POV Lauren.
Não sei porque confio naquela moça, mas só foi conectar meu olhar com aqueles castanhos intensos que me senti segura, amada e protegida. Coisa que eu não sentia há quatro anos. E quando ela me abraçou, eu me esqueci dos meus problemas, esqueci do mundo ao meu redor.
Agora aqui estou eu em sua casa. Descobri seu nome, Camila. É um nome lindo, igual a dona. Ela havia me emprestado roupas e me deixou tomar um banho.
Mas depois que eu tomei o banho. Fui até a cozinha onde ajudei a pôr a mesa, como agradecimenro. E foi quando as coisas pioraram. Ao me sentar na mesa, senti uma pontada em minha parte íntima e depois veio a dor. Eu olhei para ela e encontrei aqueles castanhos preocupados.- V-Você tem remédio pra dor? - perguntei com a voz embargada. Vejo ela franzir o cenho.
- Tenho sim, você está passando mal? Está ferida? - pergunta com um semblante preocupado. Sinto outra pontada e meus olhos ficam marejados. Um soluço corta minha garganta.
- T-Tá d-doendo faz p-parar. - imploro para Camila. Ela arregala os olhos, se levanta e vai até um armário, onde ela pega um comprimido e trás para mim com um copo d'água.
- Tome isso. - me entrega o comprimido e o copo. Jogo o comprimido garganta abaixo e tomo a água logo em seguida.
Camila se abaixa e me puxa para um abraço. Fico um pouco tensa, mas logo relaxo. Sinto ela acariciar meus cabelos.- Lauren, eu vou lhe fazer uma pergunta. Você só responda sim ou não... Ok? - fico tensa, mas concordo com a cabeça. Ela respira fundo, como se tivesse tomando coragem. - Lauren, você foi... foi estuprada? - aquela pergunta me pega de cheio. Todas às lembranças voltaram, as palavras, as noites mal dormidas e principalmente os pesadelos. Meu choro se torna compulsivo, meu corpo inteiro treme e balança. Acho que ela tem sua reaposta, pois me puxa para cima e me leva até a sala, onde nos sentamos.
POV Camila.
Ao fazer tal pergunta, seu choro vira agressivo, a cada soluço seu corpo balançava. Levanto ela e caminhamos em direção ao sofá, onde nos sentamos. Pego seu rosto com minhas mãos e faço ela me encarar. As esmeraldas transmitem um único sentimento: medo.
- Olha Lauren, não sei o que você passou e também sei que nos conhecemos hoje. Mas eu sinto na obrigação de ajudar e de te proteger, e eu espero que você aceite minha ajuda. - não deixo ela responder, a puxo para um abraço. Ela só precisa ser protegida. Eu não consigo imaginar pelas coisas que ela passou e nem quero imaginar.
- Obrigada Camila, sei que nos conhecemos só hoje, mas eu sinto que posso confiar em você. E eu te agradeço de coração, muito obrigada mesmo. - ela fala levantando sua cabeça para me encarar. Sorrio em sua direção e ela retribui.
- Acho que você esta cansada, vou te levar até o quarto de hóspedes para você poder descansar. - ela concorda. Nos levantamos e eu a guio até o quarto. Entro no quarto e ligo à luz, Lauren só me segue. Olho para ela e ela está toda encolhida.
- Não precisa ter medo, não vou te machucar. - ela suspira e concorda. - Pode deitar aqui, tem um banheiro e cobertores no armário. Meu quarto é o último no corredor, qualquer coisa me chame. - ela concorda. Vou em sua direção e lhe dou um abraço e um beijo na bochecha, antes de deixar o quarto. Suspiro e sorrio para o nada, nego com a cabeça e caminho para meu quarto.
Estava num sono SUPER profundo, quando ouço alguém me chamar. A voz estava longe e eu não sabia se era sonho ou realidade. Aos poucos vou abrindo meus olhos e olho ao redor do quarto, parando na porta. Lauren estava me chamando, ela estava parada na minha porta e com a luz da lua eu pude ver que seu rosto estava com uma expressão aterroriza e ela está chorando. Me sento na cama rápido e faço um gesto para ela chegar mais perto. A mesma fecha a porta e vem em passos cautelosos até a cama.
- E-Eu tive um p-pesadelo, posso dormir aqui?
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BOM DIA CHICKENS DO MEU 💛
Como vocês estão nesse sábado? Eu estou ótima.
Capítulo fresquinho.
Mais tarde eu volto😚😚😚*revisado*
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Os Opostos Se Atraem
FanfictionSofrer: Sentir dor física ou moral. Esse era meu destino, sofrer. Durante 4 anos, meu pai me estupra. Ai você me pergunta: Por quê você não impediu Lauren? Simples, ele ameaçava matar minha mãe e irmã. Mas agora que completei 18 anos, não irei mais...