3∆Estranho..Muito estranho∆

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A chuva não parava de jeito nenhum...estava cada vez mais forte.

Decidi ir ao banheiro, e logo depois, voltar para o quarto.

Quando estava indo para o quarto, ouço um barulho de alguma coisa arrastando....no teto?

Fui seguindo o barulho...Até que avistei uma portinha no teto, tinha uma fechadura em forma de triângulo...Não sabia que tínhamos um sótão...e que fechadura é essa?

Peguei uma escada no meu porão, e decidi subir lá.

A portinha estava trancada, e pareceria que os arranhões não paravam nunca.

E se estiver alguém lá em cima? Um rato, ou algo assim não faz esses barulhos.

Caramba! Invadiram minha casa!?

Desci das escadas, e fui indo até o porão.Guardei a escada e subi.

Fui procurar pela casa, alguma chave do mesmo formato da fechadura da portinha.

Procurei nos armários da cozinha, de baixo do sofá, em muitos lugares, e não achei...só faltava o quarto dos meus pais...

Quando estava subindo para o andar de cima, aonde se encontrava os quartos, a campanhia tocou...

Ah não...será que são eles?

Fui atender, e quando abri a porta, não tinha ninguém..apenas um papel no chão.

Olhei para os lados, e me abaixei pegando o papelzinho, e lendo.

"Você deve ter mais cuidado da próxima vez...você não imagina oque eu posso fazer...e deixe o sótão..você não vai encontrar a chave, está muito bem guardada"

Oque!?

Um desespero tomou conta de mim.

Estavam me vigiando? Ou melhor...ele estava me vigiando? Por que tenho certeza que é ele.

Fechei a porta com tudo e tranquei. corri para os quartos, fechei as janelas, fui para a cozinha, fechar a última cortina.

Só que quando eu fui fechar...eu vi uma pessoa, no meu jardim...não dava pra ver quem era...e no meio da chuva? Oque ela tem?

Ela estava cavando meu jardim.

Eu imediatamente corri para o quarto, para pegar uma capa de chuva, e vesti, voltei correndo e abri a porta dos fundos e fui andado até a pessoa.

Quando cheguei nela, perguntei oque ela estava fazendo:

-Oque está fazendo!!? Este jardim é meu! Está estrag...- não consegui terminar a bronca assim que eu  consegui ver o rosto da pessoa.

Era um idoso? Pera...como assim?

-Sim? Algum problema?-Ele pergunta.

-Ah...oque está fazendo no meu quintal?-Pergunto.

-Oh, me desculpe..pensei ser o meu..sabe como é..quando chega a idade...-Solta um riso sarcástico.

Não sei...mas não me convenceu...apenas assenti com a cabeça, e ele deixou a pá e o buraco lá, e foi embora, com um sorriso ladino.

Aish! Agora tenho que tampar este buraco na meio do meu jardim, pra variar na chuva.

Enquanto estava fechando o buraco novamente, olhei para a casa do meu primo.

E mudei a direção do meu olhar até a casinha.

Ela estava com a luz acesa, de lá de dentro.

Continuei a fechar o buraco, e assim que acabei, me apoiei na pá, soltando um ar pesado.

A chuva já estava passando, agora só estavam chuviscos fracos.

Olhei para aquela casinha de madeira..e logo a porta dela foi aberta.

De lá, saiu Park Jimin, ele estava com um...FACÃO!?

Estava ensanguentado, na blusa, no facão, e no rosto, cheio de respingos de sangue.

Ele virou, indo em direção a floresta, que era em frente a seu jardim.

Fiquei assustada, e acabei correndo para casa.

Tirei a capa de chuva, e entrei no banheiro correndo.

Tomei um banho demorado, e fui para meu quarto. Me arrumei e fiquei na cama, com medo.

Logo depois minha campanhia soou.

Desci devagar, com medo.

Eu abri a porta de vagar, e só um pouco, para poder ver quem era.

Era meu primo. Ainda bem!

Abri a porta por completo.

-Você nem me avisou! Pensei que tinha acontecido algo! - Ele logo começou a falar.

Apenas bufo e reviro os olhos.

-Me desculpa Jin, eu não queria te acordar....

-Ah..tá, tabom, tudo bem...mas..você está bem? Parece estar assustada.

-A-ah.. N-não, eu tô bem sim...m-mas...posso perguntar algo?...

-Sim, Claro.-Ele confirma.

-Jin...o-oque é aquela casa de madeira no seu quintal?...

-Ah! Aquela casinha é aonde o Jimin passa a maior parte do tempo agora. Ele nunca deixa eu entrar lá. Às vezes escuto barulhos estranhos..mas ele fala que não são nada, apenas deve ser de minha cabeça..acho que deve ser mesmo.-Ele fala naturalmente.

-Ah...Bom...e-eu vou entrar e me deitar, tudo bem?-Falo já pensando no que poderia ser.

-Tabom, tchau, qualquer coisa me chama. -Ele me dá um beijo na bochecha e sai direto para sua casa.

Fechei a porta, e fui para meu quarto. Deitei na cama, e fiquei olhando para a janela e pensando.

Acho melhor eu ficar mais na minha. O pior é que as vezes a minha curiosidade acaba chamando mais alto.

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