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dark

Alex Scott, estava em um estado deplorável. Seu cabelo castanho estava mais comprido do que nunca, e a franja caia em seus olhos, cobrindo sua olheira, cada vez mais aparente, dando um enorme contraste em seus olhos verdes. Estava sentado na mesa de um bar, de aparência antiga. Seu interior era escuro, sem nenhuma iluminação, a não ser por uma única lâmpada no meio do ambiente. As mesas estavam completamente vazias, ele era o único estar ali naquele horário, apenas com a companhia do barman, um homem com uma barba comprida e de idade avançada, combinando com a aparência do bar.

Alex segurava um copo na mão, onde já tinha enchido diversas vezes de whisky durante a noite. Estava com a cabeça longe e tentando se controlar desde a hora que chegará, porém, sua mão começou a tremer e ele mal conseguia segurar o copo, que anteriormente segurava com tanta força. Suas lágrimas começaram a rolar, e ele tinha perdido o controle sobre elas, algo que era novidade, pois isso não acontecia com frequência. Ele era uma pessoa forte, sempre fora. Até o momento.

A imagem de Alison lhe veio à cabeça. Conseguiu visualiza-la em vários momentos, e essas lembranças fizeram com que as lágrimas viessem com mais forças.

Começou a forçar sua memória para lembrar da primeira vez que eles se viram. Ele sempre brincava com ela, dizendo que ela sempre fora apaixonada por ele, quando na verdade, ele sempre fora também, e se arrependia profundamente de nunca ter contado a ela, pois temia com todas as forças que nunca mais teria a oportunidade de conta-la a verdade. Se arrependia de não ter feito mais e se torturava pensando que poderia ter aproveitado mais ao lado dela, e talvez o tempo não fosse seu amigo agora. Ele estava temeroso pelo tempo. Quando mais ele pensava, mais lágrimas rolavam, e sua cabeça estava prestes a explodir.

Ele sempre brincava, dizendo que o destino deles estava traçado desde sempre. E Scott sentiu o impacto ao se lembrar disso. Ele realmente sentia que seus destinos já estavam entrelaçados, porém rezava com todas as forças que o destino não fosse cruel com eles.

Levantou se da mesa do bar, cambaleando devido sua visão embaçada e a tontura que o dominava devido a grande quantidade de bebida inserida, e caminhou em direção a saída. Estava desesperado por ar fresco, se sentia sufocado. Perdido. Ele não podia perdê-la. Não depois de tudo.