Eu sou a ponte que liga o horizonte de que você não ouviu falar. Eu sou a ponte eucarionte, vinda direto da fonte e ninguém eu vou deixar passar. Não se esconde pois com três moedas velhas poderá caminhar.
O peregrino tem sede de viajar. A ponte gosta de esperar. O final do dia repousar em suas pedras macias que as chama de lar.
Em sua mochila o peregrino alcançar as moedas para atravessar. A ponte é vacilante pois deixa o ar brisar. Com tonalidade petulante :
-Não vai me ajudar?
Passos rápidos e acelerados o peregrino à viajar. Intolerante com pensamento desgastante a ponte a murmurar.
-maldita hora que aqui meu corpo jaz.
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ponte
PoetryUma breve narrativa do inconsciente da bipolaridade e da aversão pelo ''próprio''.