Capítulo 27

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Acordei olhando para o lado, mas estava vazio, sentei-me na cama e olhei para todo o lado a procura de alguma pista, mas nao emcontrei.

André: Procuras alguem?

Olhei para ele suspirando.

"Estás aí"

André: Dormiste bem?

"Hum hum"

Ele caminhou ate mim e sentou-se ao meu lado na cama, ele entrelaçou os nossos dedos e sorriu para mim.

Arrastei-me e deitei a minha cabeça nas pernas dele.

André: Hoje é domingo tenho folga, queres passar o dia comigo?

"Pode ser"

Olhei para ele e nem tenho tempo de respirar pois ele junta os nossos labios.

André: Eu amo-te miúda, nao perguntes como é que isto é possível que nem eu sei

Afastei-me dele com os olhos arregalados.

"Tu nao me podes amar"

André: Porque nao? Tu és linda, es a rapariga por quem eu sempre sonhei

"Mas esse verbo amar é tao forte"

André: E o meu sentimento por ti é igualmente forte

"Mas eu não te amo"

André: Mas nada impede de estarmos juntos

"Mas ..."

André: Nem mas nem meio mas, eu amo-te nao es obrigada a amar-me como eu te amo a ti mas sei que um dia eu vou ouvir dessa linda boca um amo-te, eu confio em ti Liv

"Eu quero poder partilhar o mesmo sentimento contigo, mas por enquanto ainda é cedo"

André: Eu sei que para ti é cedo, mas enquanto não fores capaz eu consigo amar pelos dois

"Isso é um pouco demais"

André: Deixa-me tentar

"Continuo a achar demais"

André: Cala-te sim

Ele puxou o meu corpo para perto do dele e beijou os meus lábios, no fim do beijo deu um beijo na minha testa.

André: Vá veste-te, vamos tomar o pequeno almoço fora

Levantei-me da cama e vesti a minha roupa de ontem, no fim fomos para baixo, fomos para o carro dele, ele foi rápido a ligar o carro.

André: Amanha vou para Itália

"Para o jogo contra a Juventus"

Andre: Sim

"Vai correr bem"

Andre: Senão acontecer como da ultima vez que fui substituído por um dos nossos ter sido expulso

"Pode ser que não, vais ver"

Paramos numa cafeteria, saímos do carro e caminhamos lado a lado para dentro da mesma, fizemos os nossos pedidos ao balcão e sentámo-nos numa mesa.

O nosso pequeno almoço veio 5 minutos depois e foi servido por uma rapariga loira mais ou menos da minha altura.

O André estava a olhar para a parte traseira da rapariga o que me deixou irritada.

"Nao queres um babete"

André: Âh?

"Nao queres um babete"

André: Nao preciso, a unica por quem eu me quero babar es tu

"Que ridículo"

Comecei a comer sem lhe dar grande conversa, quando acabei fiquei à espera que ele acabasse, assim que ele acabou de comer, levantei-me da mesa, ele foi pagar e eu vim para a rua, viu aos sorrisos lá dentro com a rapariga, ela deu-lhe um papel mas ele devolveu depois de ver o que continha o mesmo despedindo-se dela, vindo para fora ter comigo.

André: Ainda estás com a azia

Comecei a andar ate ao carro dele, não queria fazer uma cena ali no meio da rua, ele abriu o carro e eu entrei, ele entrou de seguida, virou a minha cara para ele e com aqueles olhinhos de cachorrinho abandonado a olhar para mim, eu não consegui resistir perdoa-me meu deus, porque meteste este deus grego no meu caminho pah.

Impulsionei o meu corpo para ele e beijei os lábios dele, ele sorriu no meio do beijo, a dada altura os lábios dele, descem fazendo um caminho pelo meu pescoço, sinto a mao dele na minha cintura a tentar subir a minha camisola, mas assim que a mao dele toca na minha pele, eu afasto-me rapidamente.

André: Que foi?

"Estamos dentro de um carro, acalma-te lá"

André: A culpa não é minha

Ele começou a conduzir e primeiro íamos a minha casa pois precisava de tomar um banho e trocar de roupa, passado uma hora ele estaciona o carro dele à frente de minha casa, saímos ambos do carro e entramos em minha casa, dirigi-me de imediato para o meu quarto, escolhi uma roupa levando a mesma para a casa de banho, tomei um banho, no fim vesti-me penteei-me e saí, encontrei o André, com a moldura da nossa foto na mão e a sorrir muito abertamente.

Ele começou a conduzir e primeiro íamos a minha casa pois precisava de tomar um banho e trocar de roupa, passado uma hora ele estaciona o carro dele à frente de minha casa, saímos ambos do carro e entramos em minha casa, dirigi-me de imediato para...

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André: Qualquer dia roubo-ta

"Não, é minha, eu acuso-te de roubo e vou te difamar para o Insta"

André: Não eras capaz

Ele veio ter comigo, abraçando a minha cintura e eu sorri para ele.

André: Tenho te a dizer que estas linda

"Muito obrigada, já tu lamento informar-te mas estas igual ..."

André: Claro que estou igual e eu estou sempre lindo

"Não me deixaste acabar, ia dizer que estavas horrível como sempre"

André: Mentirosa

"Mas não fiques triste, horrível ou não eu gosto de ti na mesma"

Ele abriu um sorriso gigante e beijou os meus lábios carinhosamente, fomos de novo para o carro dele, ele deu inicio à sua condução e fomos passeando pelo Porto. O dia foi passado assim, no fim fomos para minha casa, uma vez que já estava boa do ombro era eu que ia ficar com o carro dele, enquanto ele ia de viagem para Turim. Tinhamos almoçado no Mac e continuamos o nosso passeio desta vez a pé.

Eram já 17h quando decidimos ir para casa, assim que cheguei estava o Afonso e a Vicky aos beijos no sofá e digamos que o ambiente estava a ferver para os lados deles, pois o Afonso já estava sem camisola e o mesmo tratava de tirar a camisola à minha melhor amiga. O André não estava com boa cara.

"Vicky, desculpa interromper mas acho que ainda sabes onde é o teu quarto"

Eles levantam-se assustados, o Afonso é rápido a vestir a camisola dele e ambos estão mais mais vermelhos que um tomate maduro.

"Não precisam de ficar assim, só acho que não é o sitio apropriado"

O André começou-se a rir sem se conseguir controlar.

"Tá louco o homem"

Ele parou de se rir minutos depois e sentamo-nos todos a ver tv, os empregados chamam para o jantar e assim o fizemos, jantamos e depois fomos para a cama, onde não demoramos muito a adormecer.



Ama-me menos (André Silva)Onde histórias criam vida. Descubra agora