Sintomas Da Paixão

Capítulo dezenove '

13 de junho 2016.

Nossa! Como esses dias passaram rápido
Eu e o Augusto temos nos encontrado com mais frequência e cada dia que o vejo quero vê -lo mais.
Ainda não falei com meus filhos sobre ele, preciso prepara- los.
A gente se encontra sempre na estação do Brás.

Cada dia que passa, a vontade que sinto é de não ir mais pra casa, pois não quero ter o desprazer de me encontrar com o Marcelo.
Pois ele vem insistindo que devemos tentar de novo.
Mas tentar o que?
Será que ele não vê que eu não quero mais nada com ele. E se eu tentei ficar com ele foi porquê pensei nos meus filhos.

Com o passar dos dias o Augusto começa a falar umas coisas pra mim, como pra eu não entrar no carro de estranhos, não entendo o porque mas respondo que tudo bem não vou entrar, se isso o tranquiliza.
Os dias se passam. O meu celular toca e eu vou atender. É uma ligação da clínica.
Alô. Boa tarde senhora Roberta
Sim sou eu.
Aqui é Karina da clinica Embelle, estou ligando pra confirmar a sua consulta
Amanhã as duas horas da tarde com o Dr André.
Sim, esta confirmado irei sim.

Ok estaremos te esperando tenha uma tarde.
Boa tarde.
Na mesma hora pego o telefone e envio uma mensagem para o Augusto e pergunto se ele pode ir me encontrar na Starbucks que fica próximo a estação brigadeiro.
  Enquanto espero pela resposta vou terminar os meus deveres.

Ouço o toque do celular e sei que é ele, fico eufórica. Ele concordou em me encontrar.

No dia seguinte levanto cedo faço as tarefas de casa mando os meninos pra escola e vou me arrumar, pois tenho uma consulta médica e um encontro com o Augusto.
Está um pouco frio decido ir de vestido e um sobretudo.
Bem, dou mais uma olhada e no espelho retoco o batom, pronto estou bonita.
Saio de casa por volta das 12 horas pego o trem depois vou de metrô chegando ao meu destino vou ate a clínica onde sou atendida.
Explico ao medico o que quero e ele me diz o que vai fazer, qual vai ser o procedimento. Após a consulta vou até a Starbucks que fica do outro lado da Paulista, peço um cappuccino  sento-me  para espera- lo.
Vejo as pessoas passando de um lado pro outro, algumas tomando café conversando, pego o um livro na bolsa e começo a ler enquanto espero, de repente quando olho pra frente vejo ele chegar, daquele jeito tão elegante
Ele caminha em minha direção eu tento disfarçar a alegria que sinto ao vê-lo mas é  impossível, acabo me entregando.

Oi.
Oi.
Está me esperando à muito tempo?
Não. Eu acabei de chegar, a minha consulta acabou agora.
E como você está, como passou a semana?

Passei, bem muitos assuntos para resolver,
E você como passou a semana?

Bem passei bem trabalhando muito, mas bem.

Você quer comer alguma coisa ou beber algo.

Não, mas posso te acompanhar.

Vou pedir algo, para nós.
Ta bom, eu quero um cappuccino pequeno.
Ele adentra na loja par fazer o pedido e eu o aguardo sentada a mesa observando o movimento.

Aqui está.
Mto obrigada.
Ficamos por ali conversando e eu fico observando- o ouvindo casa palavra que sai da sua boca.
Então ele de repente para de falar, me olha e logo me beija. Eu sinto que estou mesmo apaixonada por ele, mas não posso negar o medo que sinto, disso acabar e eu caí em mim e ver que tudo foi uma ilusão que eu criei.
E se ele não senti o mesmo que sinto por ele, preciso esta preparada para o fim.