One shot

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Gente, é assim que eu imagino o Lou da fic, e o Hazza da capa.

  Oii minhas larryzinhas, eu espero que gostem da história, beijão dLarrys.

[POV'S HARRY]

O que você faria se de um instante para o outro se visse completamente apaixonado?

Nunca havia gostado de ninguém, nunca senti as tais borboletas no estômago, nem a falta de ar quando olha para a pessoa. Até que Louis entrou na minha vida.

Foi tão de repente que eu nem sequer percebi de início. Foram a dois longos meses atrás, no início do terceiro ano do ensino médio. Com o início desse, que seria o último ano, os alunos resolveram fazer uma festa de volta às aulas.

A escola que nós estudamos é bem conceituada por aqui, então alunos novos não são incomuns.

Só sei que de início pensei que Louis seria só mais um aluno exemplo, que tirava boas notas e nunca fazia nada errado. Mas foi precipitada essa definição.

Com a convivência eu percebi que ele na verdade é super atrapalhado, não mais do que eu, mas mesmo assim. Certa vez o ser pequeno conseguiu por colocar fogo no caderno enquanto tentava matar uma barata. Naquela mente louca dele, incendiar a sala para se livrar do inseto não pareceu nada grave (embora a ideia inicial tenha sido colocar fogo no caderno do Batman e aremessá-lo no bichinho). Eu ainda dou risada lembrando do desespero do diretor naquela manhã.

Não sei dizer ao certo quando comecei a gostar dele, mas eu acho que não importa, porque em algum momento eu me perdi no som da sua risada escandalosa, em algum ponto disso tudo eu comecei a me perguntar como será que seu dia havia sido, se ele estava bem, e eu quis poder conferir tudo de perto. Eu quis sua companhia até quando desejava ficar sozinho, e por mais contraditório que isso possa parecer, eu sei que faz algum sentido para mim.

Aquela coisinha pequena e temperamental, que não perde o humor mesmo quando está brabo, que cora com uma facilidade extrema e que passou a ser minha secreta motivação por tudo que faço realmente, conseguiu ter toda minha atenção para si.

Ouvi alguém chamando meu nome e saí dos meus devaneios. Minhas mãos estavam suadas, o nervosismo se espalhou por mim.

-Você está bem? Nossa, estava super distraído, te chamei umas cinco vezes -Lou estava me olhando, sorrindo grande, divertindo-se as minhas custas, simplesmente sorrindo. Como só Louis Tomlinson sabia fazer.

-Louis... tem uma coisa que eu preciso te contar... quero que, por favor, não me interrompa, porque eu não sei se conseguiria retomar o assunto. -disse tudo rápido e de uma vez só, tentando fazer a frase "preciso te contar" não parecer tão... grave.

Ele desviou sua atenção dos cadernos e levantou-se do tapete do meu quarto, onde de costume ele sentava para estudarmos toda terça.

-Claro Hazza, pode falar -sentou-se a minha frente na cama.

-Claro... -fiquei só olhando para ele, tentando formular alguma coisa, depois de uns segundos percebi que seria em vão, eu estou uma bagunça, não conseguiria falar nada planejado.

Ele se mexeu desconfortável na cama, o ambiente já pesava.

-Louis, Lou, Aluísio e derivados... -comecei tentando fazer graça, ele sorriu, e só precisou disso para me encorajar a continuar-... eu não sei como, nem porquê, muito menos o motivo de eu estar te falando isso agora, mas você não sabe o quanto eu gosto de você...

-Eu também gosto de você, Harold -ele disse fofo inclinado a cabeça para o lado, a cena me lembrou muito um gatinho. Corei com isso.

-Não, eu gosto de você a ponto de ser altruísta o suficiente para te dizer isso, e ao mesmo tempo ser egoísta o suficiente para querer guardar isso apenas para mim. -tentei com que ficasse claro o sentido a que eu me refería -porque assim você não teria a possibilidade de dizer algo que acabasse com as minhas chances, e eu poderia materializa-las na minha cabeça.

Lou ficou parado, sem nenhuma reação, eu não consegui olhar nos seus olhos depois de terminar de falar. Estava olhando para baixo, girando os anéis em meus dedos, na intenção de me distraír da vergonha que eu estou.

Logo minhas mãos foram paradas por duas mãozinhas cobrindo meus dedos e segurando-os. Ainda não conseguia olhar para cima, então apenas observava o quão delicado eram os pequenos dedos que agora acariciavam os meus.

-Hazz... -me permiti subir o olhar, ele estava bem mais próximo do que eu imaginava, sentia seu perfume masculino me envolver, os lábios em um sorriso calmo, eu ainda sentia minhas mãos úmidas, respirava com certa dificuldade- eu também gosto de você, mesmo você me humilhando em esportes e sempre conseguindo alcançar as coisas altas, enquanto eu preciso de ajuda até na hora de tirar o pó das prateleiras -eu ri com o comentário, um peso pareceu sair dos meus ombros. Porém outro peso foi acrescentado, já que Lou sentou nas minhas pernas- e eu gosto de você mesmo quando diz que eu dirijo mal... a propósito, é um ótimo momento para dizer que as rosas da sua mãe morreram... não vi quem foi, eu juro. -ele conteu o sorriso e cruzou os dedos.

-Louis você passou por cima da roseira? Como? -ele começou a rir.

-Não fui eu! Acho que alguém atropelou e fugiu, sei lá.

-Claro que não foi você, imagina. Carros vivem atacando roseiras em jardins alheios por aí. -ele fez cara de ofendido, mas não conseguiu parar de rir.

-Em minha defesa, estava muito perto da rua, quem faz isso?

-Tudo bem, nós dizemos que foi alguma criança da vizinhança -comecei a rir.

Depois de uns segundos ele parou com a risada, então ficou me olhando. Aproximou seus lábios dos meus, ainda sentado no meu colo, acabou com a distância que tínhamos. Eu quase de instante levei as mãos até sua cintura. Me sentia em êxtase, nem nos meus melhores pensamentos eu imaginei que seria essa a sensação de beijar Louis. Era oficialmente meu esporte favorito a partir de agora. Ele levou as mãos para os meus cachos.

Depois de uns minutos do melhor beijo da minha vida (até o momento) ele nos separou, eu já sorria como uma criança em dia de Natal. Algo genuíno. Ele começou a rir.

-Eu esqueci de dizer, que pelo menos a pomba está bem. -seu sorriso aumentou.

-Que pomba? -franzi o cenho. Do que esse doido estava falando?

-Eu atropelei as roseiras quando fui desviar de uma pomba que atravessava a rua. -ele gargalhou, eu comecei logo em seguida.

-Louis Tomlinson, eu realmente não sei como ainda não apreenderam sua carteira de motorista.

-É só eu jogar meu charme -ele balançou a cabeça, jogando a franja para o lado.

-Definitivamente terei que lidar com isso mais tarde.

Oii amoreees, tudo bom com vcs? Pq eu tô, obrigada. Eu espero que vocês tenham gostado, eu sei que não foi nada demais, só que eu queria muito fazer uma oneshot Larry.

Eu imaginei que algo mais fofo fosse melhor, já que eu procuro para ler e a maioria das histórias sempre tem smut ou então alguma coisa pesada. (não q eu n goste kk)

Eu queria algo simplesmente fofo, simplesmente eles. 💙💚

Votem, comentem, indiquem, poooor favooor! É muito importante para mim.

Interajam comigo pelo tt se quiserem, mandem mensagem falando que leram, eu vou amar.

Twitter: @stylinsonlewis

Instantly | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora