CAPITULO 1

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Ele golpeou seus pequenos punhos para sentir alguma coisa
Queria saber qual é a sensação de tocar e sentir algo
Monstro
Como eu deveria me sentir?
Criaturas vivem por aqui
Olhando através das janelas

He battered his tiny fists to feel something
Wondered what it's like to touch and feel something
Monster
How should I feel?
Creatures lie here
Looking through the windows
(Monster- Meg e Dia)

-

Você ainda vai encontrar alguém que te faça calar a boca por tudo isso, e mostrar que nem todos sao iguais Cameron.

-Esse dia não chegara Natasha. O amor é só pra tirar todas as nossas armas. Ele nos machuca, e logo depois, mata sua alma. -falei com tanta convicção que assustei minha amiga.

-Cameron, não é porque alguém te machucou uma vez...

-...Uma não, varias.

-Continuando - ela me olhou com aquela cara de desdém da qual eu amava - que outra pessoa vai fazer o mesmo. Cameron, você tem que deixar de ser negativa.

-Não é ser negativa Natasha. É o medo somente isso. Não vou me dar o luxo de me apaixonar de novo.

-Duvido.

Olhei seriamente para minha amiga que não parava de rir de mim. Sim me machuquei muitas vezes por entregar meu coração que decidir esquecer o que realmente é sentimento. Tornei-me uma pessoa fria, todos os dias a única coisa que eu sentia se chamava um grande nada que só aumentava. Por isso a Natasha e a Kemilly me perturbam tanto. Kemilly esta noiva, já a Natasha ta de rolo com um garoto ai. Que se dane o amor, ele mata nossa alma, porque eu sou prova viva disso, ele matou minha alma, meus sentimentos. Deixei a Natasha ali mesmo, e sai. Fui para o parque o qual sempre me trazia pensamentos positivos.

Quando eu era criança sonhava com um príncipe encantado. Sonhava em um grande romance assim como foi o dos meus pais. Eles se conheceram em uma viagem de negócios, meu pai sempre foi de uma família com boa conduta, ele vivia em baladas, tinha seus namoricos, mais nada além disso. Minha mãe sempre foi fina, pode se dizer que mimada também por ser a filha mais nova, se formou em direito, e seguiu a vida como juíza, mais também se formou em administração pra ajudar na empresa de meu avô, e foi nessa de ajudar meu avô que ela conheceu meu pai. Eles se conheceram em Cancun, um romance de verão que acabou em coisa seria. Voltando ao Brasil descobriu que a família do meu pai era sócia de meu avô, o que fez tudo da certo. Namoraram, noivaram e casaram. Tiveram três filhos, eu a mais velha, o Carlos, e a mais nova, Emilly.

Eu sonhava em algo assim, mais depois de tanto me machucar. Sinceramente, o amor é uma espécie de droga, que te mata, vai te matando aos poucos, que quando você percebe já esta no fundo do poço, sem saída, esta totalmente na lama, e por isso estou assim. Eu era uma garota doce, romântica, hoje só resta ser fria, e fria, e, acho que já falei fria né?! Então.

Ali no parque perdida em pensamentos quem me aparece, meu ex. O Erick não desiste do mesmo discurso nunca.

-Cameron, oi.

-Oi-falei seca.

-Nossa quanta frieza-falou se sentando ao meu lado no banco. O olho se sentar seriamente. -o que foi?- me pergunta.

-Nada. Só queria saber quem pediu pra você se sentar ao meu lado sabe.

-Nossa Cameron. Não precisa falar assim- falou fingindo estar magoado.

-O que você quer Erick?

-Nada. Nada mesmo, eu lhe vi e decidi vim aqui falar com você.

Apenas uma semanaOnde histórias criam vida. Descubra agora