Rebekah chegou no complexo e viu no pátio, Klaus com Hope
-oque tá havendo? -perguntou a loira
-estou ensinando uns feitiços a ela... Do livro da nossa mãe -os olhos de Klaus chegaram a brilhar
-ah... -Rebekah não concordava mas não ia dizer nada, não agora. Ela entrou e se juntou a Freya que estava na sala de jantar
-Não falou pro Klaus oque aconteceu... Por que? -a vampira loira perguntou olhando para a irmã
-deixe ele armar a bomba relógio que chama de filha
-por que está agindo assim? Você adorava a Hope -Rebekah tentou entender o motivo da frieza de Freya, mas ela apenas se levantou e foi em direção a porta para sair
-quando a bomba explodir não me chamem para ajudar com a bagunça -em seguida a bruxa saiu. Era eminente o incômodo de Freya com a sobrinha, Rebekah só não entendia o por que. Instantes depois, a tia viu sua sobrinha entrar na sala
-titia. Me desculpa, eu te machuquei aquela hora. Não queria -seus olhinhos eram como os de um gatinho e era a criança mais fofa que Rebekah conhecia
-tudo bem, querida. Eu sei que não queria -Hope sentiu um beijinho na testa, dado pela sua tia e depois de um sorriso, correu para fora novamente
****************
No dia seguinte logo pela manhã, Klaus passou pela sala com a filha no colo
-onde vão? -Rebekah perguntou sem tirar os olhos da revista
-dar uma volta, quero ensinar uma coisa a Hope -Klaus saiu com Hope e Rebekah parou de ler a revista, suspirou e olhou para trás, por onde eles haviam passado. Seu olhar saiu dali quando seu celular apitou informando que havia chegado uma mensagem.
De: Davina
"Terminei oque me pediu. Estou no cemitério"
Ao ler a mensagem, Rebekah se levantou com o aparelho celular em mãos e foi em direção ao cemitério. Quando chegou, foi direto para a "sala" onde Davina sempre ficava, logo entrou mas para sua surpresa, a bruxa não estava lá. Rebekah foi andando entre as tumbas a procura da jovem mas encontrou outra coisa tão interessante quanto. Encontrou sua sobrinha praticando magia contra seu pai. Hope fazia Klaus sentir tanta dor quanto fez sua tia sentir. Antes de Rebekah ter tempo de fazer algo, viu Davina se aproximar e com magia, fez a menina ficar tonta e Rebekah com sua velocidade vampiresca, pegou a garota antes que caísse. Klaus se levantou do chão e foi com raiva pra cima de Davina
-esta maluca?? -ele gritou e a empurrou forte, fazendo ela cair a alguns metros de distância de onde estava -Ela é uma criança!! E minha filha!!! -Klaus foi empurrado fortemente pela magia vinda de Davina. O mesmo ficou irado, ele se levantou pronto para intensificar o ataque mas Rebekah o parou, ainda com Hope em seu colo
-Nick, para! Hope não sabe controlar a magia. Ela fez o mesmo comigo, ontem. Freya que a parou -a fúria de Klaus parece ter caído por terra
-ela só precisa de uma ajuda. Umas aulas de magia e pronto
-Vc não enxerga? Toda vez que ela não conseguir oque quer vai ser assim. Até ela crescer... Davina fez outro objeto encantado para impedir Hope de usar magia. Coloque nela -Klaus riu ironicamente
-ela é minha filha!!! -ele deu ênfase no "minha"
-você não a fez sozinho -Rebekah continuava na defensiva e com Hope no colo
-tem razão mas não estou vendo a mãe dela aqui, vc esta? -Klaus perguntou sabendo, ou achando que era impossível Hayley estar ali
-então olha pra trás, Dora Aventureira -a voz da loba era séria e Klaus a olhou como se não acreditasse. Antes de Klaus falar ou reagir, Rebekah correu para o lado de Hayley e tirou ambas dali, graças a sua velocidade vampiresca. A loira levou elas para a floresta
-some com a Hope, Hayley. Eu amo meu irmão, mas não vou deixar ele transformar a filha em um Klaus de vestido. Viaja com ela, pelo menos por enquanto. Eu arrumo um feitiço para esconder vocês -Hayley concordou sabendo que aquele era o único jeito. Klaus não ia desistir e ia acabar transformando Hope em algo terrível. A loba entrou em sua casa na floresta e juntou algumas coisas, enquanto isso a menina acordou e viu a mãe agindo estranho
-oque foi, mamãe?
-vamos viajar, está bem? -Hope não entendia bem oque significava, por isso não protestou.Tempo depois saíram as duas, como se fugissem de algo terrível
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Cinco anos se passaram e agora Hope estava com seus 8 anos. Durante todo esse tempo, ela viveu bem, apenas com sua mãe. Mesmo a mulher protestando, não teve jeito, Hope aprendeu sozinha a usar seus poderes, mas não era mais a mesma garota que torturava seu pai e sua tia apenas por uma pequena raiva. Ela mudou, agora era doce, gentil mas não a todo tempo, afinal, o sangue Mikaelson ainda corria em suas veias. Hope se lembrava perfeitamente de seu pai e toda sua família paterna, graças a um feitiço de memória que aprendeu com uma ancestral durante sua pequena estadia em Roma. Hayley contou toda a história da família Mikaelson para a menina, mas sempre a lembrava de que elas fugiam justamente por ser perigoso se juntar a aquela família. Mas agora Hope não tinha medo. Não mais
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No pátio do complexo, Klaus estava em uma luta cravada com um bruxo. Em determinado momento, Connor materializou em sua mão a última estaca de Carvalho branco e Klaus não demonstrou, mas se surpreendeu, e talvez até tivesse tido um pouco de medo. O bruxo partiu para cima de Klaus e o mesmo segurou o braço de Connor o impedindo de enfiar a estaca em seu coração. Mas Connor tinha a magia do seu lado. Ele continuou a forçar até que a estaca encostou e afundou um pouco no tórax de Klaus
-ta, agora chega -a voz de Hope veio acompanhada por um movimento de sua mão que fez o pescoço de Connor se quebrar tão fácil quanto o de uma ave. O corpo morto do bruxo caiu e Hope usando a magia, pegou a estaca a deixando em sua mão. Depois sorriu para seu pai como se nada tivesse acontecido
-oi pai