A Bela é a Fera

Prisioneiro

Agora nossa história vai começar..

Acordei no jardim, sem me lembrar do que acontecerá na noite passada, "estranho, me lembro de ir para o porão". Levantei e fui em direção ao castelo, em busca de alguém para saber se aconteceu alguma coisa, normalmente quando não estou no porão quando acordo sempre quebro ou destruo algo, não eu mas a fera em mim.
- Lumiere? Está tudo bem? - o encontrei na porta da cozinha encarando a todos os outro que já estavam sentados, só me esperando para começar o desjejum.
- Maya! - disse surpreso - Não se lembra da noite passado?
- Não, como sempre tudo está apagado.
- Temos um prisioneiro, na verdade iríamos ter dois, mas um estava muito velho, e convenci a fera a deixá-lo ir.
- Espera, um prisioneiro? Ele o viu?
- Não, eu apaguei minhas velas e falei de um canto escuro, só ouviu minha voz.
- Mas me viu?
- Sim querida - disse madame Samovar - venha vamos comer.
- Temos que arranjar um jeito dele é do velho não falarem nada, se não vão atacar a gente.
- Você não vê Maya?
- O que Zip?
- Ele pode salvar a gente - disse animado
- Não seja tolo - disse Horloge
- A feiticeira disse que mais tinha que ser amada sendo fera, e quem iria ama-la sem ao menos conhecê-la, é perfeito.
- Zip, ele não vai se apaixonar por mim, e nem eu por ele, só por causa da maldição, não é assim que as coisas funcionam.
- Mas vocês nem se viram ainda, ele só conhece a Fera.
- Chega Luiz - Disse Samovar
- Talvez o garoto esteja certo - disse Lumiere - por que não vai lá vê-lo e levar um pouco de comida, e tire suas conclusões, às vezes uma chama acende se deixá-lo conviver conosco.
- Está bem, os dois ganharam, vou lá ver o prisioneiro, mas antes comer e tomar um banho.

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Coloquei um vestido simples, deixei meus cabelos soltos. Voltei a a cozinha para pegar a comida ao prisioneiro, "não faço ideia de como ele é", subo até a ala das celas, que tinha 3 celas pequenas, com uma cama beliche é uma privada cada uma. Porém era para último caso e não para serem usadas.
- Olá - falei baixo, e com medo da reação do prisioneiro, porém ele não respondeu - Olá - falei um pouco mais alto - eu trouxe um pouco de comida para você - cheguei a sua cela, e ele tava de costa, era mais alto do que eu, e só vendo de costa já sei que é forte, seus cabelos castanhos jogados para traz, como se passa-se a noite mexendo neles para diminuir o nervosismo.
- Quem é você? Outra empregada da dona do castelo? - sua voz possuía um tom aveludado, meus ouvidos amaria ouvi-lo durante horas.
- Outra empregada veio aqui?
- Só um quando me prendeu aqui, mas não vi a cara dele. O que faz aqui?
- Só vim trazer um pouco de comida para você
- Envenenaram, para não ter que fazer o trabalho sujo?
- Não, por que faríamos isso?
- Me prenderam aqui, não sei o que são capazes
- A fera o prendeu por que achou que estava invadindo, assim como o outro prisioneiro, a quem soltou aliás. - Ele se virou, e eu vi aqueles olhos lindos azuis, fiquei totalmente hipnotizada, não imagina que era tão bonito.
- Também é prisioneira da fera? - chegou mais perto da grade, perto de mim
- Não dá Fera, mas dá maldição que ela passa
- Como assim?
- Não podemos sair, estamos presos nos arredores do castelo pela maldição de uma bruxa. Não fazemos mal a ninguém, mas estamos indefesos aqui.
- Maldição de uma bruxa?
- Isso, mas os detalhes deixa para outro dia - disse me abaixando e colocando a bandeja no chão para passar pelo pequeno espaço que havia - se não quiser comer tudo bem, mas não queremos que morra de fome.
- Tudo bem - ele se abaixou também e puxou a bandeja do outro lado - não parece ser uma assassina. - começou a comer, e eu saí da ala indo em direção a sala, precisava de um tempo para processar o que havia acontecido.

Finalmente o encontro dos dois, agora que nossa jornada inicia, perdão pela demora para postar o capítulo, por favor, comentem o que acharam, é o que acham que vai vir nos próximos capítulos.

                           Capítulo sem revisão