindo uma garota que passou por ele.

Fiquei pensando um pouco e fiquei olhando lá pra baixo procurando por Arabella, puta que pariu encarnei com essa mina. Depois de um tempo procurando achei ela, ela estava dançando com uma menina, provavelmente a amiga dela e tinha dois caras com elas. Voltei a olhar para as vadias do meu camarote tentando me distrair da garota dos cabelos castanhos. Depois de alguns minutos ouvi uma gritaria, olhei lá para baixo e  Arabella estava brigando com a garota que eu estava conversando antes, elas estavam quase se matando e ninguém fazia nada, Arabella não faz briguinha de mulher ela tava dando socos e mais socos na garota que provavelmente ficariam roxos, não podia deixar aquilo continuar chamei o Charles e desci correndo indo direto segurar a Arabella e  Charles ajudou a outra putinha.

"ME SOLTA, EU VOU ACABAR COM ESSA VAGABUNDA." ela se debatia em meus braços. "ME SOLTA, EU VOU TE MATAR ENQUANTO VOCÊ TIVER DORMINDO." ela gritava com ódio. "VOU ARRANCAR SEUS OLHOS, SUA BISCATE." a outra garota apenas chorava e passava as mãos nos machucados, as amigas delas chegaram levando-a para fora.

"O que você fez? Ta maluca?"

"A vagabunda estava me irritando." ela tentava se soltar e eu a apertava mais.

"Para Arabella!" ela ficou olhando a menina ir embora e parou de se debater. "Porque fez isso?"

"A filha da puta ficou falando umas coisas."

"Ta, esquece isso Bella."

"Bella? Quem te deu tanta liberdade?" ela falou se virando para mim eu fiquei encarando aqueles olhos castanhos destacados pelas grossas sobrancelhas e, porra, eu nunca fiz isso, encarar uma garota assim? Que porcaria de magia essa garota jogou em mim?

"Err." gaguejei e logo cocei a garganta. "Eu te chamo como eu quiser." disse com autoridade fingindo não ter gaguejado antes.

"Então, quer me soltar?" ela disse desviando o olhar.

"Não." ela me olhou chocada e pronta para respoder. "Eu não quero te soltar mais." deslizei minha mão por seu rosto puxando seu queixo para cima e beijando seus lábios, minha língua deslizando rapidamente para sua boca, meus dentes mordiscando seus lábios. Ela agarou meu pescoço puxando os poucos fios na minha nuca me fazendo apertar sua cintura com a mão livre. Beijei seu queixo, sua bochecha e mordiquei sua orelha a fazendo soltar um leve gemido.

Arabella Jones

Ele me beijava enquanto passava as mãos por todo meu corpo, aquilo me arrepiava, eu me agarrei em seus cabelos e paramos o beijo por falta de ar, olhei para ele que estava respirando lenta e profundamente, voltei para mais um beijo e cada vez eu tentava ser mais quente acho que ele entendeu o que eu queria e dessa vez ele não negou, meu plano ia começar agora. E estou pouco me fodendo se eu vou perder a droga da minha virgindade,  eu vou conseguir o que eu quero se fizer isso hoje e mais algumas vezes.