Sanandra com os cabelos ainda presos no galho, foi desfazendo cuidadosamente o nó.
Sanandra em dado instante de seu próprio pensamento paralisou Salto, para dizer_lhe:
_ Sou tua amiga,siga teu caminho.Mas lembre. estás vivo e ainda sou tua amiga.
O corpo dele voltou a ter movimento e ao invés dele correr, ele voltou_se olhando ela por inteiro
como se fosse a primeira vez, que ele a via. Ela tinha os cabelos compridos próximo aos joelhos, em cachos e eram avermelhados e brilhavam a luz dos raios do sol que penetravam entre as árvores e refletiam em seus cabelos. Os olhos eram negros, a boca grande com dentes lindos e era da altura da macieira que ele havia plantado à um ano em frente da casa dele.
A pobre árvore ainda não dera frutos, mas decerto que na próxima primavera ela daria lindas maçãs tão vermelhas quanto os cabelos dela. Mas, e as orelhas?
Não, não eram tão desproporcionais assim. Eram do tamanho ideal da sua cabeça, e não acima
da sua cabeça. Com um par de chifres como as pessoas no vilarejo diziam. Ela era realmente diferente. Mas muito bonita!
Olhou pra frente e começou a correr e não olhou mais para trás. De súbito estancou e perguntou?
Como é o seu nome?
_ Sanandra, é o meu nome.
E Salto diz olhando pra ela:
_Tens a altura da minha macieira que um dia na próxima primavera dará boas e belas maçãs!
Mal terminou de dizer isto, virou_se para trás.
Sanandra continuou seu caminho. Em dado momento ela notou que a floresta era dividida com
um arco iris.
Achei o caminho de casa.Adiante tem um tronco. Ah! lá está ele!
Decerto havia um tronco pequeno com muitas flores. E ela o transpassou.E já estava no seu mundo. Onde os homens eram baixos e andavam descalços, as vezes os pés sumiam, ora apareciam. Era o próprio clima mágico que havia na terra de Sanandra.
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O Sapateiro e Sanandra
FantasyUm conto de uma fada que se perde no caminho para casa. E vai parar na casa de um sapateiro que trabalhava muito em seu vilarejo. O que para a fada era perigoso, já que o povo do vilarejo morria de medo de fadas e bruxas.