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- Por isso fingia está nervoso? - pergunto para Jimin, depois de já termos cortado o bolo.
- Sim, né? Eu não sou o Yoongi pra' viver nervoso. - acabamos rindo.
- Eu ouvi, tá'? - ele gritou no outro lado da sala, demos uma pequena risada entre nós.
Logo, meus pais se aproximaram de nós, me dando os parabéns.
- Então você é o famoso Jimin? - perguntou minha mãe com um tom amigável.
- Não, eu nunca fiz filmes ou novelas. - disse confuso, como eu havia falado, só o tom de sua voz mudou porque a inocência continua a mesma.
Ele ainda leva muitas palavras ao pé da letra.
Minha mãe apenas riu junto com o meu pai, fazendo Jimin também ri só que sem entender o que acabou de acontecer.
- O que você sente pelo Jungkook, Jimin? - perguntou meu pai.
- Bem, eu sinto amor. Jungkook foi o primeiro e único amor da minha vida e ele cumpriu com a sua promessa de me proteger de tudo e de todos, eu também fiz a mesma promessa de protegê-lo, e garanto que vou cumpri-lo, eu farei Jungkook o homem mais feliz do mundo. - sorri ao ouvir ele falando.
Meus pais vendo o meu sorriso bobo, apenas disseram uma coisa:
- Diga algo para o seu namorado, depois dessa.
- Posso fazer? - pergunto, tendo como resposta uma afirmação com a cabeça.
Me aproximo do Jimin, começando apenas um selinho. Enquanto os outros, que eu nem sabia que estavam prestando atenção em nós, aplaudiram.
- Também te amo, pequeno! - sussurro. - eu até hoje me arrependendo de não ter lhe abraçado nos momentos que você precisava, com certeza foi por causa daquele cara, né? Sinto muito!
- Tudo bem, coelhinho! - beijou a minha bochecha e me abraçou com força.
(...)
A minha festa de aniversário e a comemoração da chegada dos meus pais durou até o começo da noite, enquanto todos que estavam presentes arrumavamos as coisas, Jimin e Hana estavam sentados no sofá dormindo. Hana estava com a cabeça apoiada no ombro do pequeno, fazendo eu ri com as cena fofa enquanto varria o chão.
Depois de um tempo, o telefone da casa toca, fazendo eu gritar um "eu atendo" e Jimin e Hana terem acordados.
Jimin fez um bico me encarando feio, só dou uma risada e corro para atender antes que a ligação caia.
- Alô? - digo assim que atendo o telefonema.
- Olá, eu estou falando com Jeon Jungkook? - era uma voz feminina.
- Sou eu mesmo, em que posso ajudá-lo?
- Quem está falando é da advocacia, cuidamos dos direitos das crianças e do adolescente. - me explicou simples. - houve um caso de pedofilia com o garoto Park Jimin e graças graças a Deus foi resolvido essa parte, mas vimos que ele não tem ninguém com a sua guarda, então ele terá que ir à um orfanato amanhã mesmo.
- Orfanato? - exclamo. - e aonde fica esse orfanato?
- Aqui na cidade vizinha, amanhã mesmo irá a assistente social buscá-lo, boa noite! - desligou o telefone, me deixando estático.
Jimin num orfanato, e ainda na cidade vizinha que fica longe do bairro. Ninguém vai tira-lo de mim, ele não vai sair dessa casa amanhã.
- Jungkook, o que houve? - perguntou meu pequeno, me abraçando de costas.
Eu estava com vontade de chorar, bem no dia do meu aniversário ligam aqui em casa me dando uma notícia dessa.
- Amanhã vão te buscar para te levar a um orfanato. - digo choroso, me virando para encará-lo. - Você ainda é de menor, e ninguém tem a sua guarda. O que faremos? Não quero que você vá. - lhe abraço com força.
- Num quero ir à um orfanato. - por um momento a sua voz infantil voltou, se Jimin for para um, com certeza aquele bloqueio psicológico voltará, sem falar que ficarei longe de quem eu amo.
- O que houve, meninos? - ouço a voz da minha mãe vindo da sala, fomos até lá e encaramos todos com um olhar molhado.
- Ligaram da advocacia falando que Jimin terá que ir para o orfanato da cidade vizinha. - digo para todos da sala. - Querem tirar ele de mim.
- Ah não. - se pronunciou Jin. - Não podem levar meu filho, eu me apeguei a ele como se fosse meu filho de verdade mesmo.
- Eles não podem levar meu irmão. - agora foi a vez de Yoongi - eu vou pegar a guarda dele.
- Mas até amanhã não vai dá Yoongi, você ainda não tem uma casa para oferecer ao Jimin e pior que nem eu posso ficar com a guarda dele.
- Eu tenho a solução. - falou Namjoon, parecendo mesmo pensativo. - eu posso ficar com a guarda do Jimin, sou de maior e as minhas condições financeiras são ótimas, e com a ajuda do Jin tudo será mais fácil.
- Minha ajuda? - perguntou confuso, aliais todos estávamos.
- Sim, vou agora mesmo para uma advocacia pegar os papéis necessários para o nosso casamento.
- Casamento? - Seokjin arregalou os olhos.
- Sim, vamos parar de esconder dos outros, já moramos juntos e para oficializar só falta isso. - falou se aproximando do maior, comparado a mim. - quer casar comigo? - pegou uma caixinha aveludada do bolso e mostrou para o rosado maior os anéis que contia dentro.
- Claro que eu aceito! - falou animado, selando seus lábios com as do Namjoon.
Ambos colocaram os anéis um no dedo do outro, trocando mais um beijo entre eles.
- Então vamos agora mesmo resolver a papelada, e logo em seguida pegar a guarda do Jimin para nós. - se despediu de todos da casa e correu com Seokjin.
Yoongi sorriu ao ver o gesto dos dois e concordou com a idéia deles pegarem a guarda de seu irmão.
Me viro para Jimin e o abraço com força, mais calmo e feliz, além do Jimin não precisar mais se distanciar de mim ele vai ter a família que merece com Namjoon e Jin praticamente sendo seus pais.
- Não vamos nos separar. - digo, beijando a sua testa. - teremos o resto da vida um com o outro. - falo, agora beijando seus lábios.
- Jimin vai ficar com a gente! - Hana correu até mim, fazendo eu pegá-la no colo. - é graças a mim que vocês estão juntos, lembram disso quando se casarem.
Acabo corando levemente com esse comentário, Jimin sorri de leve e deposita um beijo na bochecha da minha irmã, logo depositando um selinho em minha boca.
Se aproximou do meu ouvido e disse:
- Quero ser seu para sempre.
Fim :')
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Ainda vai ter Epilogue e os agradecimentos.
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Spring Day {Jikook}
FanfictionEm um dia de chuva muitas coisas podem acontecer, desastres e/ou beneficios, mas não estou falando do modo de ter uma enchente ou um reservatório quase vazio encher, e sim, em um adolescente que vivía nas ruas parar na casa de um "adulto". Isso é u...