Um Jogo Que Faz Pensar

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(A história começa no aniversário do Kuroko)

Pov Akashi

Tínhamos ido para cada do Kagami festejar o aniversário do Tetsuya e para (in)felicidade minha eles tinham levado bebidas alcoólicas, o suficiente para poder embebedar aquela gente toda e mais alguns estranhos que aparessecem.

Houveram alguns que foram logo embora, inteligentes, porque afirmaram que já tinham bebido o suficiente e tinham que regressar as respectivas casas ainda a horas decentes.

Quando já estávamos (os restantes) um pouco mais animados do que o normal o Takao Kazunari teve a excelente ideia (notem a ironia) de jogar o jogo mais velho do mundo, verdade ou consequência. Como todos aqui estavam demasiado animados para terem consciência dos seus atos, eles, obviamente, aceitaram e começaram a jogar praticamente quase a obrigar-me a aceitar em entrar nessa brincadeira sem graça nenhuma.

Tínhamos feito uma roda a volta da mesa e com uma uma garrafa no centro. Nessa roda estava toda a Geração dos Milagres, o Tetsuya e o Taiga, o Tatsuya, o Kazunari (óbvio) e um rapaz fofo.... ESPERA O QUÊ?!! Acho que bebi demais para estar a achar alguém fofo, se não me falha a memória o nome dele é Furihata Koki, até o nome é fofo.... É, eu tenho a certeza que bebi demais.

- Vou rodaaar!- falo Kise demasiado animado para alguém sóbrio.

Calhou o Takao a perguntar ao Atsushi.

- Consequência

- Desafio-te a declaras te para a pessoa de quem gostas AGORA!

- Muro-chin eu gosto de ti

- Eu também, Atsushi. -respondeu sem vergonha nenhuma na cara.

- Vocês não têm graça.- Daiki disse num tom entendiado, como de costume.

O Murasakibara girou e calhou o Tetsuya a perguntar para o rapaz fof..... quer dizer para o Furihata.

- Consequência

- Desafio-te a dar um beijo na bochecha ao Akashi-kun.

- ALGUÉM QUE SABE SE DIVERTIR- gritou o ruivo falso e todos olhamos indignados para a criatura que tinha gritado como se fossem horas para isso.

- Kuroko-kun não pode ser outra coisa??- perguntou o Kouki com uma cara MUITO fofa.

- Desculpa, Furihata-kun.

Ele olhou para mim e corou mas levantou-se e deu a volta a mesa indo ter comigo. Ele começou​ a tremer muito, mas foi quando senti os lábios dele irem contra a minha bochecha que eu paralisem.

Eu só sabia de uma coisa, eu queria aqueles lábios nos meus. Mesmo que tenha sido pouco tempo e na minha bochecha, o meu coração já não estava com as batidas normais, eram rápidas e quando olhei para a cara corada dele elas aceleraram ainda mais.

Eles continuaram o jogo e eu nada discreto, sim eu tenho consciência dos meu atos, fiquei a olhar para ele enquanto me intereogava o que raios tinha acontece comigo, só depois é que percebi que era a minha vez.

- Verdade ou consequência Akashi?- perguntou Daiki com um olhar malicioso

- Verdade.- foi quando notei que todos (excepto um rapaz fofo) olhavam me com um olhar de tédio, e eu como um bom soberano decidi fazer as vontades dos súbditos - OK, consequência.

- Vais ter que ficar com o Furihata no teu colo até o jogo acabad.

Ele olhou para o Aomine com os olhos assustados, voltau a fazer o mesmo percurso e quanto mais se aproximava mais ele tremia. Eu estava sentado com a pernas um pouco abertas e abri um pouco mais para ele se sentar entre elas. E mesmo depois de sentar ele continuava a tremer, eu olhei para ele e toquei no seu braço esquerdo e ele simplesmente paralisou.

É, era só mais um com medo de mim, sempre acaba assim, todos têm medo do que eu posso fazer, mesmo os membros da Geração dos Milagres ainda sentem algum receio de falar certos assuntos comigo.

Eles continuaram a jogar e eu aprovei para descansar os braços em volta da cintura do Kouki (tinha um encaixe perfeito), até que uma pergunta nada haver apareceu.

- Quem daqui é que namora??- tinha que ser o emo a perguntar isso, quem mais tinha a cara de pau para fazer esse tipo de pergunta.

- Além de tu e o Murasakibara, o Ahomine e o Kise. -respondeu o irmão (o ruivo falso) do que perguntou

- Para tudo!! Quer dizer que o Kagami-kun e o Kuroko-kun não namoraram??!!

- Shintaro o teu amigo tem problemas graves para achar que pode gritar assim a estás horas.

- Concordo contigo, Akashi! - respondeu ele num tom severo enquanto olhava para o Talão.

O Midorima girou e calhou o Ryota a perguntar ao Tetsuya.

- Consequência.

- Tens que ir até ao Kagami e dar um beijo na boca e não é só selinho, tem que haver troca de saliva.

Eles olharam um para o outro, o Kuroko levantou-se do chão e foi a ter ao encontro de Taiga. Ele abaixo um pouco a cabeça e beijo-o, sinceramente aquilo já não era um beijo e sim um a comer o outro. Quando eles separam se já sem fôlego (poderá), sorriram e o Tetsuya voltou para o seu lugar.

Foi aí que notamos as horas e reparámos que já era realmente muito tarde, quando eu levantei um querido amigo (ironia completa) empurrou o Kouki para cima de mim, eu no início não sabia o que fazer mas depois de alguns microsegundos percebi mas ele já se tinha afastado um pouco de mim.

- Akashi-san peço imensas desculpas- disse abaixando a cabeça

Foi então que notei que havia dois filhos da mãe, um Daiki e um Ryota, a olharem para nós maliciosamente.

- Não te preocupes não és tu que tens de pedir desculpa.- ele levantou a cabeça e sorriu.

O sorriso mais bonito que já tinha visto. Era um sorriso perfeito, nem muito exagerado nem muito fraco era simplesmente... perfeito.

O Meu PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora