Um novo mundo

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Opala On

Sentadas no sofá colocamos nossas roupas.

Estava na hora de tentar andar.

-Você vai primeiro ou vou eu?-Naila me olhou com dúvida como se quisesse ir primeiro mas tivesse medo de falhar.-Naila,Você ou eu?
-Eu vou.-Ela levantou segurando no sofá.-Opala olha.Eu consegui.Estou de pé.
-É fácil?
-Bom,sim,mas pesa muito.
-É porque estamos fora da água né inteligência
-Não devia ser tão mais pesado
-Não pode ser tão pesado assim- me levantei segurando no sofá e quase cai.-Nossa,é pesadinho né?
-Eu te falei.
-Vou tentar andar-Dei um passo lento e curto.-Não é tão difícil-Vejo Naila dando alguns passos.Me solto do sofá e começo a andar sozinha.-Isso é tão legal
-Pois é,eu adorei.

Depois de um tempo ficamos boas em andar e ficamos com fome.Então fomos até a ponta da praia e colocamos nossas mãos na água.Em não muito tempo ela trouxe a nós várias coisas valiosas.Tem tantas coisas perdidas no fundo do mar.Nossos pais nos explicaram que alguns anéis perdidos valiam mais de 15.000 dólares.Pegamos algumas moedas e algumas notas de uma carteira que impediu o dinheiro de ser regado.Ele estava apenas molhado.Seca rapidinho.Fomos até um lugar chamado "lanchonete" que nome engraçado.Entramos nela e vimos todos aqueles humanos diferentes.Fomos até o balcão e pedimos dois "hambúrgueres".Sentamos em uma mesa e esperamos.

-Opala,tem 5 casas na praia particular.São todas nossas?
-Não sei.Quando chegarmos lá vemos se tem alguém.Se não tiver,a casa é nossa.

Nossos hambúrgueres chegaram.

-Naila,no três a gente prova.1
-2
-3

Demos uma grande mordida nele.Meu deus.Era a melhor coisa que eu já tinha comido.Era tão bom que vi Naila revirando os olhos.Estavamos apreciando aquilo quando chegou uma garçonete.

-Senhoritas,o refrigerante de vocês.-Não tivemos tempo de perguntar nada porque ela saiu de lá.
-Opala,isso é de,beber?
-Não sei.No mar a gente não bebe as coisas nessa coisa.É,garrafa certo?
-Bom,as pessoas estão bebendo isso.
-Então vamos beber também

Tomei um gole daquilo.A sensação era estranha.Era meio,ardido.Mas muito gostoso.

Depois fomos para casa e lemos alguns livros humanos pra saber de mais coisas.Olhamos o relógio e já eram 11:38.

-Naila,eu li 13 livros e você?
-11 livros.E pelo que eu li os humanos levam até dias as vezes para ler apenas um livro.
-Que estranho.Vamos em lugar chamado shopping?Parece ser bem comum nos livros.
-Eu topo.Com uma condição.
-Fala logo Naila.
-Se você provar primeiro o que tem dentro daquele pote.
-Aquele escrito "Nutella"?
-Sim.Eu verifiquei no rótulo e é de comer.Só não sei se é bom.
-Certo.Eu como.

Peguei uma colher daquilo e coloquei apenas um pouco na boca.QUE COISA MARAVILHOSA ERA AQUELA.

-NAILA.Isso é muito bom.Prova.
-Sério que é bom?Parece tão marrom e nojento.
-Confia em mim.

Quando ela colocou na boca seus olhos até brilharam

-OPALA.É bom mesmo.
-Eu disse.Agora,vamos pro...pro...
-Shopping?
-ISSO.

Trocamos de roupa e fomos para o Miami Beach Shopping

Trocamos de roupa e fomos para o Miami Beach Shopping

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Chegando lá ficamos fascinadas com ele.O shopping era enorme.E tão bonito.Tinha tantos lugares.De vender coisas.Eu li sobre isso em algum lugar.Qual era mesmo o nome?LOJAS.Isso.Lojas.Era tão cheio de lojas.Fomos até um salão de beleza do shopping.Era diferente do salão em que nos arrumávamos.Era maior.Tinha umas coisas barulhentas,mas entramos mesmo assim.Decidimos fazer as unhas das mãos e do pés.Dos pés...que coisa estranha.Nos arrumamos e começamos a caminhar pelo shopping.Percebemos que quase todas as pessoas tinham uma coisa estranha.Algumas estava segurando ela no ouvido,outras mexendo nelas.Acho que esses eram os tão famosos "celulares" dos livros.Passamos uma tarde incrível no shopping e voltamos para casa.O sol já estava se pondo.Antes de entrar em casa fomos verificar se as outras 5 casas eram nossas.Entramos em todas e pareciam vazias.Sem sinal de pessoas.E também não tinha comida na geladeira.Então fomos para a casa em que estávamos antes e encontramos uma coisa retangular cheia de botões.Alguns botões tinham números e outros apenas cores.Apertei um vermelho e ligou uma coisa grande e quadrada.Acho que se chama televisão.Vi isso em vários livros também.Comecei a assistir alguns...alguns,FILMES,isso.E era muito legal.era incrível na verdade.Olhamos a hora e já eram 1:24 da manhã.Estávamos atrasadas.Corremos em direção a praia onde vimos um barco não muito grande um pouco perto demais da costa.Foi então que vimos nossos pais.Estavam sendo puxados por uma rede.

-MÃE,PAI.SENTIMOS MUITO.OPALA E EU PERDEMOS A HORA.
-NÓS TE AMAMOS-gritei com a visão embaçada.Oque estava acontecendo?Estava saindo água dos meus olhos enquanto eu chorava.E então ouvi nossos pais gritarem de volta:

-A culpa não é de vocês
-Nós te amamos também.Sentimos muito.

E então eles foram levados.Eu e Naila nos abraçamos e ficamos ajoelhadas na praia chorando até pegar no sono.

Descendentes da água Onde histórias criam vida. Descubra agora