Capítulo sem título 3

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Sanandra com os cabelos ainda  presos no galho, foi desfazendo cuidadosamente o nó.

Sanandra em dado instante de seu próprio pensamento paralisou Salto, para dizer_lhe:

_ Sou tua amiga,siga teu caminho.Mas lembre. estás vivo e ainda sou tua amiga.

O corpo dele voltou a ter movimento e ao invés dele correr, ele voltou_se olhando ela por inteiro

como  se fosse a primeira vez, que ele a via. Ela tinha os cabelos compridos próximo aos joelhos, em cachos e eram avermelhados e brilhavam a luz dos raios do sol que penetravam entre as árvores e refletiam em seus cabelos. Os olhos eram negros, a boca grande com dentes lindos e era da altura da macieira que ele havia plantado à um ano em frente da  casa dele.

A pobre árvore ainda não dera frutos, mas decerto que na próxima primavera ela daria lindas maçãs tão vermelhas quanto os cabelos dela. Mas, e as orelhas?

Não, não eram tão desproporcionais assim. Eram do tamanho ideal da sua cabeça, e não acima

da sua cabeça. Com um par de chifres como as pessoas no vilarejo diziam. Ela era realmente diferente. Mas muito bonita!

Olhou pra frente e começou a correr e não olhou mais para trás. De súbito estancou e  perguntou?

Como é o seu nome?

_ Sanandra, é o meu nome.

E Salto diz olhando pra ela:

_Tens a altura da minha macieira que um dia na próxima primavera dará boas e belas maçãs!

Mal terminou de dizer isto, virou_se para trás.

Sanandra continuou seu caminho. Em dado momento ela notou que a floresta era dividida com

um arco iris.

Achei o caminho de casa.Adiante tem um tronco. Ah! lá está ele!

Decerto havia um tronco pequeno com muitas flores. E ela o transpassou.E já estava no seu mundo. Onde os homens eram baixos e andavam descalços, as vezes os pés sumiam, ora apareciam. Era o próprio clima mágico que havia na terra de Sanandra.

O Sapateiro e SanandraWhere stories live. Discover now