Pior pesadelo(Leiam a N/A)

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N/A: Bom gente esse aqui deve ser o capítulo mais violento e pesado da fic inteira, eu acho. Eu não detalhei muito o ato do estupro em si até porque eu não conseguiria mesmo se quisesse. Se você achar que mesmo assim não se sente confortável para ler até o final, não leiam. O último paragrafo é o enredo pro próximo capítulo


Capítulo 5: Pior pesadelo

Emma on

Acordo cedo com Ava lambendo meu rosto, acho que um dos únicos motivos que me fazem sorrir ainda é a Ava, ela é como uma filha pra mim. Levanto e faço meus cuidados matinais e visto um vestido longo com mangas mas não me dou o trabalho de fazer alguma maquiagem para esconder meu rosto, até porquê o Sr.Jones já sabia sobre o que estava acontecendo. Desço sendo acompanhada por Ava e tomo apenas uma xícara de leite com uma barra de cereal, em nenhum momento vejo resquícios de Neal. E que continue assim. Acabo de comer, escovo os dentes e saio com Ava que tinha horário no pet shop.

Após deixar Ava fui á caminho do escritório de Killian, o trânsito estava péssimo pela avenida onde eu estava então decidi pegar um atalho e cheguei mais rápido do que esperava. O prédio no qual eu estava parada em frente era enorme, totalmente espelhado e tinha o nome "JONES" bem na entrada. Entrei e me identifiquei, a recepcionista disse que a sala se encontrava no último andar. Peguei o elevador e enquanto não chegava comecei a pensar se deveria mesmo fazer isso ou se deveria sair correndo o mais rápido possível pra longe daquele prédio e do Sr.Jones, sobre ele em si não sei quase nada além do que uma breve pesquisada na internet, veio de família de médicos, não fala com a família a anos, é um ótimo advogado e o menos importante mas que eu não deixei de pesquisar era se ele era casado, na verdade ele é solteiro, um ser humano daqueles solteiro. Me repreendo imediatamente ao pensar nele e ainda mais em seu estado civil, nós somos colegas e ele irá resolver uma causa pra mim. Apenas. Somente isso. Desperto dos meus pensamentos quando o elevador se abre dando de frente ao um guichê de informações, vou até a moça que sorrir gentilmente

-Com licença, eu gostaria de falar com o Sr.Jones -Falo quase esquecendo do Sr.

-Ah sim claro, um momento -Ela liga para o ramal de Killian o avisando da minha presença- Pode seguir direto e é a primeira porta a direita-Ela fala e sigo o caminho indicado não deixando de reparar o quão luxuoso e bonito era o prédio. Ele parecia ter bom gosto, digo, o arquiteto deve ter bom gosto, junto ao designer claro. Bato na porta antes de entrar

-Pode entrar- Escuto e adentro a sala que parecia uma zona, já já compete com a minha casa.

-Bom dia- Falo sentando em uma cadeira em frente a sua mesa e vejo que o meu rosto machucado já estava sendo analisado

---Bom dia, esse rosto machucado foi ele?- Ele me pergunta logo de cara, sabia que meu rosto não ia passar despercebido

-Sim.. ontem tivemos uma briga assim que cheguei em casa- Falo lembrando do escândalo que Neal fez ao chegar em casa e abaixo um pouco a cabeça.

-Entendo, a senhora poderia me contar a história de vocês e quando ele começou a se tornar agressivo?- Ele fala pegando o computador e ainda não levanto meu rosto o olhando.

-Eu e o Neal estamos juntos a 3 anos, na época em que nos conhecemos ele era dono de várias empresas que havia herdado dos pais, ele é filho único e por isso tudo ficou pra ele. Ele foi administrando no começo e não aceitava ajuda de ninguém e acabou falindo todas as empresas até que foram fechadas e ele perdeu tudo, inclusive a casa em que ele morava. Depois disso ele começou a morar comigo, por dois anos tudo foi tranquilo e normal, eu amava nosso relacionamento e mal tínhamos conflitos. Mas de alguns meses pra cá, Neal começou a beber muito e a deixar minha casa toda suja e pura a cachaça me deixando até desconfortável no ambiente onde eu deveria relaxar. A gente brigava e ele levantava a mão porém nunca batia. Dois dias atrás eu recebi meu primeiro tapa e os machucados no braço. Ontem foi um murro, ele me jogou no sótão e só depois me tirou de lá, arrombou a porta do meu quarto e pegou o telefone achando que eu tinha contado a alguém e me ameaçou caso eu contasse algo a alguém- Falo lembrando de todos os momentos felizes que tive ao lado de Neal e que agora a pessoa que eu tenho ao meu lado está mais para um psicopata do que meu namorado. Sinto algumas lágrimas descerem contra a minha vontade. Droga.

Keep FightingWhere stories live. Discover now