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Na casa do Miguel
Miguel e eu passamos na pré-escola para buscar a Mily, quando me viu, abriu um sorriso enorme e correu para abraçar-me.
Miguel: Assim eu fico triste, também quero abraço! - Fez biquinho, ela me soltou e o abraçou, peguei ela de um lado das mãos e o Miguel na outra, e fomos andando, quando chegava o quebra-mola ele e eu levantamos ela, dava gargalhadas.
Entramos no condomínio e paramos no parquinho, ela foi no escorrega e depois ela e eu fomos para o balanço e o Miguel ficou nos balançandos.
Mily: Mais alto, mais alto Miguel.
Miguel: Já esta muito alto.
Mily: Miguel empurra igual uma mulherzinha. - Me matei de rir, ela é muito fofa!
Miguel: Agora chega, vamos para casa. - Ela fez biquinho.
Jade: Depois do almoço a gente volta.
Mily: Jura? - Vi ele cruzar os dedos.
Miguel: Juro. - Ela sorriu, pulou do balanço e foi correndo para Miguel e eu que já estava mais na frente. Chegamos na frente do portão e ele abriu, entramos e a dona Samanta (Ela estava me olhando estranho) estava sentada na espreguiçadeira.
Samanta: Demorarão hein?
Miguel: É por que paramos na pracinha com a Mily.
Samanta: Oi para você também, Senhorita Ferreira. - Não entendi porque ela assim, será que eu fiz alguma coisa? Acho que sim né.
Miguel: Mãe!
Samanta: Então quer disser que sua mãe me servia? - Não entava entendendo nada!. Miguel olhava para ela com tanta raiva! A me lembrei, minha mãe me contará que já foi empregada.
Jade: Acho que sim.
Samanta: E você se acha digna de comer na mesma mesa do que eu? Se encherga né garota.
Jade: Se eu sou digna eu não sei, mas se a senhora se encomodar coma no chão, ou não melhor ainda, coma no chiqueiro, com os porcos!
Samanta: É abusada igual a mãe! Filho de peixe, peixinho é!
Jade: Então sua mãe deveria ser uma cobra! E daquelas bem venenosa.
Samanta: Olha quem fala, sua mãe era tão "Mulher" - fez a aspas com a mão. - Que quem se casou com o Vitor, fui eu!
Jade: Grandes merda!
Miguel: Chega vocês duas. - Ele gritou. (foi a primeira vez que ele gritou comigo). - Para de falar da minha namorada você. - Apontou para mãe. - E para você de dar confiança. - Apontou para mim. Fechei a cara. - Vamos almoçar! - pegou a Mily no colo e levou ela para a sala de jantar. A Cobra, quer disser minha sogra e eu fomos juntas sem se falar. Alguns minutos antes da empregada colocar o almoço na mesa, o senhor Vitor chegou.
Samanta: Como foi no trabalho amor?
Vitor: A foi ótimo... - viagei nele, comecei a pensar o que aconteceria se minha mãe tivesse ficado junto com ele, o Miguel seria meu irmão? Ou pior, eu não existiria?
Miguel: Jade? Jade? Jade? - Ele estava estalando os dedos na minha frente. Sorri.
Jade: Sim amor?
Miguel: Estou te chamando a uns três minutos. - Reparei que todos estavam me olhando.
Vitor: Oi Jade tudo bem?
Jade: Esta tudo ótimo estaria melhor se não fosse a Cobra, quer disser a minha linda Sogra! - Dei um sorriso malicioso.
Miguel: Jade? Chega!  - Meu sogro olhou para a Cobra.
Vitor: O que você fez com ela Samanta? - Falou bravo.
Samanta: Nada, esta dai que começou a falar que eu era cobra. - Como ela consegue ser tão sonsa?.
Jade: MENTIRA. - gritei. - Ela falou que eu não era digna de comer com ela por que minha foi empregada dela!
Miguel: Mas a Laura não era funcionara da Samanta. Era funcionaria da minha casa.
Mari: Como vocês se conheceram mãe você e o papai. - reparei que ela tentou mudar de assunto.
Vitor: Casamento arranjado.
Jade: O que é isso?
Miguel: Troca de enterresses entre duas famílias e para unir as empresas ou melhor dissendo, o dinheiro, obriga os filhos a se casar!
Samanta: Não fui obrigada. - Falo como "Se apaixonamos e por isso casamos".
Vitor: Você não foi, mas eu fui. Sabe muito bem que meu coração tinha dona.
Mari: E quem era?
Vitor: Ninguém não. - Colocou a comida na boca.
Samanta:  Era a Laura. - Estava com raiva.
Miguel: Por favor, vamos esquecer a minha sogra, o que passou, passou.
Samanta: Quer saber Laura, chama sua...- A interrompi.
Jade: Eu sou Jade e não Laura.
Samanta: Me desculpa, então norinha, por que você não chama sua mãe para vir aqui, em um Jantar formal amanhã.
Jade: Que horas?
Samanta: Ás oito em ponto, nem um minuto a mais nem um minuto a menos.
Jade: Esta bem, vou falar com meus pais e depois eu repondo. - Ela assentiu. Acabamos de almoçar e o Miguel me chamou para ir-mos para o quarto dele.
Ele abriu a porta e eu subi para cima da cama dele. Ele colocou um filme de terro "A Hora do Medo".
Jade: Miguel eu tenho medo. - Ele sorriu e falou.
Miguel: Este é fraquinho, é bem legal curte a história e esquece o medo.
Jade: Então por que o nome do filme é pesadelo?
Miguel: Você vai entender só curte o filme.
Jade: Sem nada para comer?
Miguel: Acabamos de almoçar.
Jade: Mas não dar para ver um filme, sem pipoquinha, sem um brigadeiro, sem uma coquinha. - Ele desceu nas escadas.
Miguel: Esta bem Jade. Saiu do quarto e voltou alguns minutos depois. - a minha empregada vai trazer. - Assenti e ele subiu de volta. Começou a me beija, de um geite que nunca me beijou, começou a me aperta contra ele, e me beijar loucamente, e eu so pude retribuí o beijo, não sabia o que fazer, ele então começou a me empurrar e ficou por cima mim. Estava tão bom, mas eu cai em si.
Jade: Parar. - Quando voltei a realidade reparei que ele estava sem camisa.
Miguel: O que foi?
Jade: Não estou pronta Miguel, me desculpa.
Miguel: Não,eu que tenho que me desculpa. - Disse saindo de cima de mim. - Vamos ver o filme? - Ele sorriu para mim.
Jade: Vamos. - Disse deitando e ele deitou logo do meu lado.

Menina JadeOnde histórias criam vida. Descubra agora