Prólogo

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Text: Primeira Pessoa.
Pov: Helena

   Eu caminhava pelas ruas de Hongdae, South Korea, à espera do táxi que chegaria dentro de quinze minutos, escorando-me em minha amiga que arrastei comigo para a balada, de modo que eu pudesse mantê-la em pé.
   Meu quadro de depressão havia se alterado, estava cada vez mais grave. Embora eu estivesse rodeada por pessoas, me sentia só, vazia.

   Cambaleando entre risos, olhou para mim, chamando minha atenção com sua voz amolecida. — Ei? — Deu pausa para uma respiração profunda que logo fora interrompida por gargalhadas. — Me conta como foi sua noite com os coreanos! Você sumiu... lá... — Continou a rir ao apontar para trás sinalizando a entrada da balada.

— Contarei assim que passar sua bebedeira, está bem? — Confesso que eu não estava tão sóbria assim, no entanto, ainda havia um pouco de noção sobre o que eu fizera, e meu corpo podia se sustentar sozinho, qual não era o caso de Marcela. Chateada, cruzou os braços para insistir que eu contasse.

   O táxi havia chego e então retornamos ao pequeno apartamento que dividiamos nessas férias.
   Adormecemos até anoitecer. Ainda era final de semana, e por que não retornarmos à balada? Optei por esta atividade novamente após acordá-la. Tomamos um banho após alimentarmos um pouco, em seguida nos produzimos da melhor forma possível.

   Acreditava que ela havia esquecido, afinal estava embriagada, todavia, tornou a reforçar sua pergunta assim que chegamos no balcão da balada para fazermos nosso pedido.

— Você ainda não me contou como foi sua noite ontem. Fui ao banheiro e quando voltei, não te encontrei mais... — Ela cutucava-me com o ombro para que eu definitivamente despejasse o que ela queria saber enquanto tomava a taça com Soju em sua mão direita e à levava para os lábios, assim bebendo um gole da cachaça que mais tinha gosto de maçã. Repeti suas ações.

Puxei memórias do ocorrido ao franzir minha testa, então iniciei em voz baixa próximo à ela por conta da música alta: — Eu transei com o Jean. — Marcela arqueeou a sobrancelha, como quem não soubesse quem ele era. — Jean Paul... — Continuei. Seu queixo de indignação parecia que caíria sobre o balcão de madeira.

— Não creio! — Bebeu mais um gole da bebida ao bater a taça no balcão. — Quero detalhes! — Afirmou entre risos.

— Credo, que constrangedor! — Não contive a gargalhada.

— Ué, você não era a garota do: No Shame? — Persistiu que eu narrasse. Sem resposta, apenas ri decidindo contar à ela cada detalhe.

Sex With Jean - No Shame Onde histórias criam vida. Descubra agora