Capítulo XVIII:°O Que Eu Perdi°

179 31 1
                                    

O Akela estava mesmo mal  mas ainda estava feliz, e é isso que interessa.

Ele já se conseguia sentar-se, mas com alguma ajuda.
Uma vez tentou andar  mas ao 3 passo caiu.
O corpo do Akela era agora cheio de cicatrizes.

"Bakera..." Akela chamou-o.

"Que foi agora?"

"Calma, fofo" HÃ, FOFO?! O QUE É QUE EU PERDI. "Eu só queria sab-"

"FOFO?!" interrompiu-o.

"Eh... O Bakera bateu com a cabeça numa pedra, e começou a gostar de mim."

"Akira, não ouças nada que esse lobo marreta" Foi interrompido por um rosnado "... lobo magnífico e o Rei do Meu Coração te diz. Ele esqueceu da nossa linda história."

"O quê? Conta-me, eu quero saber!"

" Bakera... " Akela rosnou

" Sim, Akela. " Disse submisso e com a cabeça baixa.

" Se ela quiser saber, terá de treinar primeiro. Terás de aprender a caçar, lutar, controlar e..."

"juntar-me ao Goya. Sim, eu já entendi."

"Depois sim, tu saberás da nossa história." Bakera sussurrou.

A pantera caminhou em direção do lobo negro. Ele lambeu-lhe a orelha.

"Sabes que isso dói."

"Mas eu sei que gostas!"

"Eu já te digo do que é que gostas"

Akela contorceu-se, como se uma dor lhe tivesse atingido. Ele voltou-se a deitar e controlou a sua respiração. Bakera andou aceleradamente até ele com aquelas algas na sua boca. 

Ele depositou-as na barriga do AKela, que já tinha desmaiado.

Espera...ele desmaiou?!

"É normal, Akira. Não entres em pânico."

Tempo passa...

A noite passou a correr, e era de madrugada.
Não tinha sono embora todos estivesse a dormir.

Olhei para a Lua e senti um vento a passar por mim. Era um vento agradável e arrepiantemente bom.

Olhei para o Akela. Ele continuava a dormir serenemento enquanto as suas feridas saravam. Aproximei-me dele

O vento abanou os meu pelos com algumas força.
Akela grunhiu.

"Estás levantada, Akira...devias estar a dormir!" Sussurrou.

"Estou demasiado preocupada para dormir..."

"Não... Te preocupes." Tossiu.

"Tu continuas ferido."

"Eh..." Ele fechou os olhos e pegou na minha pata, delicadamente.
Ele arrastou-me até ele. Deitei-me.

"Akela."

"Hm?"

"O Goya disse me que os Monsters eram utilizados para a bondade. É verdade? "

" Sim. . . E foi culpa minha que isso mudou."

"Por  causa do Alex?!"

"Sim." Ele suspirou "A minha bisavó  era uma Alpha de respeito. Era bondosa, mesmo com esta lenda. Ela ajudava a caçar, dava umas aulitas para as crias.
Antes, este poder era considerado Divino, em horra da Alzira.
Só que com a renovação das gerações... O poder torna-se mais forte e descontrolável.
Até chegar a mim...

"A Lenda Maligna." disse-mos em conjunto.

"Isso meeeeeeessmmmo" Bocejou

Eu tbm.

"Tu estás cheio de sono, não estás? " perguntei

" Um pouco."

"E-eu posso dormir aqui. Por causa dos pesadelos?"

"Se não ressona e te encostar. . . podes."

"Ok, eu prometo."

Ele lembeu-me a orelha e metade do meu focinho.

Lone Wolf Onde histórias criam vida. Descubra agora