Capitulo 7

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Algum tempo depois..

- Isto faz-me lembrar o tempo em que vinhamos da escola Harry. - Sorriu fracamente. Eu e o Harry estavamos ao pé da nossa àrvore sentados. Estava frio mas nem isso nos impedia de termos um encontro. Eu queria estar com ele a todas as horas do dia, mas infelizmente Harry ainda não terminou a sua recente relação e não tenciona contar-me o porquê tão cedo. Encontrava-me agora sentada entre as pernas do Harry a brincar com os seus longos dedos. - Tens uma mão enorme ! - Digo chocada.

- Nunca tinhas reparado ? - Ele ri.

- Não. - Sorriu. Dou um leve beijo na mão dele. - Sabes, a Taylor tem andado estranha. - Admito.

- O que se passa ? - Ele pergunta. Quase que aposto que ele está com a sobrancelhas arqueadas.

- Não sei bem. Mas ultimamente tem perguntado tudo sobre a minha vida e antes ela não era tão curiosa. Era mais reservada e um excelente amiga mas agora.. - Suspiro. - Não descola de mim e não descansa enquanto não lhe contar o que fiz o dia todo. Está pior que a minha mãe.

- Deve ser da tua cabeça. - Ele diz e encosta o queixo no meu ombro. - Todos temos uma fase que nos sentimos sozinhos. Talvez a Taylor esteja a sentir-se assim e como não tem assunto, pergunta-te por tudo.

- Eu gostava que tivesses razão. - Admito. Não gosto quando me perguntam tudo sobre a minha vida e por vezes isso obriga-me a afastar-me da pessoa. Não me quero afastar da Taylor, é das minhas unicas e melhores amigas, mas se continuar com este estranho comportamento, não terei outro remédio.

- Não te sentes por vezes...Observado ? - Digo com uma sensação estranha na barriga.

- Bem, sim, mas isso só acontece quando me olhas quando não estou a olhar. - Ele diz e beija-me o pescoço sorrindo.

- Estou a falar a sério tonto. - Digo. - Às vezes sinto que não estamos sozinhos. Lembras-te quando ouvimos alguém no arbusto ? Bem, sinto-me assim desde esse dia. Já para não falar daqueles acontecimentos aterradores desse dia. - Suspiro.

- Tens de deixar de pensar nisso. Se calhar era apenas uma rapariga que se tinha esquecido de alguma coisa na àrvore ou tenha parado por causa da chuva. Não tens de pensar logo que estavas a ser seguida, sabes melhor que eu que isso te está a fazer mal. - Ele diz e vira-me para ele. - Eu estou aqui apesar de tudo boneca. E não hesites em ligar-me quando te sentires sozinha, ou com medo. Mal pressintas o perigo, pegas no teu telemóvel e eu venho a correr ter contigo. - Ele diz e sorri. - E que se lixe a Clau. 

- Não é bem assim. - Suspiro. - Sempre que penso nela sinto-me culpada por estarmos aqui agarrados enquanto que ela pensa que tu a amas. Não gostava de estar no lugar dela, embora eu esteja mais ou menos..

- Ela sabe que eu não gosto dela. - Ele murmura. - Mas não falemos de quem não merece. - Ele diz e olha para o relógio e bufa no segundo seguinte. - Por falar no diabo vou estar com ela daqui a meia hora. Não queria abandonar-te mas para ela não desconfiar de nada, sabes que tenho de estar com ela. - Ele diz entristecido. - Sabes o que eu sinto ? 

- Se me contares.. - Digo e riu-me.

- Por vezes sinto que tu és a minha amante e que estou num casamento deveras importante para todo o pais. É uma aventura para mim, estar aqui contigo sabendo que tenho uma namorada à espera. Não é incrivel ? Apesar da culpa também sinto adrenalina. Sempre sentirei.

- Não és o unico a sentir isso, mas não deixa de ser estranho e tremendamente perigoso. - Digo. - Ela ainda nos apanha e mata-nos com um tiro na cabeça. - Arqueio uma sobrancelha e solto um sorriso.

- Até acho que ela era capaz. - Ele ri e junto-me a ele.

Meia hora depois, Harry precisa de ir ter com a Clau. Não o censuro. Sei que ela tem muitas maneiras de ver as coisas e por vezes não é a melhor pessoa do mundo. Decido ir para casa a pé pois porque não estava a chover e ia saber-me bem estar uns momentos sozinha a levar uma brisa de ar fresco pela minha face pálida. Não consigo por nada deste mundo ficar morena mas, no entanto, acho que este branco me assenta bem com os meus olhos claros. 

A minha vida estava tão confusa. Ultimamente só me tenho encontrado com o Harry no nosso cantinho e nem avisado a minha mãe tenho. Acho que ela tem vindo a melhor no que toca a bebidas, mas continua a beber. Não é fácil para ela. A vida da minha mãe nunca foi perfeita e agora muito menos.

Enquanto ando, algo despera a minha atenção. Desvio lentamento o meu olhar para o outro lado da rua e deparo-me com um rapaz com mais ou menos a minha idade e de oculos escuros a andar apressado para o lado contrário do meu. Aquele cabelo.. Aquela estatura, nada me era estranho naquele rapaz, mas os olhos contam muito numa pessa e posso estar a confundi-lo com alguém.

Observo mais atentamente e quando o rapaz repara que estou a olhar para ele, solta um sorriso de lado e apressa ainda mais o passo. Louis.

O desespero cresce dentro de mim a alta velocidade. Ele está mais perto de mim do que eu imaginava que ele podia estar. Espero que ele nem sonhe que eu e o Zayn estamos a planear algo contra ele. Quando ele menos esperar, algo lhe vai acontecer, e tenciono fazer algum mau. Muito mau.

- Estou, Zayn ? - Digo apressada quando já não vejo o Louis.

- O que se passa ? 

- Eu vi-o. Eu vi-o Zayn. Ele está mais perto do que nós imaginavamos. (...)

Hello! 

Sei que não foi um big capitulo para recomçar a escrever, mas tenciono fazer com que os próximos capitulos sejam bem maiores.

Houveram algumas alterações na fic, como por exemplo, a capa da mesma. Gostam dela assim ? (:

Obrigada desde já pelas recentes 3,000 leituras que me deram, e tenho mais é de agradecer por todo o apoio que vocês, minhas lindas, me têm dado ao longo destes meses de pausa. 

Eu sei que disse que só para abril é que iria voltar a atualizar, mas acho que é tarde demais e bem, vocês merecem! 

Obrigada meninas e por favor, não deixem de ler *-*

ly all <3

The beginning 2Onde histórias criam vida. Descubra agora