Ele não era comum,
via na música um novo norte para se viajar.
E, como se não bastasse, dizia que quando as ouvia,
sentia-se pendurado de cabeça pra baixo no ar.
Ele não era fácil,
não era qualquer uma que o agradava,
seleto, discreto, secreto,
pegava os melhores sons, e para sempre os guardava.
Ele era um artista,
violão na mão,chapéu no chão, dedo nas cordas.
De forma única,sabia ser mais mais que um músico.
Ele era a música.