3 - Debaixo das sedas - (parte 3)

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Amores voltei. Mais um Capítulo pra vocês, próximo capítulo será do Duque. Saberemos um pouco mais do passado dele e logo teremos um segundo encontro deles. Por enquanto vai ser apenas um Capítulo por semana por causa da faculdade, mas sempre que eu puder terá um capítulo a mais. Tenho algumas novidades pra vocês.

1 - CSUC já está apenas em degustação, mas isso não impede que leia esse livro. Já que as histórias são independentes.

2 - Teremos o livro do Marquês (vieram me perguntar) e será postado assim que eu terminar esse!

3 - CSUC vai sair em livro Físico em Dezembro, então se preparem que vai estar lindo! 😍😍😍

E por hoje é só! Espero que gostem do capítulo!

***

Phillip conversava com o capitão do barco, um velho rabugento, mas que navegava como ninguém. Este lhe contava como acabaram mudando de rota algumas vezes por causa do mal tempo. Ele já tinha verificado a carga e visto que a mercadoria era excelente, já fazia planos sobre a venda dos tecidos e das especiarias que trouxeram ao passar em outros países.

Quando o capitão terminou de lhe contar todo percurso feito ele decidiu que já estava na hora de ir. Se levantou e educadamente se despediu do homem, dizendo que em breve mandaria buscar os tecidos e lhe entregaria a outra parte do pagamento.

Ao sair da cabine do capitão, ele deu de cara com uma jovem, ela era ruiva o que lhe chamou logo a atenção, depois a risada que ela deu de algo que o homem que conversava com ela disse, o fez sorrir, era a risada mais espontânea que já tinha visto uma mulher dar. Ao passar por ela fez uma leve reverencia cavalheiresca e a viu erguer uma sobrancelha perfeita, sentiu que já a conhecia de algum lugar, mas não se recordou de onde era porque seu pensamento focou apenas nos belos seios que a mesura dela deixavam à mostra por causa do decote.

‒ Se for olhar para meus seios, seja pelo menos discreto! - Ela alfinetou e o duque ergueu os olhos para encarar a jovem nenhum pouco envergonhado por ter sido pego em flagrante.

Nunca tinha recebido uma critica por olhar os decotes que as mulheres deliberadamente ofereciam para ele, e aquilo chamou sua atenção. Assim como a do marinheiro que olhou para a jovem assustado com tamanha ousadia.

‒ Peço perdão, senhorita, é que sempre acreditei que as coisas belas devem ser apreciadas. ‒ Ele disse com um sorriso lascivo esperando que a jovem enrubescesse.

‒ Não me lembro de ter lhe dado permissão para tal apreciação. - Ela respondeu o encarando e desafiando a continuar aquela conversa.

‒ Nem eu recordo de tê-la pedido. - O homem lhe deu uma piscadela e ela revirou os olhos.

‒ Bom, da próxima vez peça! Seria nobre de sua parte ter essa consideração com quem mal conhece. ‒ replicou a jovem cruzando os braços na frente do corpo e deixando ainda mais evidente o decote.

‒ Jamais pediria algo tão constrangedor, e tenho certeza que se o fizesse a resposta seria negativa.

‒ Com certeza seria, e como é impróprio, deveria evitar olhar também, não concorda?

‒ De forma alguma! - O Duque discordou, estava se divertindo com aquela conversa. ‒ Pedir é deveras inapropriado e certamente deixaria a jovem envergonhada, mas olhar, por outro lado, remete à admiração e só se admira o que é belo. Logo, olhar seria uma forma muda de elogiar os atributos de tal dama.

‒ Se espera que eu me sinta lisonjeada pela forma descarada que olha para os meus seios, permita-me dizer-lhe que não. E com sua licença milorde, tenho coisas mais importantes a fazer além de perder meu tempo com vossa graça.

Como não se apaixonar por um Duque (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora