Capítulo 4

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Enfim, eu sei que não estou apaixonado. Sei disso por experiencia própia. Quem se apaixona por alguém com menos de uma semana que se conheceram? Ninguém.

Na verdade, a Emilly me lembra a minha ex, Emilly é um pouco mais nova que ela e tem sonhos muito diferentes, mas mesmo assim, lembra muito. O que aquela mulher fez comigo é muito surreal.
Eu estava realmente muito apaixonado, larguei muitas pessoas e muitas gostosas para apenas ficar junto dela, fui o cara mais romântico possível, apesar de não fazer meu tipo, eu fiz de tudo por ela. Entregava café na cama, dormia de conchinha, passeava de mãos dadas, dava selinhos e... Abria a porta do carro para ela.

Isso se repetiu até ela me mostrar quem realmente era de verdade. O que ela fez partiu meu coração em pedacinhos minúsculos. Chorava quase todas as noites. Melhor, todas as noites.

Mas, superei. Dei play na minha vida antiga que nunca deveria ter sido pausada e hoje estou aqui. Está de volta o canalha e aqui ele ficará para todo sempre.

— Você está prestando atenção, Marcos? Tu parece estar em outro mundo. — Pergunta preocupada.

— Olha, vou te falar a verdade... Eu não to prestando não. — Fui sincero.

Ela rola os olhos.

— Okay. Mas, você estava prestando atenção antes? — Pergunta, calma.

— Sim. As músicas são um lixo. Mas as suas histórias são... Legais. — Não quero admitir que aquilo que eu ouvi um tempo atrás era extremamente bom. Afinal, não é meu tipo falar essas coisas. Não era nada clichê, as histórias são boas mesmo, de verdade. — Dariam uma boa peça. — Acrescento.

— Você acha? — Faz mais uma pergunta, desta vez, animada.

— Sim. Daria um roteiro legal. — Respondo, dividindo minha atenção com ela e as ruas em que dirijo. Começo a pensar seriamente em misturar com a nossa peça.


{ Emilly On }

É horrível admitir isso, mas eu realmente estou gostando do Marcos. Ele é sincero, bonito, gostoso pra caralho e tem outras diversas qualidades. Não estou apaixonada nem nada do tipo, afinal, quem se apaixona por alguém com menos de uma semana que se conheceram? Ninguém. Só acho ele uma pessoa muito admirável, nada mais.

— Quais são seus maiores sonhos? — Pergunta, parando em um sinal vermelho, se virando de lado e dando total atenção para mim com um sorriso no rosto.

— Seguir no rumo do teatro e... Ter filhos. — Ao ouvir as ultimas palavras o sorriso que ele estampava nos lábios se desmoronou, o que esse cara tem?


— O que aconteceu? — A preocupação toma conta na minha fala. Que droga, eu realmente não queria me importar com ele, mas é difícil...


— Nada só... Nada. — Responde voltando a dirigir.


E assim seguimos o trajeto. Calados com um clima de tensão quase nos engolindo.


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Quando chegamos no enorme apartamento dele, o clima muda da água para o vinho. Assim que ele abriu a porta e eu entrei, senti o Marcos agarrando minha bunda por trás. Consegui sentir também a ereção dele no meio da minha bunda. Ele sugava o ar com os dentes próximo ao meu ouvido, me deixando toda arrepiada.

— Gostosa do caralho. — Ele começa a subir suas mãos para os meus peitos, se esfregando em mim.

— Você vai enlouquecer. — Sussurra bem calmo no meu ouvido com sua deliciosa voz grave e rouca.

Me viro bruscamente para seu rosto e o encarro determinada.

— Isso que vamos ver. — Ele me olha nos olhos com a boca-semi aberta, e rapidamente rola seu olhar para meus lábios, segundos depois, sinto sua língua quente deslizando rapidamente pelo meu céu da boca.

Meu corpo arrepiava a cada toque dele, principalmente com seus beijos no meu pescoço. Eu sentia tudo e muito mais com apenas um toque, o que me deixava irritada e ao mesmo tempo excitada.

Ele me pegou no colo e sem parar me beijar, começou a andar pelo seu apartamento comigo nos braços, entramos em um quarto totalmente escuro. De repente, ele me joga em cima de uma cama, muito boa por sinal, está tudo muito escuro e eu como de se esperar, não vejo nada.

Sinto seu toque deslizar pela minha vagina, Marcos habilidosamente retira meu jeans com muita pressa, eu já não aguentava mais imaginar ele dentro de mim. Quando senti sua boca e sua língua ágil entre as minhas pernas não me aguentei e soltei um gemido.

— Senhor Harter... — Gemi, adentrando meus dedos em seu cabelo.

— Huum??... — Fez alguma especie de som em tom de pergunta enquanto me dava várias linguadas.

Eu não consegui responder, apenas gemer. Você aceitou isso e continuou me dando prazer, um tempo depois seus dedos entrando e saindo em movimentos precisos, ali eu comecei a gemer mais alto porque eu já não conseguia mais me controlar.

— Porra, assim eu não me aguento!! — Marcos disse, retirando seus dedos de dentro de mim.

Eu fiquei sem entender direito, até que eu ouvi um barulho de jeans abrindo. Gemi antecipadamente.


— Me fode gostoso... — Sussurrei quando senti seu corpo e sua boca quente em cima de mim, ele devora minha boca e me soca com força. Gemi novamente. O pau dele é uma maravilha, me dá total prazer.

Ele me penetrava em um ritmo médio. Eu sabia que o meu professor estava procurando o meu ponto que me fazia enlouquecer de vez, quando ele me estocou fortemente senti seu objetivo ser alcançado. Gemi alto aos olhos fechados apertando seus ombros.

Ele me estocava rápido sem dó, apertando os lençóis. Eu delirava, estava realmente num ponto onde eu não conseguia conter um gemido.

—Eu acho que poderia te comer toda hora e eu nunca iria me cansar. — Ele arfava. Sua voz grave e rouca penetra como musica nos meus ouvidos. 

— E você me deixa toda molhada. — Ele retira a sua boca de perto do meu ouvido e levanta sua cabeça jogando-a para trás, gemendo e me penetrando com força. Arfo.

— Se você soubesse o que esses seus gemidos manhosos causam em mim... Ahh... Sua buceta apertada me deixa louco. — Gemi novamente com suas palavras, apertando mais forte ainda seus ombros. Ele me socava com força total, sem nenhum pingo de dó.

Senti meu orgasmo se aproximar. Arranhei as costas do Harter e vi, que ele também percebeu que eu estava quase lá. Me dá um chupão no pescoço fazendo eu me derreter toda, não demorou muito tempo para eu já estar gozando gemendo seu nome. Ele parou de me penetrar e se sentou do meu lado.

— Será que você agora pode me ajudar? — Sorri maliciosamente ao som daquelas palavras, deslizei minha mão pelo seu abdômen até encontrar sua virilha. Dou selinhos delicados nela e percebo meu professor ansioso para sentir minha boca em seu membro.

  — Porra... Não faz isso... — Gemia se encostando no travesseiro. Foi ai que eu percebi que quem estava no comando a partir de agora, era eu.


Que os jogos comecem.

Dear Teacher  { INCOMPLETA }Onde histórias criam vida. Descubra agora