Minha vida em Hogwarts

A seleção das casas

Depois de horas de viagem conversando sobre todo tipo de coisas e comendo o que trouxeram de casa ou compraram no trem, as quatro amigas finalmente chegam a Hogsmeade. Finalmente elas iriam conhecer a famosa Hogwats ou pelo menos era isso que pensaram. Havia um gigante esperando pelos alunos do primeiro ano na plataforma, ele balançava uma enorme lanterna e pedia para todos se reunirem.

-Que grande, então isso é um gigante? – A Bia pergunta admirada.

-Não é so o Hagrid, ele leva os alunos do primeiro ano de barco até o castelo. Ele é bem alto, mas não é um gigante. – A Carol explica e a Bia pareceu um pouco desapontada.

-Eu nunca andei de barco e se ele virar? – Pergunta a Alissa preocupada.

-São barcos mágicos, não vão virar. Você só vai cair se se inclinar por cima da beirada ou se alguém te empurrar. – A Clarol parece um posso de sabedoria apesar de ser a primeira da geração dela a vir para Hogwarts.

-Ouvi dizer que não é uma boa ideia tentar olhar o que tem no lago, você pode ser puxada para dentro pelo que tem lá, ou encantada por uma sereia para se jogar. – A Lu diz com um pouco de medo.

-Aposto que isso é tudo mentira, eles não deixariam criaturas perigosas morarem no lago. Não é? – A Bia pergunta meio incerta e as meninas ficam caladas. A Alissa estava quase chorando de medo porque nada seria mais assustador do que cair no lago durante a noite e morrer afogada na escuridão.

-Fica calma Ali não vai acontecer nada, nós vamos todas juntas no mesmo barco e se você for cair a gente te segura tá bom? – A Lu diz segurando a mão da amiga como uma mãe tentando acalmar a criancinha que vai ao médico pela primeira vez.

-Obrigada. – Responde a Alissa.

Quando todos se reuniram, Hagrid se apresentou e explicou que iria leva-los de barco até o castelo, ele deixou que viajássemos em grupos e quando todos estavam dentro dos barquinhos, eles começaram a se mover em direção ao castelo. Alissa estava bem parada e ainda segurava a mão da Lu, ela ainda achava que o barco talvez pudesse virar se fizesse algum movimento brusco.

As quatro ficaram encantadas com a vista do castelo todo iluminado, Alissa nunca havia visto nada tão bonito e acreditava que as outras também não porque seus olhos brilhavam com o reflexo das luzes que vinham das incontáveis janelas.

-Isso é incrível. – Disse a Bia impressionada.

-É magia. – Disse a Carol, mas estava tão impressionada quanto a Bia.

A viagem de barco foi bem rápida para alivio da Alissa, mas ao mesmo tempo foi triste ter que se despedir daquela vista maravilhosa, os alunos entraram em um saguão e esperaram até que um professor veio busca-los.

-Boa noite a todos, eu sou o professor Slughorn, diretor da Sonserina e vice-diretor da escola, vim aqui recebe-los e explicar as regras. Assim que adentrarem o grande salão, irei chamar seus nomes para que se sentem no banquinho e coloquem o chapéu seletor, ele irá determinar sua casa pelos próximos sete anos, não há possibilidade de troca depois que ele tomar uma decisão. Seus feitos darão ou tirarão pontos das suas casas, por isso tenham cuidado, especialmente aqueles que forem para a Sonserina. Seus horários serão entregues durante o café da manhã de amanhã, as aulas começam as 8 em ponto. Alguma dúvida?

Os alunos olharam uns para os outros, mas ninguém teve coragem de perguntar nada, era difícil saber se você tem uma dúvida quando mal sabe o que deveria saber.

-Ótimo, façam uma fila e vamos entrar.

Desajeitadamente os alunos se enfiaram em uma fila, alguns brigaram para estar na frente outros se esconderam no fundo. O professor não esperou muito e os alunos tiveram que correr atrás dele para entrar no grande salão. Apesar de não ser uma beleza natural como o lago e o castelo, o cômodo é muito bonito e mágico. Há velas flutuando acima das cabeças para iluminar o ambiente e mesas cheias de alunos veteranos com olhares avaliadores, tentando descobrir para que casa os novatos seriam mandados. O teto parecia uma imagem feita no photoshop em que a pessoa diminuiu a opacidade para que pudéssemos ver o céu e deixou apenas o bastante para sabermos que realmente há um teto lá.