Diferente De Todas As Outras.

Sentimentos

  Por mais longínquo que seja à distância entre à terra natal e a cidade de Nova York, Alexander Morgan vive de ideias e, o mais importante, vive de crimes. Não, ele não é assassino, ele é o detetive do 20° departamento de polícia. Sempre solitário, Alex leva o trabalho para casa, passa a noite inteira procurando alguma pista que nenhum policial possa encontrar, mas há três anos atrás ele parou de fazer isso, por causa de uma triste investigação que deu errado.

  Pensativo, ele liga o som, coloca "r u mine" do Arctic Monkeys e vai tomar uma ducha de banho, depois pega seu iPod e uma grade de cerveja, e segui caminho até o terraço. Com o vento em seu rosto, ele se senta em uma cadeira de praia que sempre está lá, olha para a vista exuberante que tem de Nova York e começa a pensar sobre os casos não solucionados, e sobre as motivações de cada assassino, sequestrador, estuprador e serial killer.

  Sempre que o namorado não estar em casa, Hellen sempre vai para a janela olhar os prédios e aproveita para fumar. Por mais que ela more com seu namorado Josh, ela sente alguma coisa faltando nele, talvez ele não de atenção suficiente para ela, ou talvez ela saiba que ele não seja à pessoa ideal, mesmo sabendo disso ela ainda continua com ele.

  Hellen volta para casa com algumas compras de uma pequena lojinha que tem perto de seu apartamento, depois de fechar a porta e colocar as compras na mesa, ela toma um pouco de água e vai para janela fumar. Por que eu ainda continuo com ele ?, os pensamentos de Hellen se perdem ao dar uma grande traga no cigarro, ela fica olhando a lua cheia, mas depois fica olhando um homem que está no terraço do apartamento à frente bebendo algumas cervejas.

  Assim que Alex sente que está sendo observado, ele olha para uma linda mulher de cabelos loiros, sua aparência magra o deixa pensando se um dia ela poderia ser alguma vítima de um assassino qualquer, mas esses pensamentos se vão, ele se levanta, se aproxima mais do corrimão e fica olhando para ela. Os dois ficaram assim por alguns minutos até que alguém entra no apartamento dela. Ela se vira e dá um beijo no namorado, olhando para aquela cena de "casal apaixonado", Alex pega sua coisas e volta para o apartamento.

   Depois do beijo, Hellen faz algumas perguntas para o namorado que quase todo mundo faz: como foi seu dia, se está tudo bem, mas depois o namorado dela vai para o quarto e ela volta para a janela e vê que o homem não estar mais no terraço.

  Os tiros assustavam qualquer um, assim que a arma é disparada e a bala vai em direção à cabeça de Alex, ele acorda do assustador pesadelo. Respirando irregularmente, ele se levanta e vai para o banheiro jogar uma água no rosto, depois para a cozinha beber um copo d'água. A vida de detetive não é fácil para Alex, não quando a missão vai por água abaixo, não quando você fracassa com sua obrigação.

  O despertar de uma boa noite de sono é essencial para Hellen. Quando menina, Hellen brincava que seria ser uma médica, mas agora ela trabalha como professora de história de uma universidade, seu namorado Josh trabalho como gerente de uma loja de conveniência. Na maioria das vezes, Hellen e Josh quase não se veem, mas quando isso acontece os dois se beijam e um intenso sexo acontece. Por outro lado, Hellen deixou de sentir o que sentia quando ambos os dois estavam juntos na cama.

  A recíproca ironia de Alex fez com que ele, talvez, seja sempre solitário em uma repetitiva rotina. Ele acaba de tomar café e saí para o trabalho, como sempre, Alex chega às sete horas e quinze minutos, saúda cada um que vê pela frente à caminho de seu escritório.

  Ao atravessar a rua para voltar para casa, ele encontra com a exuberante mulher de cabelos loiros, olhos azuis e feições assimétricas, que estava o observando na noite anterior. Um pouco tímido, ele resolve falar com ela, à cada passo que Alex dava para chegar perto dela, o coração acelerava. Nunca antes tivesse sentido algo assim, que pudesse o deixar tão assustado e aflito, nem no primeiro momento em que viu uma pessoa morrer, nem no primeiro momento em que tirou a vida de alguém.