A Dama e o Vagabundo

Setembro de 2016

       Dylan tinha seu jeito carinhoso, mas meio safado o que, a deixa muito louca, ele era tudo que ela queria, principalmente depois de aaaah...            Aquele audio dizendo que a faria feliz, que só ele sabia o quanto um favelado respeitava sua dama. Mas o que mais impressionou foi aquela voz, e que voz meu Deus ela era grossa e forte. As conversar não paravam, ela passava a noite toda ouvindo sua voz, e ela lhe contava sua vida inteira seus altos e baixos constante. Seu desinteresse com a vida que acabara de mudar assim que Dylan chegou.     

       Seu mundo preto e branco tornou-se colorido. Mas como isso podia acontecer, se ela teve uma decepção a 8 meses atrás, e a única decisão que havia tomado era não se apaixonar por mais ninguém. E putz, lá estava ela esperando ansiosa pelo seu bom dia, de um garoto que ela nunca tinha visto, nem tocado. Aquela história de amor estava mais para um filme tipo de amor impossível.

       Ele sempre a perguntava quando eles iam se ver, e ela por um lado tinha receio, como vou encontra-lo ? Será que ele vai gostar de mim? E minha mãe MDS !!!!!!!! O que ela vai pensar? Um relacionamento por internet onde  tudo que ambos sabiam era através de mensagens, e ligações.
       Então Charlie, resolveu esperar um pouco mais. Até que chegou o grande dia ela disse: -vamos nos ver esse final de semana eu prometo! E Dylan todo ancioso não para de falar sobre isso. O encontro seria na Rodoviária do Plano Piloto, se não fosse a queda que Charlie teve, machucou seu joelho onde não conseguia estender a perna. Dylan não conseguia entender muito chateado disse tchau, e só voltou a falar mais tarde. E ela mesmo sem culpa tentou conversa, tentando marcar outro encontro. Porém sempre dava algo errado, parece que Deus não queria que aquele fosse o momento. Meses se passaram .Até que um final de semana já estava pré determinado para o encontro. Mas, pelas leis do destino Charlie, não poderia ir, pois teve um problema renal, e passou 7 dias internada. Dylan também ficou chateado, mas sua indguinaçao não era maior que sua preocupação. Todos os dias ela ligava para ele, ou ele ligava para ela. Durante todos os dias anteriores eles sempre se despediram com um eu gosto de você, mas dessa vez foi diferente, aquela noite marcou a vida de Charlie.
Sua febre alta, suas dores contantes, e os remédios fortes que a faziam dormir estavam a torturando, a única coisa que a animação era ter conhecido outros pacientes e poder ajuda-los a descontraia. Mas aquela noite fora uma das piores da vida de Charlie, sua esperança de melhora já havia acabado, a dor era tão forte que ela só pensava que ia morrer a qualquer minuto.
Seu telefone toca, sua mãe que a acompanhava entregou a ela, então era ele, aquele seu jeito carinhoso, aquela voz grossa, perguntava como ela estava, e depois de alguns minutos de conversa, na hora da despedida ele disse: - Eu te amo ! E ela sem acreditar só conseguia pedir pra ele repetir então ele disse pausadamente: -E U T E A M O. As lágrimas desceram, aquelas palavras era tudo que ela precisava, já não era a primeira vez que ele a fazia acreditar na vida de novo. E a vontade de conhecer ele pessoalmente só aumentava.