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Capítulo 1 *-* 💥

Há 10 anos atrás.

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- Pra onde vai depois da aula ? - Carol se sentou no gramado da faculdade.

- Não sei amiga , quero ir pra casa curti o meu dia com meu pai - deitei me virando para ela.

Sou Ayla , e tenho 21 anos, moro com o meu pai perdi a minha mãe com 2 anos meu pai sempre me apoio nas coisas , me ajudou nas piores dificuldades e cuida de mim como uma jóia mais rara , como sou filha do Dono do Morro corro perigo de morte são poucas pessoas que sabe que sou filha do Tigrão o apelido do meu pai , meu pai acha que poucas pessoas sabendo é bom pra salvar minha vida .

Minha vida não foi fácil sempre com pessoas me olhando para me proteger não saía muito do Morro , nunca podia ficar muitas horas fora do Morro, depois que completei meus 18 comecei a fazer coisas que nunca pensei que ia fazer , pedi pro meu pai a me ensinar a atirar , não para fazer o mal só que estava cansada de pessoas em cima de mim me olhando não podia chegar nem uma pessoa perto de mim , ando com uma arma na bolsa não gosto disso, Carol sabe de tudo da minha vida ela mora no Morro o pai dela é melhor amigo do meu então crescemos juntas e temos a mesma idade.

Ao passar dos anos meu pai começo a falar que tinha que me treina pra ser no futuro a Dona do Morro , o sonho do meu pai era ter um filho menino pro no futuro cuidar do Morro, mais isso nunca aconteceu , depois que minha mãe morreu meu pai não quis mais nenhuma mulher ele curtia pegar umas vadia do Morro mais depois mandava sumir, claro que tinha várias no pé dele querendo casar . Meu pai no começo não queria que eu fizesse medicina talvez por fazer ele lembrar da minha mãe que era uma ótima médica no Morro, ver ele sozinho no quarto vendo as fotos dele e da mamãe faz meu coração doer ele a ama demais mesmo se passando 18 anos da morte dela .

Deixei Carol na casa dela antes de passar na "casinha do T " que era o escritório do meu pai que vendia as armas , drogas ou até mesmo agendava mortes , meu pai gosta que eu venho aqui ele fala que é maravilhoso eu ficar no meu futuro lugar, eu só to risada eu nunca vou ser dona daqui , quero ser uma grande médica mesmo meu pai não gostando disso .

- Iae Alerquina . - Ricardo veio me cumprimentar com o seu maravilhoso sorriso .

- Não gosto que me chame de Alerquina, não sou assassina. - sorrir .

Ricardo é meu melhor amigo de infância ele trabalha pro meu pai e é irmão gêmeo da Carol , eles não se parecem Carol parece mais o pai e o Ricardo a mãe.

- Papai vai ficar feliz por ter vindo ver ele - parei de frente pro Ricardo .

- Vai sim, ele ama ver você aqui ... - ele olhou pra trás de mim e o sino do Morro tocou - estão invadindo o Morro caralho , vai vai vai - e os tiros começarão.

- RICARDO - corri vendo meu pai saindo correndo - PAI - gritei mais ele não escutou - Paai - senti meu coração doer- Não vai - lágrimas desceram do meu rosto e meu corpo pesou indo pro chão.

Nunca sentir aquela sensação, parece que meu pai tinha que estar do meu lado , meu coração pedia pra ele estar comigo.

Era tiro muito tiro , estava ali sentada atrás do meu carro , sentindo meu coração doer, várias lembranças vieram na minha cabeça eu estava com medo de perde meu pai , ele é a única pessoa que eu tenho ....

- O Tigrão levou pipoco ! O Tigrão levou pipoco - Gritos e pessoas correndo pros lados e se escondendo nas suas casas .

Meus olhos cheios de lágrimas, meu coração batendo rápido, me levantei do chão e descir correndo o morro , com as mãos suando , lágrimas não descia mais .
Pessoas assustada e me olhando, crianças chorando e muito tiro , naquele momento eu tinha que salvar meu pai , corri mais ainda e vir uns soldados perto de um corpo - Pai - não poderia ser ele . Ricardo estava no telefone gritando pra chegar um médico , cheguei perto do corpo e vir ali meu pai com a roupa suja de sangue tentado respirar com sangue saindo da sua boca , minhas pernas não aguentava mais , quis chorar ou xingar pro médico chegar mais rápido, mais no momento que sentir meu pai pegando na minha mão sentir que ali ele ia me deixar .

Me deitei no seu peito com um furo de uma arma Uzi , pedir baixando pra Deus não deixar o meu grande amor ir embora, eu precisava dele , não era o seu momento de ir .

- Papai não me deixa - chorei baixinho.

Muitas pessoas olhando e talvez eles pensavam que eu era uma vadia que meu pai pegava . Chorei tudo que tinha que chorar , meu pai estava fazendo força pra falar ele estava cansado pedir pra ele ficar quieto que ele ia ficar bem mais ele sábia que não ia , o clima mudou a chuva estava vindo .

- Bonecaa... ago...raa - respirou - o - pausa - morro... é seu - lágrimas desceu em seu rosto - amo ... você - segurou mais forte minha mão - me ... desculpa- fechou os olhos e o sangue da boca começo a sair mais .

- Pai , pai , pai não me deixa - abracei - eu juro cuidar por você meu rei , - as gotas começaram a pingar na minha roupa , todo mundo ficou em silêncio o segredo foi descoberto a filha do Dono do Alemão está viva .