Uma Harley davison e pés de pato 🕶

Prológo

Em todo caso de incêndio, tentamos achar a saída mais próxima, porém se parar um pouco, e escutar no submerso o fogo que se espalha, na pior das sortes você pode escutar alguém, e colocar a vida desse alguém, na frente da sua.
  Foi assim, que um garoto de treze, anos ficou cego.

Não me venha com a babaquice de que histórias tristes só servem como auto ajuda, isso meu psicólogo me falou toda maldita quinta feira durante  três anos, até eu me livrar dele, dando um de homem feito pra minha mãe parar de falar no meu ouvido e me forçar a ir nas consultas.
Pra um adolescente na puberdade isso é mais que um pé no saco, é suicídio psicológico. O que é ironia já que o causador é um psicólogo. Paramos por aqui.

Eu não sou um inválido, só sou cego. Até uns meses atrás tinha uma namorada gosto** (Aposto que ela vai apagar isso e colocar algo como: "Bonita") mas deu pra entender.
   Onde eu parei? A sim, claro.
   Ela era loira, a minha namorada, ou foi o que me contaram, mas meu amigo Gunter não mentiria, por que ele é cristão e não pode mentir se não vai pro inferno ( ou algo assim, não ouvi a história toda. Uma das vantagens de ser cego é que quando te contam uma história entediante voce pode dormir sem a pessoa saber).
   Eu não faço drama, não mais, a um momento na vida em que você liga o Dane-se ( Aposto que ela vai editar isso também) e vive a sua vida.
    Não sou órfão e nem sou depressivo, sou um adolescente/adulto que mora com os pais e uma piralha, tenho um ótimo círculo de amigos, e tenho vida amorosa, ou tive. Mas seja lá o que estiver esperando, eu vou logo avisando, essa é um pouco da vida de um cara, que ganhou algo do universo. " Tudo é possível" NÃO, isso aqui não é um dos livros da sessão ajude seu filho, isso é a  confluência do destino.
     Então sejam bem vindos a minha adorável vida.

    -BEN

Notas do personagem:
( No caso eu)

- Estou ditando a minha história, para uma narcisista cureta que insistiu em botar minha vida nos holofotes de paginas entediantes. Sim eu fiz ela escrever isso. E não. Só conto sobre ela, se continuar a ler e se eu achar que é importante.

- Com carinho ou não, Ben.