Owner of the area // Jikook

04

Jimin Pov's

No dia seguinte, eu voltei na tal área, só que dessa vez eu fui de madrugada pois meu pai não me deixava sair de jeito nenhum. Apesar de já ter 23 anos, eu ainda moro com ele então ordens dele eu tenho que obedecer.

Chegando lá, eu não encontrei o tal Mark. Então fui em outro cara que estava no lugar dele e logo ele já me perguntou se eu era o Jimin, eu assenti e ele me guiou pra dentro dá casa. Era tudo muito estranho, sei lá, uma casa escura e com um cheiro horrível de drogas. Paramos na frente de uma porta e ele me mandou entrar, logo eu entrei e dei de cara com o tal do Jkiller com suas pernas encima dá mesa.

-Ora ora... Mas que agradável surpresa.- Ele disse sorrindo pra mim.- então, o que te trouxe até aqui mesmo? Você quer drogas? Alguma arma? Quer que eu mate alguém?

-Eu quero saber sobre o Daisuke.- eu disse baixo e firme. Jkiller pareceu pensativo, ficamos alguns minutos se encarando e então ele disse.

-Daisuke... o filho dá puta que veio tirar onde comigo uh?.- Ele disse e ergueu as sobrancelhas.- Por que quer saber dele?

Suspirei profundo, eu ia precisar falar daquele assunto sem derrubar nenhuma lágrima. Isso é horrível, por meses eu evitei falar dele e agora tô falando pra um estranho.

Que porra Jimin.

-Eu... a gente namorava.- Olhei fixamente pro Jkiller que pareceu um pouco surpreso.- E na noite dá morte dele, eu vi tudo... eu vi ele sendo morto, eu vi alguém atirando nele.- Disse meio trêmulo, eu mordi fortemente meu lábio pra reprimir o choro.

-E o que te leva a pensar que foi eu quem atirou nele?.- Jkiller disse observando atentamente meu rosto, ele parecia querer ver além dos meus olhos, estava estudando qualquer movimento que eu fizesse.

-Uma pessoa me disse.- nesse momento ele levanta claramente irritado, pega sua arma e aponta ela pra minha nuca.

-Quem foi?.- Ele pergunta firme. Eu fechei os olhos com força e fiquei sem reação, lágrimas agora já molhavam minhas bochechas.

-E-eu não posso falar.- digo baixinho com a voz embargada.

Senti Jkiller tirar a arma de mim e suspirar pesado.

-Escuta aqui... eu vou te contar tudo o que precisa. Mas é o seguinte, se você contar pra mais alguém eu mato você e aquele merda que você chama de melhor amigo.- ele disse ameaçador, de onde ele conhece o Yoongi? Como sabe que somos melhores amigos? Suspirei e abri os olhos, assenti com a cabeça e limpei meu rosto.

-Daisuke trabalhava pra área vizinha, creio que você saiba que ele era um traficante.- Assenti com a cabeça, escutando atentamente o que aquele homem tinha pra me falar.- Um dia ele veio na minha área, comprou umas drogas comigo e usou uma prostituta que trabalha pra mim. Acho que você não sabia que ele era um filho dá puta.- ele riu leve como se fosse algo engraçado. Nesse momento meu coração apertou, então ele me traía?.- Enfim, ele veio aqui, comprou drogas comigo usou uma puta pra se satisfazer e foi embora dizendo que iria me pagar, uma dívida de 4 mil reais. 1 semana passou e seu namoradinho não me pagou, então eu fui pessoalmente cobrar ele, ele não quis me pagar e então eu tive que atirar nele.- Ele disse simples e sentou na sua cadeira.

Era muita coisa pra mim processar, eu tava confuso, não conseguia acreditar que o Daisuke me traía. É difícil, por que eu entreguei meu coração pra ele e sempre defendi ele com unhas e dentes. Eu sou um trouxa.

Suspirei pesado e trêmulo e olhei pro Jkiller.- eu vou te pagar a dívida que ele tem com você.- digo baixo e vejo o Jkiller rir.

-Eu não preciso do seu dinheiro.- ele disse sorrindo.

-Mas eu quero pagar.- Digo e ergui uma sobrancelha.- Pode me encontrar naquele beco onde você matou ele? Amanhã, as 00h, eu vou estar com o dinheiro.

Jkiller suspirou.

-Ta, eu te encontro lá. Agora me dá licença por que eu tenho coisa interessante pra fazer.- e então a porta se abre, e entra um cara muito bonito usando roupas bem coladas, ele vai até Jkiller e senta no colo do mesmo. Neste momento eu revirei os olhos e sai dali. Ao chegar lá fora eu respirei fundo e comecei a andar, só fui tirado dos meus pensamentos quando uma mão pesada toca o meu ombro me fazendo parar de andar.

-Onde pensa que vai?